tag:blogger.com,1999:blog-64355108732851008612024-03-13T09:55:54.675-03:00BrazilianBoyyZBlog sobre tudo que há de interessante no mundo GLS!
Aqui não fazemos distinção de Orientação Sexual!
São todos bem vindos para comentar e fazer sugestões!Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.comBlogger500125tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-89218131997743600582013-02-25T12:32:00.002-03:002013-02-25T12:32:48.433-03:00Estudante sai do armário durante cerimônia de premiação<br />
<div class="post-body entry-content" id="post-body-1585847631411051320" itemprop="description articleBody" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; position: relative; width: 610px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-TFyYYWj98qI/UQMJM-o50NI/AAAAAAAATAk/C0OryeFM3q4/s1600/jovem.jpg" imageanchor="1" style="color: #b87209; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-TFyYYWj98qI/UQMJM-o50NI/AAAAAAAATAk/C0OryeFM3q4/s1600/jovem.jpg" style="border: none; position: relative;" /></a></div>
<br /><strong>Publicado pelo </strong><a href="http://www.nossostons.com/2013/01/adolescente-sai-armario-colegio-eua.html" style="color: #b87209; text-decoration: none;"><strong>Nossos Tons</strong></a><br /><br /><div style="text-align: justify;">
Um adolescente gay saiu do armário na frente de professores, pais e uma multidão de centenas de colegas em sua escola nos EUA.</div>
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</div>
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Jacob Rudolph subiu ao palco de um colégio em Parsippany, Nova Jersey, para receber um prêmio de "ator de classe", mas resolveu aproveitar a ocasião e assumir-se como um "adolescente LGBT" durante seu discurso.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
No vídeo, postado abaixo, entre risos e aplausos Rudolph declara: "A maioria de vocês me vê todos os dias. Vocês me vêem fazendo o papel do 'hétero' Jacob, quando sou de fato LGBT. Eu sou como os milhões de outros adolescentes LGBT's que têm que agir todos os dias para evitar o assédio verbal e violência física, e eu não vou fazer mais isso. É hora de acabar com o ódio em nossa sociedade e aceitar as pessoas pelo que elas são, independentemente de sexo, raça, orientação ou qualquer outra coisa que possa estar segurando de volta o amor e a amizade."</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
"Sou o que sou e é assim que vou ser".</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
"Então, me leve, me deixe, ou me remova do seu caminho, porque eu sou o que sou, e é assim que eu vou agir de agora em diante."</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Rudolph é, então, ovacionado ao deixar o palco.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Foi o pai de Jacob quem gravou o vídeo, e escreveu na introdução: "Em seu discurso de aceitação, ele teve mais coragem do que qualquer coisa que já tentei em minha vida". Ele também escreveu pedindo o fim do bullying e da discriminação, para que outras pessoas não tenham mais de "agir como alguém que não são."</div>
<br /><br /><div style="text-align: center;">
<iframe frameborder="0" height="349" id="viddler-49182a5" mozallowfullscreen="true" src="http://www.viddler.com/embed/49182a5/?f=1&offset=0&autoplay=0&secret=44211736&disablebranding=0&view_secret=44211736" webkitallowfullscreen="true" width="545"></iframe><br /></div>
<div style="clear: both;">
</div>
</div>
<div class="post-footer" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 1.6; margin: 0.5em 0px;">
<div class="post-footer-line post-footer-line-1">
<br /></div>
</div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-25675664417239213832013-02-25T12:20:00.001-03:002013-02-25T12:20:31.626-03:00Pesquisa Nacional sobre o perfil do Público LGBT<br />
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Y2OHmplrf_c/USgO9pdpkLI/AAAAAAAATv4/pkjtfcn_-XM/s1600/pesquisa.jpg" imageanchor="1" style="color: #b87209; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Y2OHmplrf_c/USgO9pdpkLI/AAAAAAAATv4/pkjtfcn_-XM/s1600/pesquisa.jpg" style="border: none; position: relative;" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Este questionário tem o objetivo de levantar dados sobre o perfil do Público LGBT no Brasil. Os resultados serão utilizados no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Tiago Scalcon, estudante de Relações Públicas da Universidade Feevale, Novo Hamburgo - RS. Além disso, ele tem grande importância para este público, pois pode servir de base para grandes ações em prol dos LGBT's. Dados pessoais informados nesta pesquisa ficarão no anonimato, sendo apresentados a público apenas os dados gerais.</div>
<br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><strong style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;">Participe, clicando no link:</strong><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;"> </span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><a href="https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dGVldmxBVmRPOHNpbXRNVmNjdHBWSUE6MQ" style="background-color: white; color: #b87209; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-decoration: none;">https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dGVldmxBVmRPOHNpbXRNVmNjdHBWSUE6MQ</a><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" />Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-45314628798417073852013-02-25T12:19:00.001-03:002013-02-25T12:19:31.479-03:00Distrito Federal lidera agressões contra homossexuais<br />
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-s14S0mKtcJQ/USlCN40TJoI/AAAAAAAATwQ/20glOCgzGaA/s1600/brasilia+homofobia.jpg" imageanchor="1" style="color: #b87209; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-s14S0mKtcJQ/USlCN40TJoI/AAAAAAAATwQ/20glOCgzGaA/s1600/brasilia+homofobia.jpg" style="border: none; position: relative;" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong></strong> </div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong>Publicado pelo </strong><a href="http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2013/02/23/interna_cidadesdf,351109/distrito-federal-lidera-agressoes-contra-homossexuais.shtml" style="color: #b87209; text-decoration: none;"><strong>Correio Braziliense</strong></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Denúncias de violência recebidas por serviço da Presidência da República cresceram mais de 400% na capital federal</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
A intolerância contra os homossexuais está cada vez mais exposta. Assim como três mulheres revelaram terem sido agredidas em decorrência da orientação sexual nesta semana, outras centenas de pessoas denunciaram a violência motivada por preconceitos no DF. Mesmo com a falta de leis protetivas às vítimas e as subnotificações dos casos, o número de queixas feitas ao Disque Direitos Humanos, o Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos, da Presidência da República, aumentou em 2012. O serviço recebeu 236 comunicados de agressões no DF contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) no período.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
O total é cinco vezes maior do que o registrado em 2011, poucos meses após o serviço do governo federal ser inaugurado. Proporcionalmente à população, a capital é a unidade da Federação com a maior quantidade de denúncias de LGBT ao Disque 100. Foram 91,82 comunicados por grupo de 1 milhão de habitantes no ano passado. Em segundo lugar, aparece Mato Grosso, com 40,52 por 1 milhão. A maioria das vítimas alegou ter sofrido discriminação ou violência psicológica. Do total, 24 reclamaram de violência física.</div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-48884025577813491562013-02-25T12:18:00.003-03:002013-02-25T12:18:49.369-03:00<br />
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-dBqtFCD2hrY/USlFdYfT7JI/AAAAAAAATwg/ANUujHbBv68/s1600/igreja.jpg" imageanchor="1" style="color: #b87209; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-dBqtFCD2hrY/USlFdYfT7JI/AAAAAAAATwg/ANUujHbBv68/s1600/igreja.jpg" style="border: none; position: relative;" /></a></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong>Publicado pelo </strong><a href="http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/02/vaticano-rebate-calunias-sobre-lobby-gay.html" style="color: #b87209; text-decoration: none;"><strong>G1</strong></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
O porta-voz do Vaticano rebateu neste sábado "a desinformação e, inclusive, as calúnias", sobre possíveis intrigas na cúpula da Santa Sé e a existência do chamado "lobby gay" publicadas na imprensa.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
"Há quem tenta aproveitar o movimento de surpresa e desorientação, após o anúncio de que o Papa Bento XVI abandonará seu cargo, para semear a confusão e desprestigiar a Igreja", declarou Federico Lombardi, em uma entrevista a Rádio Vaticano.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
"Aqueles que apenas pensam em dinheiro, sexo e poder, e estão acostumados a ver as diversas realidades com estes critérios, não são capazes de ver outra coisa, nem sequer na Igreja, porque seu olhar não sabe dirigir-se para cima ou descer com profundidade nas motivações espirituais da existência", completou.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Uma série de revelações sobre uma trama de corrupção, sexo e tráfico de influências no Vaticano, publicadas esta semana pela imprensa italiana, ofusca o conclave para a eleição de um novo Papa.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
As denúncias, publicadas pelo jornal La Repubblica e a revista Panorama, afirmam que o Papa decidiu abandonar o cargo depois de receber um relatório secreto de 300 páginas, elaborado por três cardeais veteranos e considerados inatacáveis.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
No documento são descritas as lutas internas pelo poder e o dinheiro, assim como o sistema de "chantagens" internas baseadas nas fraquezas sexuais, o chamado "lobby gay" do Vaticano.</div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-85643006617787095132013-02-25T12:18:00.001-03:002013-02-25T12:18:04.423-03:00EUA podem revogar lei que proíbe união homossexual<br />
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-lGWnjrbBmRA/USlG_jj3wGI/AAAAAAAATwo/2BxWwc-somo/s1600/yes+we+can.jpg" imageanchor="1" style="color: #b87209; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-lGWnjrbBmRA/USlG_jj3wGI/AAAAAAAATwo/2BxWwc-somo/s1600/yes+we+can.jpg" style="border: none; position: relative;" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong></strong> </div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong>Publicado pelo </strong><a href="http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,eua-podem-revogar-lei-que-proibe-uniao-homossexual,1000542,0.htm" style="color: #b87209; text-decoration: none;"><strong>Estadão</strong></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
A administração do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu formalmente à Suprema Corte do país para declarar a inconstitucionalidade de uma lei de 1996 que define o casamento como sendo exclusivamente a união entre um homem e uma mulher. No mês que vem, os nove juízes da corte vão revisar a possível revogação da Lei de Defesa do Matrimônio, ou Doma, como é chamada no país, que proíbe o casamento entre homossexuais.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Segundo relatório enviado pelo governo à Suprema Corte, a lei "viola a garantia constitucional de proteção igualitária" e "nega a dezenas de milhares de casais homossexuais, que estão legalmente casados sob leis estatais, uma série de importantes benefícios federais que são disponibilizados para casais de sexos diferentes".</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
A decisão do governo de desafiar a lei Doma não é surpreendente, uma vez que Obama já sinalizou em diversas ocasiões ser favorável ao casamento gay. As informações são da Dow Jones.</div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-76778481830509611162013-02-25T12:17:00.001-03:002013-02-25T12:17:18.709-03:00Documentário acompanha vida LGBT nas favelas do Rio<br />
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-0mmBKvEaTGg/USqXrdJD56I/AAAAAAAATxA/p2XJ9Q8Sr3I/s1600/favela+gay.jpg" imageanchor="1" style="color: #b87209; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-0mmBKvEaTGg/USqXrdJD56I/AAAAAAAATxA/p2XJ9Q8Sr3I/s1600/favela+gay.jpg" style="border: none; position: relative;" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong></strong> </div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong>Publicado pelo </strong><a href="http://oglobo.globo.com/cultura/documentario-acompanha-vida-da-comunidade-glbt-nas-favelas-do-rio-7518649" style="color: #b87209; text-decoration: none;"><strong>O Globo</strong></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
O cineasta Rodrigo Felha estava filmando o tradicional jogo de queimado organizado pela MC Tati Quebra Barraco, em 2008, na Cidade de Deus, quando percebeu que, apesar de a brincadeira ser extremamente feminina, era a turma gay que chamava a atenção e fazia a diferença, dando graça e humor às partidas. Foi ali que surgiu a ideia de filmar “Favela gay”, um documentário que acompanha a rotina e as dificuldades de nove pessoas em assumir a homossexualidade nas comunidades de Vidigal, Rocinha, Complexo da Maré, Alemão, Andaraí, Rio das Pedras e Cidade de Deus.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Com produção de Cacá Diegues e Renata de Almeida Magalhães, que também apoiaram as duas incursões anteriores de Rodrigo no cinema (em “5xFavela — Agora por nós mesmos”, de 2010, e “5xPacificação”, de 2012), o filme vai ser exibido, no segundo semestre, no Canal Brasil.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong>Fora da militância</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Kh_vxWRUzBA/USqX0klL1iI/AAAAAAAATxI/W_lNvysDstM/s1600/favela+gay1.jpg" imageanchor="1" style="color: #b87209; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Kh_vxWRUzBA/USqX0klL1iI/AAAAAAAATxI/W_lNvysDstM/s1600/favela+gay1.jpg" style="border: none; position: relative;" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Além de a abordagem ser inédita — investigar como é a vida da comunidade gay nas favelas do Rio — “Favela Brasil” é um dos poucos filmes sobre a cultura homossexual feitos e pensados por um hétero.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
— Não ser uma voz militante traz uma outra sensibilidade ao filme. Fiz várias descobertas durante a pesquisa, principalmente a de que existem mais gays do que nós percebemos, e nem todos seguem estereótipos de comportamento ou são visivelmente gays — conta Rodrigo.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
A equipe vai trabalhar durante o carnaval acompanhando um dos personagens na Sapucaí: Carlinhos Borges, coreógrafo do Salgueiro. Bailarino desde os 14 anos, ele teve que esconder a orientação, durante um bom tempo por medo do tráfico, ao qual sua família estava relacionada. Outro personagem bem-sucedido é Jackie Brown, atriz do Nós do Morro e MC de um grupo de rap. Ela mostra a rotina ao lado da parceira Dejanete, no Vidigal.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
No Complexo do Alemão, o presidente da Associação de Moradores é o Sombra, ex-travesti que, agora, tem uma figura supermasculina e comanda bailes funk com sua equipe de som. Já a travesti Rafaella emocionou a equipe, em Rio das Pedras, ao mostrar como tem conquistado a família, evangélica e tradicional, cursando faculdade de Biblioteconomia, na UFF, para vir a sustentar o núcleo familiar.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
— O filme mostra como o mercado de trabalho recebe os travestis, oferecendo como opções salões de cabeleireiro e a prostituição. Rafaella, por exemplo, namora um homem e frequenta os churrascos e reuniões da família dele sem revelar a sua real condição. Apesar de toda a emoção que vem destes depoimentos, o filme também é muito divertido — garante o diretor, que diz ter percebido, nas comunidades pesquisadas, o aumento de meninas lésbicas e adolescentes que têm saído do armário, cada vez mais cedo, diante de uma comunidade não tão violenta pós-UPPs.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong>Sem guetos</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Diferentemente da Zona Sul, onde a comunidade gay tem faixas bem delimitadas na areia da praia e bares e points específicos para frequentar, Rodrigo disse ter encontrado nas favelas uma comunidade gay bem inserida no convívio social, onde todos se misturam sem problemas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
— Apenas em Rio das Pedras encontramos o Energy Pub, que é frequentado pela turma LGBT, inclusive com casais trocando carinhos e manifestando afeto na calçada do bar.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Na área da militância, o filme acompanhou Gilmar dos Santos, presidente da ONG Conexão G, da Maré, que comanda o projeto “Aids e pobreza”, para minimizar a incidência de casos de HIV na comunidade e em outras favelas do Rio.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Outro personagem de destaque é a transexual Martinha, que organizou a primeira parada gay da Rocinha.</div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-37315471649346651902013-02-25T12:16:00.000-03:002013-02-25T12:16:19.116-03:00Presidente do Equador pede desculpas à comunidade LGBT<br />
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-0lR-eihEPTc/USqcjG83MlI/AAAAAAAATxQ/W-4WDtzYRbY/s1600/rafael-correa_1798.jpg" imageanchor="1" style="color: #b87209; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-0lR-eihEPTc/USqcjG83MlI/AAAAAAAATxQ/W-4WDtzYRbY/s1600/rafael-correa_1798.jpg" style="border: none; position: relative;" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong>Publicado pelo </strong><a href="http://paroutudo.com/2013/02/22/presidente-do-equador-pede-desculpas-aos-gays-e-elogia-militancia-lgbt/" style="color: #b87209; text-decoration: none;"><strong>Parou Tudo</strong></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Reeleito presidente do Equador no domingo, 17, Rafael Correa se desculpou por comentários sobre homossexuais no passado e elogiou a militância LGBT.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Na página do jornal local “El Comercio” no Facebook, Correa bateu boca, no ano passado, com um usuário e o chamou de “veado”.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
“Mais uma vez eu gostaria de expressar as minhas desculpas a esses grupos LGBT por algumas palavras que me escaparam. Cada um de nós nasceu e cresceu com estereótipos e estigmas e nós temos que lutar contra este tipo de, digamos, deformidade educacional. Mas o nosso compromisso é defender a igualdade a todos”, afirmou o presidente.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Correa acrescentou: “Fui lembrado disto pelo líder de um grupo LGBT que eu admiro muito, uns dias atrás. Você precisa de muita coragem para liderar este tipo de movimento. Vamos oferecer-lhes todo o nosso apoio e – a título pessoal – eu ofereço o meu respeito total, esforço e compromisso de eliminar todas as formas de discriminação no país”.</div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-11375321521174145322013-02-22T14:28:00.002-03:002013-02-22T14:28:25.918-03:00HBO prepara série gay<br />
<div style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tem algum fã de "Queer as Folk" ai?</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://as7cores.files.wordpress.com/2011/07/queer_as_folk01zzzzzzz.jpg" imageanchor="1" style="color: #9dc6dc; margin-left: 1em; margin-right: 1em; outline: none medium; text-decoration: none;"><img border="0" height="240" src="http://as7cores.files.wordpress.com/2011/07/queer_as_folk01zzzzzzz.jpg" style="-webkit-transition: 0.5s; background-attachment: scroll; background-color: white; background-image: none; background-position: 0px 0px; background-repeat: repeat repeat; border-bottom-left-radius: 10px; border-bottom-right-radius: 10px; border-top-left-radius: 10px; border-top-right-radius: 10px; border: 1px solid rgb(217, 217, 217); padding: 6px;" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Essa série fez muito sucesso de 2000 a 2005, com cinco temporadas e 83 episódios e ainda pode ser vista e revista diversas vezes através do YouTube.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Agora os fãs saudosos da série já podem comemorar, a HBO vai produzir um seriado sobre um grupo de amigos gays, nos moldes </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">de “Queer as Folk”</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A ação se passa na cidade na cidade de São Francisco, na Califórnia, e vai acompanhar a vida de amigos homossexuais com 30 e poucos anos.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De acordo com o The Hollywood Reporter, o protagonista será Jonathan Groff, das séries “Glee” e Boss”, e namorado do ator Zachary Quinto.</span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ-rtTJbaHDDe41RGWXvK3qvoI7CTpjqLTfVq5m4Q957klhnDBWAg" imageanchor="1" style="color: #9dc6dc; margin-left: 1em; margin-right: 1em; outline: none medium; text-decoration: none;"><img border="0" height="320" src="https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ-rtTJbaHDDe41RGWXvK3qvoI7CTpjqLTfVq5m4Q957klhnDBWAg" style="-webkit-transition: 0.5s; background-attachment: scroll; background-color: white; background-image: none; background-position: 0px 0px; background-repeat: repeat repeat; border-bottom-left-radius: 10px; border-bottom-right-radius: 10px; border-top-left-radius: 10px; border-top-right-radius: 10px; border: 1px solid rgb(217, 217, 217); padding: 6px;" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Groff será Patrick, um desenvolvedor de videogames de sucesso, mas que não leva muito jeito para os relacionamentos. Já Frankie Alvazez interpreta Augustin, melhor amigo de Patrick, um assistente de arte que terá problemas com o seu namorado.</span></div>
<div style="font-size: 15px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 20px; text-align: justify;">
<div style="background-color: white; font-family: verdana; font-size: 15px; line-height: normal; margin-bottom: 18px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Além de abordar detalhes da vida pessoal dos personagens, trará à tona detalhes e curiosidades presentes na cena gay americana. Outros dramas, como o casamento e adoção também serão abordados.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: verdana; font-size: 15px; line-height: normal; margin-bottom: 18px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ainda não há data de estreia, mas já estamos ansiosos para conhecer o restante do elenco!</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: verdana; font-size: 15px; line-height: normal; margin-bottom: 18px; padding: 0px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Só para matar as saudades de Brian Kinney e cia., veja o trailer da primeira temporada da versão americana de <em>Queer as Folk</em>:</span></div>
<div style="background-color: #f6f6cc; font-family: UniversLT-Light, Arial, Helvetica; font-size: 14px; line-height: normal; margin-bottom: 18px; padding: 0px; text-align: start;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="413" src="http://www.youtube.com/embed/sJ6N0918EIQ" style="max-width: 540px;" width="550"></iframe></div>
<div>
<br /></div>
</div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-32357497907635199212013-02-20T23:59:00.003-03:002013-02-20T23:59:46.840-03:00Produtor musical Clive Davis revela ser bissexual em novo livro<br />
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/--mjVS6R5Blc/USQLYgDiDUI/AAAAAAAATsc/c6IHxGshYac/s1600/produtor.jpg" imageanchor="1" style="color: #b87209; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: initial;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/--mjVS6R5Blc/USQLYgDiDUI/AAAAAAAATsc/c6IHxGshYac/s1600/produtor.jpg" style="border: none; position: relative;" /></a></div>
<strong style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;"></strong><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><strong style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;">Publicado pelo </strong><a href="http://g1.globo.com/musica/noticia/2013/02/produtor-musical-clive-davis-revela-ser-bissexual-em-novo-livro.html" style="background-color: white; color: #b87209; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-decoration: initial;"><strong>G1</strong></a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;"> </span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
O produtor Clive Davis, que trabalhou com nomes como Bruce Springsteen, Whitney Houston e Aretha Franklin, afirma ser bissexual em seu novo livro, "Soundtrack of my life", detalhando relacionamentos com homens e mulheres nas últimas duas décadas de sua vida. As informações são do site da revista "Rolling Stone".</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Davis, que nunca havia falado sobre sua vida sexual anteriormente, fala no livro a respeito da relação com um homem "na era do Studio 54", popular casa noturna que existiu em Nova York entre o final dos anos 70 e o início dos anos 80. "Nessa noite, após absorver uma quantidade suficiente de álcool, estava aberto para responder suas propostas sexuais". Ele afirma que até então só havia ficado com mulheres e que, ficar com um homem, foi um "alívio bem-vindo".</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
O empresário musical diz que se separou de sua segunda mulher em 1985 após um "período de auto-análise e busca da alma" para ter relacionamentos simultâneos com duas mulheres e um homem. Nos anos 1990, conta que manteve um "relacionamento monogâmico" com um médico que terminou em 2004.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Clive Davis, de 80 anos, está entre os mais respeitados produtores musicais dos Estados Unidos, tendo participado ativamente da carreira de nomes como Aretha Franklin, Rod Stewart, Alicia Keys, Barry Manilow e Christina Aguilera, além de ter descoberto a cantora Whitney Houston aos 11 anos. Não por acaso, o livro "Soundtrack of my life" – que cobre o período de seu carreira após 1975 – tem um capítulo inteiro dedicado à artista que morreu em fevereiro de 2012. Ele já havia lançado outro livro, "Clive: Inside the record business", de 1975.</div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-26801557742285960412013-02-20T23:59:00.001-03:002013-02-20T23:59:20.144-03:00Aluna da UnB é agredida por homofóbico no estacionamento da universidade<br />
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-jIkfsLPP6Rk/USQOh7J3rOI/AAAAAAAATtA/HykpXLV-OBs/s1600/unb.jpg" imageanchor="1" style="color: #b87209; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: initial;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-jIkfsLPP6Rk/USQOh7J3rOI/AAAAAAAATtA/HykpXLV-OBs/s1600/unb.jpg" style="border: none; position: relative;" /></a></div>
<strong style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;"></strong><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><strong style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;">Publicado pelo </strong><a href="http://noticias.r7.com/distrito-federal/noticias/estudante-da-unb-e-agredida-vitima-de-homofobia-20130219.html" style="background-color: white; color: #b87209; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-decoration: initial;"><strong>R7</strong></a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;"> </span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Uma estudante da UnB (Universidade de Brasília) foi agredida na tarde desta segunda-feira (18) vítima de homofobia. Em depoimento à polícia, a jovem, que cursa agronomia, relatou que enquanto apanhava do agressor o homem a chamava de "lésbica nojenta".</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
A família informou à polícia que tudo aconteceu no estacionamento da universidade, quando a jovem ia em direção ao carro por volta das 17h. Ela teria sido abordada e empurrada por um homem, com idade entre 18 e 22 anos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Por conta do empurrão, a vítima caiu no chão e o agressor aproveitou a situação para chutar e dar socos, enquanto a chamava de "lésbica nojenta". A moça conseguiu escapar ao aproveitar um breve momento de descuido do agressor.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
A universitária precisou ser levada ao hospital antes de ir à 2ª DP (Asa Norte) registrar a ocorrência. Ela teve a perna e o braço enfaixados e tem medo de voltar às aulas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Em nota, a Polícia Civil do DF informou que por enquanto não se pronunciará sobre o caso. A UnB também disse que não poderá dar declarações por falta de conhecimento do ocorrido.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
No início do mês de janeiro de 2013, estudantes da UnB encontraram uma pichação com mensagens homofóbicas na porta do CA (Centro Acadêmico) de Direito da instituição. Membros da Gestão do CA foram se reunir no local no início do dia para discutir sobre um evento e encontraram mensagens pejorativas como "Ñ aos gays" e "Quem gosta de dar, gostar de apanhar" espalhadas pelas paredes e portas do espaço.</div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-3198001287956581242013-02-20T23:58:00.001-03:002013-02-20T23:58:31.032-03:00Discurso de Marina Silva afasta apoio gay ao seu novo partido<br />
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-BdeMx4xjzUk/USQSq9hZL1I/AAAAAAAATtY/BuWcX1FA3uQ/s1600/marina.jpg" imageanchor="1" style="color: #b87209; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: initial;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-BdeMx4xjzUk/USQSq9hZL1I/AAAAAAAATtY/BuWcX1FA3uQ/s1600/marina.jpg" style="border: none; position: relative;" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong></strong> </div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong></strong> </div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong>Publicado no </strong><a href="http://www.genizahvirtual.com/2013/02/discurso-de-marina-silva-repele-apoio.html" style="color: #b87209; text-decoration: initial;"><strong>Genizah Virtual</strong></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Mal começou a ser criado e o movimento da ex-ministra Marina Silva, que lançou neste sábado o embrião do partido Rede Sustentabilidade, afastou as chances de ter o apoio do político que é a principal voz do Congresso na defesa dos direitos do grupo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Pelo Twitter, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) declarou neste sábado: "acabou meu diálogo com o movimento dela".</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
O rompimento se deve a uma sugestão da ex-presidenciável de realizar um plebiscito no País a fim de decidir o direito do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Quando soube da ideia, Jean Wyllys questionou Marina "se ela bancaria um sobre isenção fiscal das igrejas. Ela disse que não, e aí acabou meu diálogo com o movimento dela", conta o deputado.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Ainda pelo microblog, Jean Wyllys protestou: "'Nova política' querendo submeter direitos de minorias a 'plebiscitos' e 'referendos' não é nova política: é o velho conservadorismo!". Em seguida, retuitou a mensagem do jornalista argentino e ativista do movimento LGBT Bruno Bimbi, que dizia: "Vamos fazer plebiscito sobre os direitos dos negros? E sobre os direitos dos judeus? Marina atrasa um século!".</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong>Em cima do muro</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
O partido de Marina já nasceu evitando tomar posições. No evento deste sábado, em Brasília, com a presença de mais de mil pessoas, entre políticos, intelectuais e líderes de movimentos sociais, a ex-senadora declarou, sem pestanejar, que a legenda não deverá ser "nem oposição, nem situação" ao governo de Dilma Rousseff. "Nem posição nem situação, nós precisamos de pessoas que tenham posição. Se Dilma fizer algo bom para o país, nossa posição será favorável. Se estiver contra o Código Florestal, nossa posição é contrária", disse. "Parece ingênuo, mas não tem nada de ingenuidade", acrescentou.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Ao sugerir um plebiscito para garantir o direito do casamento civil igualitário, ela também deixa de tomar uma posição, delegando essa tarefa para a população brasileira. Até mesmo sobre a chance de se candidatar novamente à Presidência da República em 2014, ela deixou as portas abertas, não respondendo nem que sim, nem que não, mas afirmando que é uma "possibilidade". Uma das principais ênfases de sua fala foi dizer que o foco do novo partido não é a eleição do ano que vem. "E quem acredita nela?", provoca Jean Wyllys.</div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-19324968197145895692013-02-20T23:57:00.003-03:002013-02-20T23:57:51.429-03:00Filme sobre padre homossexual é o grande vencedor do Festival de Cinema Gay de Berlim<br />
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-dOXVytmQrE8/USQWDeGGuRI/AAAAAAAATtw/8Pk0cz-Terw/s1600/padre+homossexual.jpg" imageanchor="1" style="color: #b87209; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: initial;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-dOXVytmQrE8/USQWDeGGuRI/AAAAAAAATtw/8Pk0cz-Terw/s1600/padre+homossexual.jpg" style="border: none; position: relative;" /></a></div>
<strong style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;"></strong><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><strong style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;">Publicado pelo </strong><a href="http://acapa.virgula.uol.com.br/cultura/filme-sobre-padre-homossexual-e-o-grande-vencendor-do-festival-de-cinema-gay-de-berlim/3/9/21586" style="background-color: white; color: #b87209; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-decoration: initial;"><strong>A Capa</strong></a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;"> </span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;">O filme polonês "W Imie.. (Em Nome De)" ganhou o Teddy Awards de melhor filme gay do Festival Internacional de Cinema de Berlim. </span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
O longa traz a história de um padre católico em conflito com a sua sexualidade. O filme, dirigido por Malgoska Szumowska, traz fortes interpretações de Andrzej Chyr no papel do padre e Kosciukiewicz Mateusz, como seu jovem e atraente affair.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/DMyS9c1-N9k" width="560"></iframe></div>
<br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Há mais de 25 anos que o Teddy Awards elege os melhres filmes LGBT do Festival de Berlim. Nesse ano, mais de 20 filmes de todo o mundo foram exibidos, incluindo o "Interior. Leather Bar", do ator e diretor James Franco.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
O Teddy de Melhor Documentário foi para Bambi, do diretor Sébastien Lifshitz. O filme faz um retrato da trans Marie-Pierre Pruvot, nascida na Argélia e hoje com 77 anos. Marie é conhecida como Bambi na noite parisiense.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
O prêmio de Melhor Curta-Metragem foi para outro filme trans, do diretor sueco Victor Lindgren. "Ta av mig" (Dispa-Me) mostra um encontro pós-bar entre uma recém-trans (Jana Bringlöv Ekspong) e um homem curioso (Björn Elgerd).</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Um Teddy Award adicional foi dado ao projeto sul-africano "STEPS for the Future", que arrecada dinheiro para aumentar a conscientização em torno do preconceito com o HIV.</div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-33865737609095398662013-02-20T23:57:00.001-03:002013-02-20T23:57:13.165-03:00Transexuais exigem poder usar saias em universidades tailandesas<br />
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-CoEeAkOzdvw/USVB1bUI3aI/AAAAAAAATuI/XAMQOkcMa-Q/s1600/saias.jpg" imageanchor="1" style="color: #b87209; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: initial;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-CoEeAkOzdvw/USVB1bUI3aI/AAAAAAAATuI/XAMQOkcMa-Q/s1600/saias.jpg" style="border: none; position: relative;" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong></strong> </div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong>Publicado pelo </strong><a href="http://noticias.terra.com.br/educacao/transexuais-exigem-poder-usar-saias-em-universidades-tailandesas,b120e5515f1fc310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html" style="color: #b87209; text-decoration: initial;"><strong>Terra</strong></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
A revolução pela igualdade de gênero abre passagem nas universidades tailandesas pelas mãos de estudantes lésbicas e transexuais que exigem poder escolher entre calças ou saias como complemento do uniforme regular.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
O embrião desta rebelião surgiu na Universidade de Thammasat, em Bangcoc, quando um grupo de estudantes transexuais com uma excelente trajetória acadêmica ameaçou boicotar a cerimônia de graduação se a junta reitora os obrigasse a subir no palanque para receber o diploma de licenciatura vestidos com o uniforme universitário masculino, ou seja, com calças pretas e blusa branca.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
A solidariedade da quase totalidade dos alunos com o grupo de estudantes transexuais agravou o problema da universidade, que tinha organizado uma cerimônia de graduação com toda a pompa estabelecida pelo protocolo quando esta é presidida pelo herdeiro do trono, o príncipe Maha Vajiralongkorn, ou qualquer outro membro da família real tailandesa.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Não está claro se o centro universitário, considerado um dos melhores do país, entendeu que se tratava de um inegável direito dos estudantes transexuais ou se quis evitar um desprezo ao príncipe, que já tinha aberto espaço em sua agenda para participar da cerimônia.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
De qualquer forma, a universidade solicitou uma autorização à Comissão de Ensino e ao Escritório da Casa Real para que aqueles jovens pudessem comparecer à cerimônia usando saia em vez de calças.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Após conceder permissão à universidade para dar liberdade aos seus estudantes de escolher entre um uniforme ou outro, as autoridades educativas se apressaram em afirmar que aquele era um caso especial e que não significava que seria aplicado automaticamente no resto dos centros universitários da Tailândia.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Com contundência, Pirom Kamolratanakul, reitor da universidade nacional de Chulalongkorn, garantiu que enquanto estivesse à frente desta instituição docente, considerada a de maior reputação, não permitiria aos estudantes inscritos no registro oficial como homens vestir saia e que o mesmo valeria para o caso das calças para aquelas alunas inscritas como mulheres. "Aqui se respeita a tradição", disse o reitor à imprensa local.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
A obrigatoriedade do uso de uniforme específico nas universidades e escolas do país, seguindo o ditado estético das autoridades educativas, perdura desde a década de 1940 e foi introduzida pelo ditador da época, o marechal Plaek Pibulsonggram.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
A normativa diz que o descumprimento da obrigação do uso do uniforme dentro do centro pode resultar em expulsão e inclusive impedir a admissão em outros centros do país.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
O exemplo do ocorrido no último mês de agosto na Universidade de Thammasat serviu para difundir a ideia de luta pela igualdade de gênero entre as comunidades de pessoas transexuais e lésbicas de famílias tailandesas com recursos econômicos e a possibilidade de cursar estudos universitários em centros públicos e privados.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Dezenas de estudantes homossexuais da Universidade de Suan Sananda Rajabhat empreenderam nesta semana uma campanha de protestos com a finalidade de exigir igualdade de direitos para todos os gêneros.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
As estudantes lésbicas desta universidade denunciam que no centro não são respeitados seus direitos básicos ao obrigá-las a comparecer às aulas vestidas com saia quando já têm o aspecto de homem, enquanto os transexuais têm autorização para escolher entre o uniforme masculino ou feminino.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
"Eu só visto a saia após entrar na universidade e antes de sair coloco minhas calças. O que há de errado em vestir o uniforme de menino quando já pareço um menino?", questionou Jinda Pigulgaew, estudante do terceiro ano de magistério.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Na Tailândia, os transexuais são bastante visíveis na sociedade, tanto na mais cotidiana como na do espetáculo, embora seus direitos não sejam reconhecidos. Apesar de não ser permitido mudar de sexo legalmente, estima-se que centenas fazem isso a cada ano nas clínicas do país em que não é necessário completar antes os trâmites burocráticos exigidos em outras nações.</div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-35313544041946092612013-02-20T23:56:00.003-03:002013-02-20T23:56:22.870-03:00Azealia Banks diz que sua suposta homofobia foi criada pela mídia<br />
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-niH0fBZJGug/USVGBiRZPBI/AAAAAAAATug/vW3q5X6YQ6M/s1600/azealia-banks.jpg" imageanchor="1" style="color: #b87209; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: initial;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-niH0fBZJGug/USVGBiRZPBI/AAAAAAAATug/vW3q5X6YQ6M/s1600/azealia-banks.jpg" style="border: none; position: relative;" /></a></div>
<strong style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;"></strong><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><strong style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;">Publicado pelo </strong><a href="http://paroutudo.com/2013/02/20/azealia-banks-diz-que-sua-aparente-homofobia-foi-criada-pela-midia/" style="background-color: white; color: #b87209; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-decoration: initial;"><strong>ParouTudo</strong></a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;"> </span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
A rapper Azealia Banks se envolveu em uma polêmica com a comunidade gay, incluindo a Glaad (Aliança Contra a Difamação de Gays e Lésbicas) esta semana. Tudo começou quando o blogueiro Perez Hilton a provocou no Twitter e ela o chamou de “faggot” (veado).</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Inúmeros usuários da rede social se revoltaram contra Azealia pedindo a ela que não use mais o termo, considerado ofensivo aos homossexuais. De certa forma, ele tem a mesma conotação negativa que “nigger” (criolo) para se dirigir a um negro.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Em entrevista ao site australiano “The Music”, a rapper disse, em meio a palavrões, que a comunidade gay tem mais com o que se preocupar do que com uma simples palavra.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Ela reafirma que é bissexual e que sua aparente homofobia foi criada pela mídia. “Eu tenho relações sexuais com homens e mulheres. Você quer que eu tire uma foto minha lambendo a porra de uma xoxota? Essa porra não faz o menor sentido”.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Em janeiro, Azealia já havia usado o termo “faggot” em outra discussão e recebeu respostas da Glaad e do vocalista do Scissor Sisters, Jake Shears. O que muitos ativistas e pessoas conscientes advogam é que a cada vez que a palavra é usada, ela dá mais força aos homofóbicos.</div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-63953977984778511612013-02-20T23:56:00.001-03:002013-02-20T23:56:16.262-03:00Azealia Banks diz que sua suposta homofobia foi criada pela mídia<br />
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-niH0fBZJGug/USVGBiRZPBI/AAAAAAAATug/vW3q5X6YQ6M/s1600/azealia-banks.jpg" imageanchor="1" style="color: #b87209; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: initial;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-niH0fBZJGug/USVGBiRZPBI/AAAAAAAATug/vW3q5X6YQ6M/s1600/azealia-banks.jpg" style="border: none; position: relative;" /></a></div>
<strong style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;"></strong><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><strong style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;">Publicado pelo </strong><a href="http://paroutudo.com/2013/02/20/azealia-banks-diz-que-sua-aparente-homofobia-foi-criada-pela-midia/" style="background-color: white; color: #b87209; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-decoration: initial;"><strong>ParouTudo</strong></a><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;"> </span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
A rapper Azealia Banks se envolveu em uma polêmica com a comunidade gay, incluindo a Glaad (Aliança Contra a Difamação de Gays e Lésbicas) esta semana. Tudo começou quando o blogueiro Perez Hilton a provocou no Twitter e ela o chamou de “faggot” (veado).</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Inúmeros usuários da rede social se revoltaram contra Azealia pedindo a ela que não use mais o termo, considerado ofensivo aos homossexuais. De certa forma, ele tem a mesma conotação negativa que “nigger” (criolo) para se dirigir a um negro.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Em entrevista ao site australiano “The Music”, a rapper disse, em meio a palavrões, que a comunidade gay tem mais com o que se preocupar do que com uma simples palavra.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Ela reafirma que é bissexual e que sua aparente homofobia foi criada pela mídia. “Eu tenho relações sexuais com homens e mulheres. Você quer que eu tire uma foto minha lambendo a porra de uma xoxota? Essa porra não faz o menor sentido”.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Em janeiro, Azealia já havia usado o termo “faggot” em outra discussão e recebeu respostas da Glaad e do vocalista do Scissor Sisters, Jake Shears. O que muitos ativistas e pessoas conscientes advogam é que a cada vez que a palavra é usada, ela dá mais força aos homofóbicos.</div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-75304611419417714272013-02-20T23:54:00.001-03:002013-02-20T23:54:45.893-03:00A nova geração gay nas universidades dos EUA<br />
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-XjRSz-DxMzE/USVKMTAtW8I/AAAAAAAATu4/Xzgyp3p083I/s1600/LGBTQIA.jpg" imageanchor="1" style="color: #b87209; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: initial;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-XjRSz-DxMzE/USVKMTAtW8I/AAAAAAAATu4/Xzgyp3p083I/s1600/LGBTQIA.jpg" style="border: none; position: relative;" /></a></div>
<strong style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;"></strong><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><strong style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;"></strong><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><strong style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;">Publicado pela </strong><a href="http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/1231466-a-nova-geracao-gay-nas-universidades-dos-eua.shtml" style="background-color: white; color: #b87209; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-decoration: initial;"><strong>Folha</strong></a><strong style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;"> </strong><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><strong style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;">Por Michael Schulman, do New York Times </strong><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><strong style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;">Tradução de Clara Allain</strong><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;"> </span><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Após a luta por direitos civis nos anos 60 e o desbunde dos 70, chega à maioridade geração que busca se afirmar com designações o mais abrangentes possível. Agênero, bigênero e intersexos estão entre as denominações abrigadas sob a nova sigla LGBTQIA, que já ganha espaço oficial em universidades dos Estados Unidos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Em março do ano passado, Stephen Ira, aluno do Sarah Lawrence College, postou um vídeo no site We Happy Trans, que divulga "visões positivas" sobre a condição dos transgêneros. No vertiginoso monólogo, um descabelado Stephen, em seu quarto na residência universitária, declarou-se "bicha, guerreiro nerd, escritor, artista e um cara que está precisando cortar o cabelo" e discursou sobre tudo, de seus ícones de estilo (Truman Capote e "qualquer pessoa de identificação masculina que use meia três-quartos ou cinta-liga") a sua zebra de brinquedo.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/gnZ1pcQIqkQ" width="560"></iframe><br /></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Stephen, cujo nome de batismo é Kathlyn, é o filho de 21 anos de Warren Beatty e Annette Bening, e por isso o vídeo tornou-se viral e foi visto quase meio milhão de vezes. Mas só por isso. Com sua eloquência livre, movida a adrenalina, mais parecia um grito da nova geração de ativistas de gênero pós-gays, dos quais Stephen representa um raro rosto público.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Stephen e seus pares vêm forjando uma identidade política que volta e meia destoa da cultura gay do "mainstream". Se o movimento gay hoje parece ter como foco o casamento gay, a geração de Stephen busca algo mais radical: virar de ponta-cabeça os papéis e superar o binômio macho/fêmea. A questão não é quem eles amam, mas quem são --ou seja, sua identidade, diferente da mera orientação sexual.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Mas que nome dar ao movimento? Se já se usou "gays e lésbicas" para agrupar diversas minorias sexuais --e, mais recentemente, a sigla LGBT, para incluir os bissexuais e transgêneros--, a nova vanguarda quer uma abreviação abrangente. "Os jovens de hoje não se definem no espectro do LGBT", disse Shane Windmeyer, fundador do Campus Pride, grupo estudantil de defesa da causa, com sede em Charlotte, na Carolina do Norte.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Parte da solução é acrescentar letras à sigla, e a bandeira dos direitos pós-pós-pós-gays tem ficado mais longa --ou frouxa, para alguns. A sigla que está pegando, em especial nos campi de ciências humanas ou artes, é LGBTQIA. A mesma letra pode designar diferentes coisas. O Q pode ser de "questionador" ou de "queer" (bicha), termo que foi pejorativo até sua apropriação por ativistas gays, nos anos 90. I é de "intersexos". E o A simboliza tanto "aliado" (simpatizante) como "assexuado".</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
A Universidade do Missouri, em Kansas City, tem seu Centro de Recursos LGBTQIA que, entre outras coisas, ajuda os alunos a localizar banheiros "de gênero neutro" no campus. O Vassar College tem um Grupo de Discussão LGBTQIA nas tardes de quinta. A Universidade Lehigh promove sua segunda Conferência Intercolegial LGBTQIA, seguida por um Baile Queer. O Amherst College tem um Centro LGBTQQIAA, no qual cada grupo ganha sua própria letra.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
"Há uma geração muito diferente chegando à maioridade, com concepções completamente diferentes de gênero e sexualidade", disse Jack Halberstam (antes Judith), professor transgênero da Universidade do Sul da Califórnia e autor, mais recentemente, de "Gaga Feminism: Sex, Gender, and the End of Normal" (Feminismo Gaga: sexo, gênero e o fim do normal).</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
"Quando você vê termos como LGBTQIA, é porque as pessoas enxergam tudo o que não se enquadra no binômio e exigem que seja criado um nome para elas", diz. Com a profusão de novas categorias, como "genderqueer" ["gênero bicha"] ou "andrógino", cada uma dotada de uma subcultura on-line, montar uma identidade de gênero pode ser um verdadeiro trabalho do tipo "faça você mesmo".</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Oito calouros da Universidade da Pensilvânia se reuniram no ano passado, frustrados com a inexistência de um grupo que os representasse. A universidade já tinha duas dúzias de grupos de gays, incluindo o Negros Gays, a Aliança Lambda e o J-Bagel, a "comunidade judaica LGBTQIA". Mas nenhum tem como foco a identidade de gênero (o mais próximo disso, o Trans Penn, era composto por professores e pós-graduandos).</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Richard Parsons, 18, transgênero masculino, descobriu isso no Gay Affair, evento patrocinado pelo Centro LGBT local. "Saí decepcionado", comentou o prolixo calouro de cabelo curto, óculos de armação de metal e roupas de mauricinho. "Era um Centro LGBT, mas todos eram homens gays."</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Pelo Facebook, Richard e outros fundaram um grupo chamado Penn Non-Cis, abreviação de "não cisgênero". "Cis" significa "do mesmo lado que", e "cisgênero" denota aqueles cujo gênero coincide com seu corpo biológico; logo, se aplica à maioria. O grupo de Richard procura representar todos os outros. "É uma insurreição de calouros", disse Richard.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong>BIGÊNERO</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Em novembro, cerca de 40 alunos lotaram o Centro LGBT para o evento inaugural do grupo. O microfone estava aberto a todos. Os organizadores panfletaram convites oferecendo "camisinha de graça! Protetor labial de graça!". Kate Campbell começou a apresentação: "Há um cenário LGBT muito dinâmico aqui. Mas ele engloba sobretudo o LGB, e não muito o T. Queremos mudar essa situação". Os alunos leram poemas e trechos de diários e cantaram baladas. Então subiu ao palco a espevitada Britt Gilbert, com sua franja loira, seus óculos de aro grosso e sua camiseta de banda de rock. Queria falar sobre "bigênero". "Alguém quer dizer ao público o que acha que é isso?" Silêncio.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Britt explicou que ser bigênero é manifestar tanto a persona masculina quanto a feminina, quase como ter um "pênis que possa ser colocado e tirado". "Há dias em que acordo e penso: 'Por que estou neste corpo?'" contou. "Em geral, acordo e penso: 'No que eu estava pensando ontem?'."</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Britt explicaria mais tarde que ouviu o termo "bigênero" pela primeira vez da boca de Kate, que por sua vez o viu no Tumblr. As duas se conheceram e ficaram amigas durante o período de orientação aos calouros. No colégio, Kate se identificava como "agênero" (sem gênero) e usava o pronome "eles" ("they", que é neutro em inglês); agora ela vê seu gênero como "uma mancha amorfa".</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Já a evolução de Britt foi mais linear. Cresceu num subúrbio na Pensilvânia e nunca aderiu às normas de gênero. Quando era criança, adorava a cantora e atriz Cher e achava "boy bands" revoltantes. Ao jogar videogame, não queria escolher um avatar masculino ou feminino. No ensino médio, começou a se descrever como bissexual e saiu com meninos. No ensino médio, saiu do armário e assumiu-se lésbica. Seus pais acharam que era uma fase --até que ela levou a namorada, Ash, para casa. Mas Britt ainda não tinha se resolvido.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
"Eu tinha certeza de gostar de meninas, mas não de ser menina", disse Britt. Às vezes, saía de vestido e ficava pouco à vontade, como se estivesse fantasiada para o Halloween. Em outros dias, sentia-se ótima. Não estava "presa no corpo errado", como se diz --só não sabia que corpo queria. Quando Kate lhe falou do termo "bigênero", a identificação foi imediata. "Antes de saber o que era, eu já sabia o que era", disse Britt, acrescentando que o termo é mais fluido que "transgênero", mas menos vago que "genderqueer" --que pode abranger todo tipo de identidade de gênero não tradicional.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
De início, só comentou com Ash, que respondeu: "E você demorou tanto assim para entender?". Para os outros, não era tão fácil entender. Assumir-se lésbica até que tinha sido simples, disse Britt, "porque as pessoas sabem o que é". Ao chegar à Universidade da Pensilvânia, ficou aliviada ao conhecer calouros que passaram por processos parecidos.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
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<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Um deles era Richard Parsons, o membro mais politicamente lúcido do grupo. Richard foi criado como menina na Flórida e entendeu que era transgênero quando estava no ensino fundamental. Certo verão, quis dividir o quarto na colônia de férias com um amigo transgênero, mas sua mãe não deixava. "Ela disse: 'Você está dizendo que ele é homem, não quero você dividindo quarto com um homem'. Respondi: 'Acho que eu talvez também seja homem'."</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
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<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Depois de muito choro e muiotas brigas domésticas, Richard e sua mãe fizeram as pazes. Quando ela perguntou como deveria chamá-lo, ele não soube responder. Escolheu "Richard" e depois acrescentou Matthew, pois significa "dádiva de Deus". Ao chegar à universidade, já enfaixava os seios havia mais de dois anos e tinha dor nas costas. No evento inaugural, contou uma história dolorosa sobre o ataque de pânico que teve ao ser levado ao vestiário feminino no centro de saúde da universidade.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
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<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Mesmo assim, elogiou a universidade pelos alojamentos "de gênero neutro". O plano de saúde da faculdade inclui cirurgia de mudança de sexo, algo que "influenciou em muito minha decisão de contratar um seguro-saúde da Penn no ano que vem", disse.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
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<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong>REDAÇÃO</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
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<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Se dez anos atrás o Centro LGBT quase não era usado, em 2010 a universidade começou a tentar atrair candidatos cujas redações mencionavam temas gays. Em 2012, a revista de notícias gay "The Advocate" classificou a Penn entre as dez universidades mais abertas a transgêneros. Um número crescente de universidades, sobretudo no nordeste dos EUA, vem se abrindo a estudantes que fogem das convenções de gênero.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
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<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Segundo pesquisa do grupo Campus Pride, ao menos 203 campi permitem que alunos transgêneros dividam o quarto com colegas do gênero de sua preferência; 49 têm um processo de mudança de nome e gênero nos registros da universidade, e 57 cobrem terapia hormonal. Em dezembro, a Universidade de Iowa tornou-se a primeira a acrescentar a opção "transgênero" no formulário em que o candidato assinala o seu sexo.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
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<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Mas nem mesmo essas medidas conseguem atender às exigências dos alunos, que vêm contestando os currículos, assim como fizeram os ativistas gays nos anos 80 e 90. Em vez de protestar contra a ausência de cursos de estudos gays, eles criticam as restrições que veem nos já existentes.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
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<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Vários membros do grupo Penn Non-Cis vêm se queixando de um seminário de redação que fizeram, intitulado "Mais Além de 'Will and Grace'", que analisou personagens gays de seriados de TV como "Ellen", "Glee" e "Modern Family". A professora, Gail Shister, lésbica, criticou alunos que usaram LGBTQ na redação, dizendo que é frouxo, e propôs o termo "queer". Alguns acharam a sugestão ofensiva. Foi o caso de Brett Gilbert, para quem Shister "não aceita coisas que não entende". Por telefone, Shister disse que a crítica é de natureza estritamente gramatical. "Sou a favor da concisão", disse ela. "'LGBTQ não se pronuncia com facilidade. Então digo aos alunos: 'Não usem siglas com cinco ou seis letras'."</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
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<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Uma coisa está clara. Gail Shister, 60, que em 1979 se tornou a primeira redatora de esportes do jornal "Philadelphia Inquirer", é de uma geração diferente. "Francamente, sinto orgulho e inveja desses jovens, por crescerem numa época em que têm liberdade de amar quem quiserem", ela disse.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
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<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Mesmo no evento com microfone aberto, as fronteiras da política de identidade eram transpostas e perdiam definição. A certo ponto, o calouro Santiago, da Colômbia, dirigiu-se aos presentes. Ele e um amigo refletiam sobre os limites do que ele chama de "LGBTQ plus".</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
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<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
"Por que só determinadas letras entram na sigla?" indagou Santiago. Em seguida, desfiou uma lista de identidades de gênero, muitas delas tiradas da Wikipedia. "Temos nossas lésbicas, nossos gays", ele falou, prosseguindo "bissexuais, transsexuais, bichas, homossexuais, assexuais." Respirando fundo, continuou: "Panssexuais. Omnissexuais. Trissexuais. Agêneros. Bigêneros. Terceiro gênero. Transgêneros. Travestis. Interssexuais. Dois espíritos. Hijras. Poliamorosos."</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
E concluiu: "Indecisos. Questionadores. Outros. Humanos." A sala explodiu em aplausos.</div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-54688703942336111812013-02-19T20:33:00.003-03:002013-02-19T20:33:59.061-03:00Alemanha autoriza homossexuais a adotar filho adotado por seu cônjuge<br />
<h2 style="background-color: white; color: #929292; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-weight: normal; line-height: 1.2em; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0.3em 0px 0px;">
Adoção de uma criança por um casal de homossexuais continua ilegal.<br style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: inherit; font-size: 18px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Corte Constitucional rejeitou críticas da Associação Alemã de Famílias.</h2>
<div>
<br /></div>
<div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
A Corte Constitucional Federal da <a class="premium-tip" href="http://g1.globo.com/topico/alemanha/" style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #a80000; font-family: inherit; font-size: 15px; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;">Alemanha</a> autorizou nesta terça-feira (19) aos homossexuais e lésbicas alemães que adotem o filho já adotado por seu cônjuge.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
A adoção de uma criança por um casal de homossexuais continua, entanto, sendo ilegal na Alemanha. No entanto, os juízes da Corte Constitucional consideraram inconstitucional da lei que proibia os homossexuais de adotar o filho adotado por seu cônjuge, algo que é permitido aos casais heterossexuais.</div>
<div class="foto componente_materia midia-largura-620" style="background-color: white; float: left; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 12px; margin: 0px 1.75em 2.5em 0px; outline: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; zoom: 1;">
<img alt="Gabriele Britz, Ferdinand Kirchhof e Reinhard Gaier, juízes do Senado, antes de anunciar a decisão no Tribunal Constitucional Federal (Foto: AFP PHOTO / ULI DECK GERMANY OUT)" height="465" src="http://s2.glbimg.com/n9jKU6H7rR_OAPkTewJP6o2McIsPhC4CUfETzWTZG50SuhoWPY9Qaj_sZ24hXp34/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/02/19/alemanha.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; display: block; font-family: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" title="Gabriele Britz, Ferdinand Kirchhof e Reinhard Gaier, juízes do Senado, antes de anunciar a decisão no Tribunal Constitucional Federal (Foto: AFP PHOTO / ULI DECK GERMANY OUT)" width="620" /><strong style="background-color: #eeeeee; display: block; font-family: inherit; font-weight: normal; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0.67em;">Gabriele Britz, Ferdinand Kirchhof e Reinhard Gaier, juízes do Senado, antes de anunciar a decisão no Tribunal Constitucional Federal (Foto: AFP PHOTO / ULI DECK GERMANY OUT)</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
Uma lésbica que adotou um menino na Bulgária e um homossexuais que adotou outro na Romênia entraram com uma ação depois que seus respectivos cônjuges foram proibidos de adotar as crianças em questão.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 1.26em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em;">
A Corte Constitucional rejeitou ainda as críticas da Associação Alemã de Famílias (DFV), que assegura temer pela criação de um menor por um casal com duas pessoas de mesmo sexo.</div>
</div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-58147673187258462792013-02-19T20:22:00.001-03:002013-02-19T20:22:39.486-03:00Geneticista faz vídeo rebatendo declarações de Malafaia sobre gays<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #565656; font-family: latoregular, sans-serif; font-size: 16px; font: inherit; line-height: 26px; margin-bottom: 15px; outline: none; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Um mestre em genética que está fazendo doutorado no Reino Unido fez um vídeo rebatendo as declarações dadas pelo pastor Silas Malafaia. Em entrevista dada à jornalista Marília Gabriela, o religioso disse que ninguém nasce Gay: “O homossexualismo é um comportamento”, disse no De Frente com Gabi.<br /><iframe frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/3wx3fdnOEos?feature=player_embedded" style="border-width: 0px; font-size: 16px; font: inherit; margin: 0px 0px 15px; max-width: 100%; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" width="600"></iframe></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #565656; font-family: latoregular, sans-serif; font-size: 16px; font: inherit; line-height: 26px; outline: none; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-82256019126080399262013-02-19T20:12:00.001-03:002013-02-19T20:12:34.998-03:00Candidato a substituir Bento XVI defende pena de morte para gays<br />
<h2 style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 17px; margin: 20px 0px 28px; padding: 0px; text-align: justify;">
Um dos mais fortes candidatos a substituir o papa Bento XVI é homofóbico e defende pena de morte para gays</h2>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; padding: 0px 0px 25px; text-align: justify;">
Desde a última segunda-feira (11) em que Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI) renunciou ao posto de Papa, em pouco tempo já surgiram alguns nomes que podem sucedê-lo.</div>
<div class="wp-caption alignright" id="attachment_10868" style="background-color: #f5f4f0; border-bottom-left-radius: 5px; border-bottom-right-radius: 5px; border-top-left-radius: 5px; border-top-right-radius: 5px; border: 1px solid rgb(221, 221, 221); float: right; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; height: auto; margin: 0px 0px 25px 25px; padding: 5px; text-align: center; width: 458px;">
<a href="http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/02/candidato-a-substituir-bento-xvi-defende-pena-de-morte-para-gays.html/peter-turkson-papa" rel="attachment wp-att-10868" style="color: #2564c2; font-family: arial; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;"><img alt="peter turksno papa homossexuais gana" class=" wp-image-10868" height="299" src="http://www.pragmatismopolitico.com.br/wp-content/uploads/2013/02/Peter-Turkson-papa.jpg" style="border: 0px; height: auto; margin: 0px; padding: 3px 0px 0px;" title="Peter-Turkson-papa" width="448" /></a><div class="wp-caption-text" style="color: #666666; font-size: 12px; padding-bottom: 0px !important; padding-left: 5px; padding-right: 5px; padding-top: 5px; text-align: justify;">
Candidato a substituir Bento XVI, Peter Turkson defende pena de morte para gays (Foto: Divulgação)</div>
</div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; padding: 0px 0px 25px; text-align: justify;">
Peter Turkson, Cardeal de Gana, é um dos mais fortes candidatos e se for escolhido, se tornará o primeiro papa negro e africano da história.</div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; padding: 0px 0px 25px; text-align: justify;">
Mas esse possível sucessor com grandes chances de conquistar o papado já possui um histórico polêmico. De acordo com informações do site “<em style="margin: 0px; padding: 0px;">Queerty</em>” ,Turkson seria homofóbico e defenderia a pena de morte para homossexuais em Uganda, um projeto de lei que tramita no Poder Legislativo do país.</div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; padding: 0px 0px 25px; text-align: justify;">
Já em entrevista para o site “<em style="margin: 0px; padding: 0px;"><a href="http://www.telegraph.co.uk/" style="color: #2564c2; font-family: arial; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;" target="_blank">The Telegraph</a></em>“, ele diz que é preciso ‘encontrar maneiras de lidar com os desafios da sociedade e da cultura’, acrescentando que a Igreja precisava “evangelizar”, ou converter, os que tinham abraçado “estilos de vida alternativos, tendências ou questões de gênero”. “Nós não podemos falhar em nossa missão de fornecer orientação”, disse.</div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; padding: 0px 0px 25px; text-align: justify;">
Outra atitude inexplicável de Peter Turkson foi criticar o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, quando o mesmo pediu que o continente africano acabasse com a <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">criminalização da homossexualidade</strong>.</div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; padding: 0px 0px 25px; text-align: justify;">
“Quando você está falando sobre o que é chamado de “estilo de vida alternativo”, são estes os direitos humanos? Ele (Ban Ki-moon) precisa reconhecer que há uma sutil distinção entre moralidade e direitos humanos, e é isso que precisa ser esclarecido”, afirmou, insinuando que defender os LGBT não é uma questão de direitos humanos.</div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; padding: 0px 0px 25px; text-align: justify;">
Vale Lembrar que Gana é um país da Africa Ocidental que ainda condena a homossexualidade.</div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; padding: 0px 0px 25px; text-align: justify;">
Em um comunicado oficial, Bento XVI, que tem 85 anos, afirmou que vai deixar a liderança da Igreja Católica Apostólica Romana devido à idade avançada, por “não ter mais forças” para exercer as obrigações do cargo.</div>
<div style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; padding: 0px 0px 25px; text-align: justify;">
A Santa Sé anunciou que o papado, exercido pelo teólogo alemão desde 2005, vai ficar vago até que o sucessor seja escolhido. Segundo o porta-voz Federico Lombardi, o que se espera que ocorra “o mais rápido possível” e até a Páscoa.</div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-8064060377617086852013-02-19T20:10:00.003-03:002013-02-19T20:10:53.732-03:00Defesa de direitos gays pelo Vaticano surpreende militantes<br />
<div class="itemImageBlock" style="background-color: white; border: 0px; color: #555555; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin: 0px 0px 16px; outline: 0px; padding: 8px;">
<span class="itemImage" style="background-color: transparent; border: 0px; display: block; margin: 0px 0px 8px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: center;"><a class="modal" href="http://www.sejus.df.gov.br/media/k2/items/cache/fb92a091a4b23215005c5fdef92a2fec_XL.jpg" rel="shadowbox[modalizer_group]" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #747474; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial;" target="_blank" title="Clique para imagem de visualização"><img alt="O Papa Bento XVI no Vaticano em 18 de abril de 2012 " src="http://www.sejus.df.gov.br/media/k2/items/cache/fb92a091a4b23215005c5fdef92a2fec_M.jpg" style="background-color: transparent; border: 1px solid rgb(204, 204, 204); height: auto; margin: 0px; outline: 0px; padding: 8px; width: 350px;" /></a></span><span class="itemImageCaption" style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; color: #666666; display: block; float: left; font-size: 11px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">O Papa Bento XVI no Vaticano em 18 de abril de 2012</span><span class="itemImageCredits" style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; color: #999999; display: block; float: right; font-size: 11px; font-style: italic; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">VINCENZO PINTO / AFP</span><div class="clr" style="background-color: transparent; border: none; clear: both; float: none; height: 0px; line-height: 0; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">
</div>
</div>
<div class="itemFullText" style="background-color: white; border: 0px; color: #555555; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Associações brasileiras de defesa dos direitos homossexuais receberam com surpresa a declaração do ministro do Vaticano para a Família, monsenhor Vincenzo Paglia, que num encontro com a imprensa se mostrou a favor do reconhecimento dos direitos civis de casais não unidos legalmente - incluindo os homossexuais - para impedir injustiças e discriminações. As palavras de Paglia também repercutiram na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que respaldou a posição de não discriminação pelo Estado por orientação sexual, mas reiterou o conceito católico de casamento entre homem e mulher.</span></div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">- Existe hoje uma conjuntura de conquistas para nossa comunidade, com avanços em países como Espanha, França e Inglaterra. Isso possivelmente leva a Igreja a se posicionar de modo menos radical. O Vaticano não pode ficar isolado - disse ao GLOBO Carlos Magno, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).</span><br /><span style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Apesar de inesperada, afirma, a declaração é positiva, pois não se ampara em questões religiosas.</span><br /><span style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">- Só o fato de desvincular os argumentos morais e religiosos dos de direitos já é bom. Não queremos que a Igreja vá contra seus dogmas, mas que respeite nossos direitos - pondera Magno.</span><br /><span style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Isso não significa, porém, o reconhecimento pela Igreja da união homossexual. Para o antropólogo e ex-frade dominicano Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia, nunca houve um Papa tão homofóbico quanto Bento XVI.</span><br /><span style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">- O Papa já falou que o “homossexualismo”, termo pejorativo associado a uma doença, é essencialmente ruim. Lamento que ele insista na intolerância, condenando a homossexualidade, o divórcio, o uso do preservativo e da pílula anticoncepcional, em contradição com a opinião da maioria dos católicos e até do baixo clero - diz Mott.</span><br /><span style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Ele afirma que a declaração de Paglia parece um “deslize, um descuido” da Igreja, mas pode levar o alto clero a uma maior aceitação e mais esclarecimento em relação à homossexualidade.</span><br /><span style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">- Pode abrir caminhos para que no futuro a cúpula da hierarquia católica acompanhe a nova teologia moral de outras igrejas protestantes históricas. Só que é algo que não imagino acontecendo já nesse pontificado - completa.</span></div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Mudança, mas não de conceito</span></strong></div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno Assis, disse não ter acompanhado as declarações de Paglia, mas afirmou que o religioso está certo ao defender que o Estado impeça injustiças ou discriminações porque a “Igreja não deve discriminar ninguém por nenhum motivo de crença, cor ou opção sexual”. Dom Raymundo, no entanto, frisou que para a Igreja Católica o casamento é sempre entre um homem e uma mulher.</span><br /><span style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">- O monsenhor falou na resolução de questões patrimoniais e não matrimoniais. Não discriminar é uma coisa: nenhum homossexual é excluído da Igreja, todos devem ter os mesmos direitos perante a lei, mas união matrimonial, para nós católicos, é entre um homem e uma mulher - afirmou.</span><br /><span style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Dom Raymundo disse, ainda, que a CNBB não analisou o projeto de lei que criminaliza a homofobia (PLC 122), em tramitação no Congresso, mas afirmou que a Igreja preza pelo “respeito a todos os seres humanos”.</span><br /><span style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Ele opinou também sobre as ações favoráveis aos direitos gays defendidas pelo presidente dos EUA, Barack Obama - o que para muitos ativistas pode representar avanços no setor nos próximos anos - e ressaltou que “os gays precisam ser tratados com respeito por sua opção”.</span><br /><span style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">No Vaticano, Paglia admitiu que ficou surpreso com a repercussão de suas declarações e ao ver que alguns veículos de imprensa publicaram que ele apoiava os casais homossexuais. Numa entrevista à Rádio do Vaticano, ele tentou se explicar e disse que era necessário “verificar nos ordenamentos jurídicos existentes a possibilidade de utilizar normas jurídicas que tutelem os direitos individuais”, em respaldo a um papel que caberia ao Estado. No tocante à Igreja, porém, ele reiterou sua defesa do conceito heterossexual do casamento.</span><br /><span style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Para a deputada italiana Anna Paola Concia, do Partido Democrata, o Vaticano está “encurralado”.</span><br /><span style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">- As hierarquias eclesiásticas parecem obcecadas com a homossexualidade. Nos últimos anos elas têm falado pérolas sobre o assunto. Hoje, porém, estamos diante de um cenário em que muita coisa mudou. A centro-esquerda está historicamente na vanguarda da defesa dos direitos dos gays, não podemos continuar com esta situação, fruto de uma visão obscurantista — afirmou.</span></div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 10pt; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: transparent; border: 0px; color: black; font-size: 10pt; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Elisa Martins<br />Mariana Timóteo da costa<br />(DO GLOBO.COM)</span></strong></span></div>
</div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-1677599102666555572013-02-19T20:10:00.000-03:002013-02-19T20:10:37.971-03:00Da dificuldade de ser gay idoso em asilos<br />
<div class="field field-type-content-taxonomy field-field-autor" style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 15px; text-align: justify;">
<div class="field-items">
<div class="field-item odd">
<div class="field-label-inline-first" style="display: inline; font-weight: bold;">
Autor: </div>
<a href="http://www.advivo.com.br/categoria/autor/neto-lucon" rel="tag" style="color: #4c4e4c; text-decoration: initial;" title="">Neto Lucon</a></div>
<div class="field-item even">
<div class="field-label-inline" style="display: inline; font-weight: bold; visibility: hidden;">
</div>
<a href="http://www.advivo.com.br/categoria/autor/revista-junior" rel="tag" style="color: #4c4e4c; text-decoration: initial;" title="">Revista Junior</a></div>
</div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em; text-align: justify;">
<strong>Neto Lucon </strong>(revista Junior/13)<br /><em>“No asilo não tem nenhum gay, querido. É só velho, mesmo”. “Não, não trabalhamos com homossexuais”. “São senhoras muito religiosas, nenhuma lésbica, muito menos bissexual”. “Se tem algum gay aqui, ninguém nunca falou nada”. “Homossexual? Não temos, ok? Tchau”.</em><br />Foram mais de 100 ligações telefônicas e doze visitas a 40 asilos, casas de apoio, repouso, albergues e abrigos de São Paulo na busca por um gay idoso, foco desta reportagem. Apenas um abrigo declarou que um gay morava lá. Outro disse que um homossexual morador precisou voltar ao armário por sofrer preconceito de outros moradores.<br />Muitas atendentes, secretárias e responsáveis por serviços assistenciais, durante o contato, deram a entender que a procura era avaliada com desconforto, trote e até chacota. Como se idosos não pudessem ser gays. Como se gays não ficassem velhos. E como se idosos não sentissem desejo sexual. Puro preconceito.<br /><br /><strong>AO ARMÁRIO AGAIN</strong><br /><strong><br /></strong>Nascemos, nos descobrimos, vivemos e gozamos da juventude. Corpos rígidos, olhos atentos, raciocínio rápido e hormônios a flor da pele. Com o tempo, os braços e pernas tornam-se flácidos, as rugas se espalham como raízes pelo rosto, as atividades inevitavelmente mudam e a experiência pode ser interpretada como ponto forte. Não adianta nem tentar escapar:<strong>todo mundo fica velho.</strong><br />A nova geração é de fato mais assumida e com consciência de seus direitos, graças ao relaxamento das tensões e respeito das diferenças sexuais, conquistado ao longo dos anos. Mas por onde andam os homossexuais que se assumiram há 40, 50, 60 anos?<br /><br />Uma reportagem do “New York Times”, escrita por Janet Gross e Dan Frosch, revela que, para alguns deles, o tão perturbador armário volta a ser um dilema na terceira idade. Dentro de asilos, eles são obrigados a esconder a orientação sexual por medo da homofobia de seus companheiros de quarto, sala e fisioterapia.<br /><br />A experiência de <strong>Glória Donadello</strong>, 81 anos, que participava do centro de vida assistida em Santa Fé, Novo México, diz por si o panorama dos idosos gays. Durante uma reunião, ela se incomodou com comentários homofóbicos e pediu para seus amigos pararem. “Por favor, não façam isso, porque sou gay”, disse. Depois da indagação, cheia de sinceridade, “todos olharam horrorizados”, relembra ela.<br /><br />Desde então, Glória não foi mais bem-vinda nas conversas, refeições e caiu em depressão. Por sorte, conseguiu sobreviver quando se mudou para uma comunidade próxima, que atendia especialmente gays e lésbicas. <strong>“Foi uma questão de vida ou morte”, dispara.</strong><br /><br />Outro caso mais trágico, também abordado na reportagem, aconteceu com um senhor gay de 79 anos, que freqüentava o asilo da Costa Leste estadunidense. Ele foi transferido de seu andar por conta de protestos de moradores que não aceitavam sua orientação sexual. Bastante triste com a reação, o senhor não resistiu a pressão <strong>e se enforcou.</strong><br />No Brasil, a situação não é diferente. Pior: por aqui não existe nenhum asilo voltado para LGBTs. A coordenadora do Albergue Esperança, Alice Aparecida de Alencar, reconhece o problema: “Idosos homossexuais sofrem muito preconceito de outros idosos. É por isso que não se assumem. Quando revelam, surgem vários problemas”.<br /><br />Um deles aconteceu com Claudio, homossexual de 66 anos, que não admitia que fizessem piadas sobre sua sexualidade.<br /><br /><br /><a href="http://2.bp.blogspot.com/-cXfiAfBUu40/TxCD2I1heAI/AAAAAAAABA8/WrkuIO_gEJ8/s1600/252778_191220454259591_100001149134267_505492_2345034_n.jpg" style="color: #4c4e4c; text-decoration: initial;"><img alt="" border="0" height="211" src="http://2.bp.blogspot.com/-cXfiAfBUu40/TxCD2I1heAI/AAAAAAAABA8/WrkuIO_gEJ8/s400/252778_191220454259591_100001149134267_505492_2345034_n.jpg" style="border: 0px;" width="400" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em; text-align: justify;">
Reportagem ganhou 4 páginas na revista Junior/13</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em; text-align: justify;">
“Quando fazia, ele pulava, agarrava o órgão sexual de outro morador e não soltava mais. Chegava a tirar sangue”, conta ela. Problemas relacionados ao banheiro também eram constantes. “Quando os héteros tomavam banho, ninguém admitia que ele entrasse no banheiro. Ele ficava bastante nervoso e era aquela confusão”, salienta.<br />Atualmente, Claudio não integra mais o albergue. Os motivos são óbvios.<br /><strong><br /></strong><strong><br /></strong><strong>AVERSÃO DE QUEM CUIDA</strong><br />Ao contrário de Berlim, Argentina, Lisboa e Boston, não existem serviços voltados a idosos gays no Brasil. O estilista Ronaldo Ésper, que tem 65 anos, contou que planeja criar a primeira <strong>“casa aberta”</strong> para atender esse público. “Não dá para o homossexual ficar em asilo. Além dele se sentir deslocado, sentir vergonha de falar que é gay, ele pode movimentar muito o lugar”, defende.<br /><br />E, diante do crítico quadro, gays idosos assumidos são quase nulos em asilos e serviços assistenciais. “É tão difícil quanto encontrar orientais que necessitem desses cuidados”, compara Nanci Paulino Bernardo, gestora do “Pró + Vida”, instituto que atende senhores de risco e exclusão. “Confesso que nunca ouvi falar de um gay que estivesse por aqui. Talvez eles vivam no armário pelo medo de serem tratados com preconceito”, diz.<br />A educadora social Amanda de Oliveira Posanello afirma que é mais comum idosos revelarem tranquilamente a orientação sexual quando conquistam sua aposentadoria e levam uma vida independente. “É que, daí, eles não têm mais nada a perder, nem a quem dar explicações. Vivem plenamente uma vida assumida. Mas quando necessitam de abrigos, eles sentem medo do preconceito até dos funcionários”.<br />Amanda diz que o receio dos gays tem fundamento, uma vez que já conheceu enfermeiros que não gostavam de atender homossexuais idosos. “Muita gente ainda não está preparada. <strong>Já cheguei a trabalhar em um lugar em que enfermeiros e outros profissionais não aceitavam homossexuais,</strong> onde o próprio funcionário alegava que não sabia lidar. Então, preferiam evitar o contato”, frisa.<br /><strong><br /></strong><strong><br /></strong><strong>A CHACOTA QUE INTIMIDA</strong><strong><br /></strong>Seu Antonio, 65 anos, integra uma instituição que ampara pessoas sujeitas à vulnerabilidade social. Magro, pequeno, tímido e de cabelos brancos, ele não gosta de falar que é gay, muito menos publicamente. Quando foi abordado por mim, ele desconversou e se retirou. Tanto que um dia após ter sido convidado para participar desta reportagem, ao contrário de sua rotina, ele saiu do abrigo bem cedo, mesmo com dificuldades para caminhar, com a finalidade de evitar novas declarações..<br />.<br />Funcionários dizem que no início do atendimento Seu Antônio não era tão fechado assim. Ao contrário, era considerado alegre e até flertava outros homens tranquilamente. Foi depois de ouvir constantes piadinhas e ser alvo de comentários homofóbicos de outros morados que ele começou a se entristecer.<br />“Hoje ele vive silencioso e prefere a companhia apenas dos funcionários. São raras as vezes em que ele é visto conversando com outros moradores, a não ser para serviços. Devido à habilidade de lavar e passar roupas, ele consegue ter uma renda”, diz um funcionário.<br />Pela manhã, Antônio lava e passa as peças. Pela tarde, consegue fazer outro bico em uma casa de família. “Todo mundo gosta do trabalho dele, que é uma tarefa feminina, né? Mas ninguém faz mais piadas. Todos sabem de sua sexualidade, mas ela não é mais motivo de gozação”, diz a educadora social Amanda.<br />Mesmo assim, quando é flagrado olhando para outros homens, seu semblante é bastante diferente: abaixa a cabeça e se envergonha. Seu passado, possíveis namoros e casamentos ainda são uma incógnita para todos. Estão muito bem guardados. Talvez leve consigo para sempre.<br /><strong><br /></strong><strong><br /></strong><strong>MEU NOME É XUXA</strong><br /><strong><br /></strong>O estereotipo da solidão, armário e tristeza, porém, não é uma regra. Ernani Pereira Candido ou, como ele prefere ser chamado, Xuxa, é um <strong>senhor gay extremamente assumido, aceito e feliz. </strong><br />Segundo ele, a convivência com funcionários e moradores do Albergue Boracea e da Casa Geração, ao lado do Parque da Luz, em São Paulo, é de muita conversa, cumplicidade e brincadeiras.<br />Em uma tarde de quinta-feira, Xuxa me aguardava com seus encantadores olhos azuis esverdeados. Ao lado de dois amigos, ele participava da comemoração de aniversário de um garotinho de 10 anos. O clima era de descontração e brincadeiras: “Não adianta vir com entrevista. Aqui não tem homossexual”, soltou um morador. Até que Xuxa retrucou: “Não sou homossexual, mesmo, meu amor. Sou hermafrodita”, arrancando gargalhada de todos.<br />A boa convivência com o grupo predominantemente heterossexual é explicada pela espontaneidade e jogo de cintura de Xuxa. “Sou muito carismático, brincalhão e procuro conversar com todo mundo - de igual para igual, sem crise. Por isso nunca tive problemas”, diz.<br />Comendo bolo de chocolate e guaraná, ele afirma nunca ter sofrido preconceito no abrigo e nem na casa de apoio. “Aqui todo mundo é igual. Todos, inclusive os fundadores e funcionários, sentam no mesmo espaço, conversam, interagem, sem fazer distinção. Nunca sofri preconceito de ninguém. E, se sofri, nunca percebi nada”, defendeu.<br />.<br />Ele explica sua rotina: “Temos o momento de oração às 8h. Depois, participo das oficinas que vai até às 16h30. Todos os dias”. Enquanto ele explica suas atividades, me puxa pelo braço e me apresenta um quadro que pintou. “É um cometa, cheio de raios de luz. Tem uma estrela na ponta, olha. E tem o rabo bem luminoso aqui”, descreve orgulhoso pela obra estar exposta no espaço. .<br />Xuxa começa a arrumar seus materiais e diz que não se sente velho, muito menos acha que já viveu tudo na vida. “Desfruto cada segundo do meu dia, pois a cada momento algo novo surge. <strong>Para mim, cada dia é uma vida diferente.</strong> Hoje estou aqui com você. Amanhã você vai estar com outra pessoa e, depois, não sabemos. É por isso que devemos viver com intensidade, aproveitar ao máximo o outro, como se fosse o último momento”.<br />.<br />Vindo de uma família circense, Ernani diz que foi criado por outra família, após a separação dos pais biológicos, aos 4 anos. E diz que sempre teve medo de assumir a homossexualidade: “Os tempos eram outros e eu amava muito a minha mãe de criação. Tinha medo de que ela se machucasse por saber de mim. Até que um dia ela chegou e perguntou. Eu me assumi e, para minha surpresa, ela disse que me amaria ainda mais, pois eu precisaria desse amor. Neste dia saiu um peso das minhas costas”, confessa.<br />.<br />Em um período difícil, Xuxa perdeu o pouco que tinha e, sem os pais e emprego fixo, se viu obrigado ir para as ruas. “Já passei por muita coisa no passado, experiências que você nem imagina. Já pedi dinheiro, já comi alimento do lixo, já dormi na rua. <strong>O mais difícil deles? Ah, é enfrentar as primeiras fomes, a primeira vez que precisei pedir dinheiro.</strong> A primeira vez sempre marca, né, depois você se acostuma”.<br />.<br />Hoje, necessitando de serviços assistenciais, ele não reclama da vida que leva: “Um prato de arroz é um banquete, para mim. Quem passou fome sabe disso: nem precisa de mistura”, frisa ele, que já <strong>se casou com um homem do albergue.</strong> “Conheci um rapaz de olhos negros lindos. Ele vinha sempre bater na minha perna durante a noite”, conta. “Namoramos, nos casamos e ele foi a grande paixão da minha vida”, lembra com os olhos marejados. Ele evita falar sobre o término.<br />.<br />Enquanto volta ao abrigo Boracea, na Barra Funda, o senhor diz que nunca pensou em voltar para o armário, como outros idosos homossexuais, os quais me referi no início da reportagem: <strong>“Esconder de novo? </strong>Para quê? Não tenho vergonha de nada, nada. Temos que ser o que somos, independente da idade e do lugar. Minha vida sexual é muito ativa, te garanto, e tenho muito orgulho da minha história. Jamais mudaria meu jeito por alguém”, defendeu.<br />.<br />"Mas não quero mais relembrar o passado. A vida passa, os ponteiros não param e eu ainda tenho muito o que viver, a cada dia, entendeu?”.<br /><br />Entendi. // Que todos tenham um pouquinho da consciência e do jogo de cintura de Xuxa, mas que principalmente tenham o direito de envelhecer e gozar de sua sexualidade com liberdade, dignidade e respeito. </div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-72159736839032429632013-02-19T20:06:00.001-03:002013-02-19T20:29:36.458-03:00Mas será mesmo pecado ser gay? <br />
<div class="post-57521 post type-post status-publish format-standard hentry category-sociedade" id="post-57521" style="background-color: white; border: 0px; clear: both; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 11px; line-height: 11px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="entry sizefont3" style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; font-size: 12px; line-height: 21px; margin: 0px; outline: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="page-restrict-output" style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Em seu programa de tevê e nos cultos, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, um dos maiores porta-vozes do conservadorismo religioso no País, costuma repetir a ladainha: “Homossexualidade na Bíblia é pecado. Pode tentar, forçar, mas é pecado”. Mas será mesmo pecado ser gay? Não, contestam, baseados na interpretação da mesma Bíblia, sacerdotes cristãos, tanto católicos quanto evangélicos. Para eles, a mensagem de Jesus era de inclusão: se fosse hoje que viesse à Terra, o filho de Deus teria recebido os homossexuais de braços abertos.</div>
<div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_57530" style="background-color: #d2d3d5; border: 0px; color: #333333; margin: 0px; max-width: 525px !important; outline: 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline; width: 530px;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/religi%C3%A3o1.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #555555; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;"><img alt="" class="size-full wp-image-57530" height="367" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/religi%C3%A3o1.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px none; float: none !important; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 525px;" width="520" /></a><br />
<div class="wp-caption-text" style="background-color: transparent; border: 0px; font-size: 0.85em; line-height: 1.2; outline: 0px; padding: 2px 10px 7px; vertical-align: baseline;">
A representação de São Sérgio e São Baco, símbolos da causa LGBT</div>
</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Orientação sexual não é o que vai definir a nossa salvação”, afirma o bispo primaz da Igreja Anglicana no Brasil, dom Maurício Andrade. “É muito provável que as pessoas homoafetivas fossem acolhidas por Jesus. O Evangelho que ele pregou foi de contracultura e inclusão dos marginalizados”, opina. Segundo o bispo, ao mesmo tempo que não há nenhuma menção à homossexualidade no Novo Testamento, há várias passagens que demonstram a pregação de Jesus pela inclusão. Não só o conhecido “quem nunca pecou que atire a primeira pedra” à adúltera Maria Madalena.</div>
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_57533" style="background-color: #d2d3d5; border: 0px; color: #333333; float: left; margin: 0px 10px 0px 0px; max-width: 525px !important; outline: 0px; padding: 0px 0px 5px; text-align: center; vertical-align: baseline; width: 310px;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/religi%C3%A3o2.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #555555; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;"><img alt="" class="size-medium wp-image-57533" height="211" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/religi%C3%A3o2-300x211.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 310px;" width="300" /></a><br />
<div class="wp-caption-text" style="background-color: transparent; border: 0px; font-size: 0.85em; line-height: 1.2; outline: 0px; padding: 2px 10px 7px; vertical-align: baseline;">
"A orientação sexual não é o que vai definir a nossa salvação", diz dom Maurício Andrade, bispo primaz da Igreja Anglicana. Foto: Sergio Amaral</div>
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No Evangelho de João, capítulo 4, Jesus está a caminho da Galileia, partindo de Jerusalém. Cansado, decide descansar ao lado de um velho poço, em plena região da Samaria, cujos habitantes eram desprezados pelos judeus. E inicia conversação com uma mulher samaritana que vinha buscar água, e lhe oferece a salvação da alma, para espanto de seus próprios apóstolos, que a consideravam ímpia. Também quando Jesus vai à casa de Zaqueu, o coletor de impostos decidido a passar a noite lá, os discípulos murmuram entre si que se hospedaria “com homem pecador”. Mas Jesus não só o faz como também oferece a Zaqueu, homem rico tido como ladrão, a salvação. “Hoje veio a salvação a esta casa, por este ser também filho de Abraão.”</div>
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“Jesus inaugura o momento da Graça, os Evangelhos atualizam vários trechos do Velho Testamento. Ou alguém pode imaginar apedrejar pessoas hoje em dia?”, questiona dom Maurício, para quem a interpretação da Bíblia deve se basear no tripé tradição, razão e experiência cotidiana. “Quem interpreta que a Bíblia condena a homoafetividade está sendo literalista. Cada texto bíblico está inserido num contexto político, histórico e cultural, não pode ser transportado automaticamente para os dias de hoje. Além disso, a Igreja tem de dar resposta aos anseios da sociedade, senão estaremos falando com nós mesmos.”</div>
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Também anglicano, o arcebispo Desmond Tutu, Prêmio Nobel da Paz em 1984, lançou em março deste ano o livro Deus Não É Cristão e Outras Provocações, que traz um texto sobre a inclusão dos cidadãos LGBT à Igreja e à sociedade. Para Tutu, a perseguição contra os homossexuais é uma das maiores injustiças do mundo atual, comparável ao apartheid contra o qual lutou na África do Sul. “O Jesus que adoro provavelmente não colabora com os que vilipendiam e perseguem uma minoria já oprimida”, escreveu. “Todo ser humano é precioso. Somos todos parte da família de Deus. Mas no mundo inteiro, lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros são perseguidos. Nós os tratamos como párias e os fazemos duvidar que também sejam filhos de Deus. Uma blasfêmia: nós os culpamos pelo que são.”</div>
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Nos Estados Unidos, a Igreja Anglicana foi a primeira a ordenar um bispo homossexual, em 2004. “Não por ser gay, mas porque a Igreja reconheceu o serviço e o ministério dele”, alerta dom Maurício. Foi com base na demanda crescente de respostas por parte dos fiéis homossexuais ou com -parentes e amigos gays que os anglicanos começaram a rever suas posturas, a partir de 1997. No ano seguinte, foi feita uma recomendação para que os homoafetivos fossem escutados, embora a união de pessoas do mesmo sexo ainda fosse condenada e que se rejeitasse a prática homossexual como “incompatível” com as Escrituras.</div>
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No Brasil, onde possui mais de 60 mil seguidores, a Igreja Episcopal Anglicana realizou em 2001 a primeira consulta nacional sobre sexualidade, quando seus fiéis decidiram rejeitar “o princípio da exclusão, implícito na ética do pecado e da impureza”, e fazer uma declaração pública em favor da inclusividade como “essência do ministério encarnado de Jesus”. Em maio deste ano, os anglicanos divulgaram uma carta de apoio à decisão do Supremo Tribunal Federal de permitir a união civil entre pessoas do mesmo sexo, baseados não só na defesa da separação entre Estado e Igreja como no reconhecimento de que as relações homoafetivas “são parte do jeito de ser da sociedade e do ser humano”.</div>
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Com o reconhecimento pelo Superior Tribunal de Justiça, em 25 de outubro, da união civil de duas lésbicas, é possível que a intolerância religiosa contra os homossexuais volte a se acirrar. No Twitter, Malafaia atiçava os seguidores a enviar e-mails aos juízes do Tribunal pedindo a rejeição do recurso. Em vão: a união entre as duas mulheres gaúchas, juntas há cinco anos, ganhou por 4 votos a 1.</div>
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_57544" style="background-color: #d2d3d5; border: 0px; color: #333333; float: left; margin: 0px 10px 0px 0px; max-width: 525px !important; outline: 0px; padding: 0px 0px 5px; text-align: center; vertical-align: baseline; width: 209px;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/James-Alison_trat_1.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #555555; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;"><img alt="" class="size-medium wp-image-57544" height="300" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/James-Alison_trat_1-199x300.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 209px;" width="199" /></a><br />
<div class="wp-caption-text" style="background-color: transparent; border: 0px; font-size: 0.85em; line-height: 1.2; outline: 0px; padding: 2px 10px 7px; vertical-align: baseline;">
Homossexual, o padre Alison não tem função como pároco. Foto: Olga Vlahou</div>
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<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A partir da primeira decisão do STF, foi criada, informalmente até agora, uma frente religiosa pela diversidade sexual, que reúne integrantes de diversas igrejas: batistas, metodistas, anglicanos, luteranos, presbiterianos, católicos e pentecostais. Coordenador do grupo, o metodista Anivaldo Padilha (pai do ministro da Saúde, Alexandre Padilha) diz que a homossexualidade é hoje um dos temas que mais dividem as igrejas, tanto evangélicas quanto católicas. “Quem alimenta o preconceito são as lideranças. Os fiéis manifestam dificuldade em obter respostas, porque no convívio com amigos, colegas ou mesmo parentes que sejam homossexuais não veem diferença.”</div>
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<br /></div>
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Mais: segundo Padilha, a proporção de homossexuais entre os evangélicos é bastante similar à da sociedade brasileira como um todo. Sua convicção vem da pesquisa O Crente e o Sexo, do Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã, entidade que possui o maior banco de dados com e-mails de evangélicos brasileiros – mais de 1,6 milhão. Na pesquisa, foram ouvidos pela internet 6.721 solteiros evangélicos de todo o País, entre 16 e 60 anos. Os resultados, divulgados em junho deste ano: 5,02% dos evangélicos tiveram uma experiência homossexual e 10,69% disseram desejar experimentar ter relações com pessoas do mesmo sexo.</div>
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Uma pesquisa feita em 2009 pelo Ministério da Saúde com os brasileiros em geral apontou que 7,6% das pessoas- entre 15 e 64 anos haviam tido relações com o mesmo sexo na vida. Quer dizer, a diferença entre os hábitos sexuais dos crentes e do resto da população é quase nula. “A questão não é teológica”, argumenta Padilha. “O que existe é que esse tema tem sido utilizado politicamente pela direita brasileira. Como não existe mais o comunismo, conseguem manipular a opinião pública assim. Eles têm o direito de expressar opiniões, mas não se pode impor ao Estado conceitos de pecado que não dizem respeito aos que professam outras religiões, ou nenhuma.”</div>
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De acordo com historiadores, a posição religiosa em relação à homossexualidade mudou ao longo dos séculos: de mais tolerante para menos. O americano John Boswell, pesquisador da Universidade Yale que morreu de Aids- aos 47 anos em 1994 e que dedicou a vida acadêmica a investigar a homossexualidade relacionada ao cristianismo, afirmava que a Igreja Católica não condenou as relações entre o mesmo sexo até o século XII. Ao contrário: o historiador, contestado por alguns e aclamado por outros, revelou no livro O Casamento entre Semelhantes – Uniões entre pessoas do mesmo sexo na Europa pré-moderna (1994) a existência de manuscritos que comprovam a celebração de rituais matrimoniais religiosos durante toda a Idade Média por sacerdotes católicos e ortodoxos para consagrar uniões homossexuais.</div>
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Nos 80 manuscritos descobertos por Boswell sobre as bodas gays entre os primeiros cristãos, invocava-se como protetores os santos católicos Sérgio e Baco, tidos como homossexuais. Celebrados no dia 7 de outubro, São Sérgio e São Baco aparecem juntos em toda a iconografia religiosa a partir do século IV depois de Cristo e atualmente são objeto de homenagem de vários artistas plásticos ligados ao movimento LGBT. Soldados do imperador romano Maximiano, foram ambos martirizados por se recusar a entrar em um templo e adorar Júpiter. Baco, flagelado com chicotadas, morreu primeiro. Uma crônica, provavelmente do século- X, conta que Sérgio “com o coração enfermo pela perda de Baco, chorava e gritava: ‘te separaram de mim, foste ao Céu e me deixaste só na Terra, sem companhia nem consolo’”.</div>
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Em fevereiro deste ano, o pesquisador e professor de Literatura Carlos Callón, da Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha, foi premiado pelo ensaio Amigos e Sodomitas: A configuração da homossexualidade na Idade Média, onde conta a história de Pedro Díaz e Muño Vandilaz, protagonistas do primeiro matrimônio homossexual da Galícia, em 16 de abril de 1061. No documento, o casal compromete-se a morar juntos e se cuidar mutuamente “todos os dias e todas as noites, para sempre”. Segundo Callón, há muitos relatos semelhantes, inclusive com rituais religiosos similares aos heterossexuais, com a diferença de que as bênçãos faziam alusão ao salmo 133 (“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos”), ao amor de Jesus e João ou a São Sérgio e São Baco.</div>
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_57548" style="background-color: #d2d3d5; border: 0px; color: #333333; float: left; margin: 0px 10px 0px 0px; max-width: 525px !important; outline: 0px; padding: 0px 0px 5px; text-align: center; vertical-align: baseline; width: 310px;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/Ricardo-Gondim13.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #555555; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;"><img alt="" class="size-medium wp-image-57548" height="211" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/Ricardo-Gondim13-300x211.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 310px;" width="300" /></a><br />
<div class="wp-caption-text" style="background-color: transparent; border: 0px; font-size: 0.85em; line-height: 1.2; outline: 0px; padding: 2px 10px 7px; vertical-align: baseline;">
Sem dogmatismo: Gondim, evangélico contra os excessos neopentecostais. Foto: Olga Vlahou</div>
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<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Trato também na pesquisa de como na lírica ou na prosa galego-portuguesa medievais aparecem alguns exemplos de relações entre homens”, diz o professor. “As relações homossexuais são documentáveis em todas as épocas, o que houve foi um processo de adulteração, de falsificação da história, para nos fazer pensar que não.” Outro dado importante ressaltado pelo pesquisador é que a perseguição contra os homossexuais vem originalmente do Estado. Só mais tarde a Igreja se converteria na principal fonte do preconceito.</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Os traços básicos do preconceito contra a homossexualidade tiveram sua origem na Baixa Idade Média, entre os séculos XI e XIV. É nessa altura que emerge a intolerância homofóbica, desconhecida na Antiguidade. Inventa-se o pecado da sodomia, inexistente nos mil primeiros anos do cristianismo, a englobar todo o sexo não reprodutivo, mas tendo como principal expoente as relações entre homens ou entre mulheres. Com o tempo, passará a ser o seu único significado”, explica Callón.</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
De fato, a palavra “sodomia” para designar o coito anal em geral e as relações homossexuais em particular, e ao que tudo indica foi introduzida na Bíblia por seu primeiro tradutor ao inglês, o britânico John Wycliffe (1320-1384). Wycliffe traduziu o termo grego arsenokoitai como “pecado de Sodoma”. Daí a utilização da palavra “sodomita” para designar os gays, o que acabou veiculando-os para sempre com o relato bíblico das pecadoras cidades de Sodoma e Gomorra, destruídas por Deus com fogo e enxofre para punir a imoralidade de seus habitantes. Mas o significado real de arsenokoitai (literalmente, a junção das palavras “macho” e “cama”) é ainda hoje alvo de controvérsia.</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O próprio termo “homossexual” para designar as pessoas que preferem se relacionar com outras do mesmo sexo é recente: só passou a existir a partir do século XIX. A versão revisada em inglês da Bíblia, de 1946, é a primeira a utilizá-lo. Isto significa que as menções à “homossexualidade”, “sodomia” e “sodomitas” nas escrituras seriam mais uma questão de interpretação do que propriamente de tradução.</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“A Bíblia, infelizmente, tem sido usada para defender quaisquer posicionamentos, desde a escravidão (sobram textos que legitimam a escravatura) ao genocídio”, opina o pastor Ricardo Gondim, da Igreja Betesda de São Paulo, protestante. “Como o sexo é uma pulsão fundamental da existência, o controle sobre essa pulsão mantém um fascínio enorme sobre quem procura preservar o poder. Assim, o celibato católico e a rígida norma puritana não passam de mecanismos de controle. O uso casuístico das Escrituras na defesa de posturas consideradas conservadoras ou ‘ortodoxas’ não passam, como dizia Michel Foucault, de instrumentos de dominação.”</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Um teólogo que eu admiro muito, Carlos Mesters, costuma dizer que a Bíblia é uma flor sem defesa. Dependendo da mão e da intencionalidade de quem a usa, a posição mais castradora ou a mais libertadora pode ser defendida usando-a”, concorda a pastora Odja Barros, presidente da Aliança de Batistas do Brasil, espécie de dissidência da Igreja Batista que aceita homossexuais entre seus integrantes – são seis igrejas no País. Tudo começou há cinco anos, conta Odja, quando se colocou diante de sua igreja, em Maceió, o desafio: um homossexual converteu-se e não queria abrir mão de seu gênero. Foi uma pequena revolução. Alguns integrantes deixaram a Igreja, outros se juntaram a ela, e houve fiéis que, animados, também resolveram se revelar homossexuais. “Em todas as comunidades evangélicas existem gays, mas são reprimidos”, afirma a pastora.</div>
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_57550" style="background-color: #d2d3d5; border: 0px; color: #333333; float: left; margin: 0px 10px 0px 0px; max-width: 525px !important; outline: 0px; padding: 0px 0px 5px; text-align: center; vertical-align: baseline; width: 210px;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/ODJABARROS-5.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #555555; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;"><img alt="" class="size-medium wp-image-57550" height="300" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/ODJABARROS-5-200x300.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 210px;" width="200" /></a><br />
<div class="wp-caption-text" style="background-color: transparent; border: 0px; font-size: 0.85em; line-height: 1.2; outline: 0px; padding: 2px 10px 7px; vertical-align: baseline;">
"A sociedade caminhou mais rápido e é um desafio à Igreja, quando deveria ser o contrário", diz Odja Barros. Foto: Thalita Chargel</div>
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<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Um dos pontos principais para a compreensão da questão à luz da Bíblia, de acordo com Odja Barros, é desconstruir as leituras mais hegemônicas, patriarcais, que afetam a vida não só dos gays, como das mulheres. Há trechos, por exemplo, que justificam a submissão e a violência contra a mulher. A própria Odja só se tornou pastora graças a essa releitura. “As pessoas vêm me dizer que sou feminista, que sou moderna, mas me sinto muito fiel a algo -muito -antigo, que é a defesa da dignidade do ser humano sobre todas as coisas. O Evangelho tem a ver com esses valores”, argumenta. “A sociedade caminhou mais rápido e é um desafio à Igreja, quando deveria ser o contrário.”</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Entre os católicos, curiosamente, a homossexualidade não é vetada a partir da Bíblia, mas a partir da concepção de que seria antinatural, ou seja, fora do objetivo da procriação. É assim, até hoje, que prega a Igreja, daí a condenação também ao uso de contraceptivos como a camisinha. Tudo isso vem de uma época em que se conhecia muito pouco de biologia. A descoberta do clitóris como fonte do prazer feminino, por exemplo, é do século XVI. O ovário, que sacramentou a diferença entre homem e mulher, só foi descoberto no século XVIII. Até então, pensava-se que a mulher era um homem em desvantagem, um corpo masculino “castrado”.</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Além disso, hoje temos conhecimento de uma gama impressionante de comportamentos sexuais entre os animais, o que inclui homossexualidade e hermafroditismo”, defende o padre católico James Alison, britânico radicado em São Paulo. Homossexual assumido, Alison conta que se situa numa espécie de “buraco negro” em que se encontram, segundo ele, muitos padres católicos gays: sem função como párocos, não estão subordinados a bispos e, por isso mesmo, escapam de sanções da Igreja. O padre, que vive como teólogo, compara a homossexualidade a ser canhoto. Ou seja, um porcentual- da população nasceria -homossexual, assim como nascem pessoas que escrevem com a mão esquerda. “Aproximadamente 9,5% das pessoas são canhotas e isso também já foi considerado uma patologia.”</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Alison conta que a Igreja Católica faz um malabarismo ideológico para sustentar a proibição de ser homossexual-, pois no ensino teológico do Vaticano o fato em si não é considerado pecado. “Eles dizem que ‘enquanto a inclinação homossexual não seja em si um pecado, é uma tendência para atos intrinsecamente maus’, uma coisa confusa e insustentável a essa altura.” O padre acredita, porém, que a aceitação da homossexualidade pelos católicos melhorou sob Bento XVI. “Neste tema, os prudentes calam e os burros gritam. João Paulo II promovia os gritões. Hoje a tendência é prudência. Já não se veem bispos falando publicamente que é uma patologia. Se a Igreja reconhecer que não há patologia, será natural reconhecer a homossexualidade. É um lado bom de Ratzinger, mas tudo isso ocorre caladamente, nos bastidores da Igreja.”</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Para o padre, a falta de discussão no catolicismo sobre a homossexualidade “emburreceu” as pessoas para o debate em torno da pedofilia, que tanto tem causado danos à imagem da Igreja nos últimos anos. Daí a reação lenta diante das denúncias. E também se tornou um obstáculo à evangelização. “A homofobia instintiva já não é mais realidade, há cada vez mais solidariedade fraterna concreta. Muitos jovens são por natureza gay friendly. E se perguntam: por que seguir Jesus se tenho de odiar os gays?”</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/religi%C3%A3o3.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; color: black; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;"><img alt="" class="aligncenter size-full wp-image-57537" height="426" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/religi%C3%A3o3.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; float: none !important; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" width="520" /></a></div>
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</div>
</div>
<div id="sharing-bottom" style="background-attachment: scroll; background-color: white; background-image: url(http://www.cartacapital.com.br/wp-content/themes/cartacapital/images/barra-compartilhar.jpg); background-position: 0px 0px; background-repeat: repeat no-repeat; border-bottom-color: rgb(210, 211, 213); border-bottom-style: solid; border-width: 0px 0px 1px; float: left; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 11px; height: 30px; line-height: 11px; margin: 20px 0px 30px; outline: 0px; padding: 5px 0px; vertical-align: baseline; width: 525px;">
<span id="enviar-amigo" style="background-color: transparent; border: 0px; float: left; font-size: 12px; font-weight: 700; margin: 10px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 165px;"><a href="http://www.cartacapital.com.br/sociedade/ser-gay-e-pecado/email/" rel="nofollow" style="background-color: transparent; border: 0px; color: black; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;" title="Enviar para um amigo"></a></span></div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-382633970666413402013-02-19T20:03:00.005-03:002013-02-19T20:03:47.355-03:00Ser gay é pecado?<br />
<div class="post-57521 post type-post status-publish format-standard hentry category-sociedade" id="post-57521" style="background-color: white; border: 0px; clear: both; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 11px; line-height: 11px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="entry sizefont3" style="background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 0px; font-size: 12px; line-height: 21px; margin: 0px; outline: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div class="page-restrict-output" style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Em seu programa de tevê e nos cultos, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, um dos maiores porta-vozes do conservadorismo religioso no País, costuma repetir a ladainha: “Homossexualidade na Bíblia é pecado. Pode tentar, forçar, mas é pecado”. Mas será mesmo pecado ser gay? Não, contestam, baseados na interpretação da mesma Bíblia, sacerdotes cristãos, tanto católicos quanto evangélicos. Para eles, a mensagem de Jesus era de inclusão: se fosse hoje que viesse à Terra, o filho de Deus teria recebido os homossexuais de braços abertos.</div>
<div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_57530" style="background-color: #d2d3d5; border: 0px; color: #333333; margin: 0px; max-width: 525px !important; outline: 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline; width: 530px;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/religi%C3%A3o1.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #555555; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;"><img alt="" class="size-full wp-image-57530" height="367" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/religi%C3%A3o1.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px none; float: none !important; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 525px;" width="520" /></a><div class="wp-caption-text" style="background-color: transparent; border: 0px; font-size: 0.85em; line-height: 1.2; outline: 0px; padding: 2px 10px 7px; vertical-align: baseline;">
A representação de São Sérgio e São Baco, símbolos da causa LGBT</div>
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<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Orientação sexual não é o que vai definir a nossa salvação”, afirma o bispo primaz da Igreja Anglicana no Brasil, dom Maurício Andrade. “É muito provável que as pessoas homoafetivas fossem acolhidas por Jesus. O Evangelho que ele pregou foi de contracultura e inclusão dos marginalizados”, opina. Segundo o bispo, ao mesmo tempo que não há nenhuma menção à homossexualidade no Novo Testamento, há várias passagens que demonstram a pregação de Jesus pela inclusão. Não só o conhecido “quem nunca pecou que atire a primeira pedra” à adúltera Maria Madalena.</div>
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_57533" style="background-color: #d2d3d5; border: 0px; color: #333333; float: left; margin: 0px 10px 0px 0px; max-width: 525px !important; outline: 0px; padding: 0px 0px 5px; text-align: center; vertical-align: baseline; width: 310px;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/religi%C3%A3o2.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #555555; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;"><img alt="" class="size-medium wp-image-57533" height="211" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/religi%C3%A3o2-300x211.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 310px;" width="300" /></a><div class="wp-caption-text" style="background-color: transparent; border: 0px; font-size: 0.85em; line-height: 1.2; outline: 0px; padding: 2px 10px 7px; vertical-align: baseline;">
"A orientação sexual não é o que vai definir a nossa salvação", diz dom Maurício Andrade, bispo primaz da Igreja Anglicana. Foto: Sergio Amaral</div>
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<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
No Evangelho de João, capítulo 4, Jesus está a caminho da Galileia, partindo de Jerusalém. Cansado, decide descansar ao lado de um velho poço, em plena região da Samaria, cujos habitantes eram desprezados pelos judeus. E inicia conversação com uma mulher samaritana que vinha buscar água, e lhe oferece a salvação da alma, para espanto de seus próprios apóstolos, que a consideravam ímpia. Também quando Jesus vai à casa de Zaqueu, o coletor de impostos decidido a passar a noite lá, os discípulos murmuram entre si que se hospedaria “com homem pecador”. Mas Jesus não só o faz como também oferece a Zaqueu, homem rico tido como ladrão, a salvação. “Hoje veio a salvação a esta casa, por este ser também filho de Abraão.”</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Jesus inaugura o momento da Graça, os Evangelhos atualizam vários trechos do Velho Testamento. Ou alguém pode imaginar apedrejar pessoas hoje em dia?”, questiona dom Maurício, para quem a interpretação da Bíblia deve se basear no tripé tradição, razão e experiência cotidiana. “Quem interpreta que a Bíblia condena a homoafetividade está sendo literalista. Cada texto bíblico está inserido num contexto político, histórico e cultural, não pode ser transportado automaticamente para os dias de hoje. Além disso, a Igreja tem de dar resposta aos anseios da sociedade, senão estaremos falando com nós mesmos.”</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Também anglicano, o arcebispo Desmond Tutu, Prêmio Nobel da Paz em 1984, lançou em março deste ano o livro Deus Não É Cristão e Outras Provocações, que traz um texto sobre a inclusão dos cidadãos LGBT à Igreja e à sociedade. Para Tutu, a perseguição contra os homossexuais é uma das maiores injustiças do mundo atual, comparável ao apartheid contra o qual lutou na África do Sul. “O Jesus que adoro provavelmente não colabora com os que vilipendiam e perseguem uma minoria já oprimida”, escreveu. “Todo ser humano é precioso. Somos todos parte da família de Deus. Mas no mundo inteiro, lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros são perseguidos. Nós os tratamos como párias e os fazemos duvidar que também sejam filhos de Deus. Uma blasfêmia: nós os culpamos pelo que são.”</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Nos Estados Unidos, a Igreja Anglicana foi a primeira a ordenar um bispo homossexual, em 2004. “Não por ser gay, mas porque a Igreja reconheceu o serviço e o ministério dele”, alerta dom Maurício. Foi com base na demanda crescente de respostas por parte dos fiéis homossexuais ou com -parentes e amigos gays que os anglicanos começaram a rever suas posturas, a partir de 1997. No ano seguinte, foi feita uma recomendação para que os homoafetivos fossem escutados, embora a união de pessoas do mesmo sexo ainda fosse condenada e que se rejeitasse a prática homossexual como “incompatível” com as Escrituras.</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
No Brasil, onde possui mais de 60 mil seguidores, a Igreja Episcopal Anglicana realizou em 2001 a primeira consulta nacional sobre sexualidade, quando seus fiéis decidiram rejeitar “o princípio da exclusão, implícito na ética do pecado e da impureza”, e fazer uma declaração pública em favor da inclusividade como “essência do ministério encarnado de Jesus”. Em maio deste ano, os anglicanos divulgaram uma carta de apoio à decisão do Supremo Tribunal Federal de permitir a união civil entre pessoas do mesmo sexo, baseados não só na defesa da separação entre Estado e Igreja como no reconhecimento de que as relações homoafetivas “são parte do jeito de ser da sociedade e do ser humano”.</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Com o reconhecimento pelo Superior Tribunal de Justiça, em 25 de outubro, da união civil de duas lésbicas, é possível que a intolerância religiosa contra os homossexuais volte a se acirrar. No Twitter, Malafaia atiçava os seguidores a enviar e-mails aos juízes do Tribunal pedindo a rejeição do recurso. Em vão: a união entre as duas mulheres gaúchas, juntas há cinco anos, ganhou por 4 votos a 1.</div>
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_57544" style="background-color: #d2d3d5; border: 0px; color: #333333; float: left; margin: 0px 10px 0px 0px; max-width: 525px !important; outline: 0px; padding: 0px 0px 5px; text-align: center; vertical-align: baseline; width: 209px;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/James-Alison_trat_1.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #555555; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;"><img alt="" class="size-medium wp-image-57544" height="300" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/James-Alison_trat_1-199x300.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 209px;" width="199" /></a><div class="wp-caption-text" style="background-color: transparent; border: 0px; font-size: 0.85em; line-height: 1.2; outline: 0px; padding: 2px 10px 7px; vertical-align: baseline;">
Homossexual, o padre Alison não tem função como pároco. Foto: Olga Vlahou</div>
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<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A partir da primeira decisão do STF, foi criada, informalmente até agora, uma frente religiosa pela diversidade sexual, que reúne integrantes de diversas igrejas: batistas, metodistas, anglicanos, luteranos, presbiterianos, católicos e pentecostais. Coordenador do grupo, o metodista Anivaldo Padilha (pai do ministro da Saúde, Alexandre Padilha) diz que a homossexualidade é hoje um dos temas que mais dividem as igrejas, tanto evangélicas quanto católicas. “Quem alimenta o preconceito são as lideranças. Os fiéis manifestam dificuldade em obter respostas, porque no convívio com amigos, colegas ou mesmo parentes que sejam homossexuais não veem diferença.”</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Leia também:</div>
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<strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a href="http://www.cartacapital.com.br/sociedade/como-no-tempo-das-ditaduras/" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #555555; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;">Como no tempo das ditaduras </a><a href="http://www.cartacapital.com.br/sociedade/politica/a-mare-chega-a-agnelo/" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #555555; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;"><br />A maré chega a Agnelo<br />A gente se vê por aqui<br />A estratégia de Netanyahu falha</a></strong></div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
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Mais: segundo Padilha, a proporção de homossexuais entre os evangélicos é bastante similar à da sociedade brasileira como um todo. Sua convicção vem da pesquisa O Crente e o Sexo, do Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã, entidade que possui o maior banco de dados com e-mails de evangélicos brasileiros – mais de 1,6 milhão. Na pesquisa, foram ouvidos pela internet 6.721 solteiros evangélicos de todo o País, entre 16 e 60 anos. Os resultados, divulgados em junho deste ano: 5,02% dos evangélicos tiveram uma experiência homossexual e 10,69% disseram desejar experimentar ter relações com pessoas do mesmo sexo.</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Uma pesquisa feita em 2009 pelo Ministério da Saúde com os brasileiros em geral apontou que 7,6% das pessoas- entre 15 e 64 anos haviam tido relações com o mesmo sexo na vida. Quer dizer, a diferença entre os hábitos sexuais dos crentes e do resto da população é quase nula. “A questão não é teológica”, argumenta Padilha. “O que existe é que esse tema tem sido utilizado politicamente pela direita brasileira. Como não existe mais o comunismo, conseguem manipular a opinião pública assim. Eles têm o direito de expressar opiniões, mas não se pode impor ao Estado conceitos de pecado que não dizem respeito aos que professam outras religiões, ou nenhuma.”</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
De acordo com historiadores, a posição religiosa em relação à homossexualidade mudou ao longo dos séculos: de mais tolerante para menos. O americano John Boswell, pesquisador da Universidade Yale que morreu de Aids- aos 47 anos em 1994 e que dedicou a vida acadêmica a investigar a homossexualidade relacionada ao cristianismo, afirmava que a Igreja Católica não condenou as relações entre o mesmo sexo até o século XII. Ao contrário: o historiador, contestado por alguns e aclamado por outros, revelou no livro O Casamento entre Semelhantes – Uniões entre pessoas do mesmo sexo na Europa pré-moderna (1994) a existência de manuscritos que comprovam a celebração de rituais matrimoniais religiosos durante toda a Idade Média por sacerdotes católicos e ortodoxos para consagrar uniões homossexuais.</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Nos 80 manuscritos descobertos por Boswell sobre as bodas gays entre os primeiros cristãos, invocava-se como protetores os santos católicos Sérgio e Baco, tidos como homossexuais. Celebrados no dia 7 de outubro, São Sérgio e São Baco aparecem juntos em toda a iconografia religiosa a partir do século IV depois de Cristo e atualmente são objeto de homenagem de vários artistas plásticos ligados ao movimento LGBT. Soldados do imperador romano Maximiano, foram ambos martirizados por se recusar a entrar em um templo e adorar Júpiter. Baco, flagelado com chicotadas, morreu primeiro. Uma crônica, provavelmente do século- X, conta que Sérgio “com o coração enfermo pela perda de Baco, chorava e gritava: ‘te separaram de mim, foste ao Céu e me deixaste só na Terra, sem companhia nem consolo’”.</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Em fevereiro deste ano, o pesquisador e professor de Literatura Carlos Callón, da Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha, foi premiado pelo ensaio Amigos e Sodomitas: A configuração da homossexualidade na Idade Média, onde conta a história de Pedro Díaz e Muño Vandilaz, protagonistas do primeiro matrimônio homossexual da Galícia, em 16 de abril de 1061. No documento, o casal compromete-se a morar juntos e se cuidar mutuamente “todos os dias e todas as noites, para sempre”. Segundo Callón, há muitos relatos semelhantes, inclusive com rituais religiosos similares aos heterossexuais, com a diferença de que as bênçãos faziam alusão ao salmo 133 (“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos”), ao amor de Jesus e João ou a São Sérgio e São Baco.</div>
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_57548" style="background-color: #d2d3d5; border: 0px; color: #333333; float: left; margin: 0px 10px 0px 0px; max-width: 525px !important; outline: 0px; padding: 0px 0px 5px; text-align: center; vertical-align: baseline; width: 310px;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/Ricardo-Gondim13.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #555555; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;"><img alt="" class="size-medium wp-image-57548" height="211" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/Ricardo-Gondim13-300x211.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 310px;" width="300" /></a><div class="wp-caption-text" style="background-color: transparent; border: 0px; font-size: 0.85em; line-height: 1.2; outline: 0px; padding: 2px 10px 7px; vertical-align: baseline;">
Sem dogmatismo: Gondim, evangélico contra os excessos neopentecostais. Foto: Olga Vlahou</div>
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<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Trato também na pesquisa de como na lírica ou na prosa galego-portuguesa medievais aparecem alguns exemplos de relações entre homens”, diz o professor. “As relações homossexuais são documentáveis em todas as épocas, o que houve foi um processo de adulteração, de falsificação da história, para nos fazer pensar que não.” Outro dado importante ressaltado pelo pesquisador é que a perseguição contra os homossexuais vem originalmente do Estado. Só mais tarde a Igreja se converteria na principal fonte do preconceito.</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Os traços básicos do preconceito contra a homossexualidade tiveram sua origem na Baixa Idade Média, entre os séculos XI e XIV. É nessa altura que emerge a intolerância homofóbica, desconhecida na Antiguidade. Inventa-se o pecado da sodomia, inexistente nos mil primeiros anos do cristianismo, a englobar todo o sexo não reprodutivo, mas tendo como principal expoente as relações entre homens ou entre mulheres. Com o tempo, passará a ser o seu único significado”, explica Callón.</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
De fato, a palavra “sodomia” para designar o coito anal em geral e as relações homossexuais em particular, e ao que tudo indica foi introduzida na Bíblia por seu primeiro tradutor ao inglês, o britânico John Wycliffe (1320-1384). Wycliffe traduziu o termo grego arsenokoitai como “pecado de Sodoma”. Daí a utilização da palavra “sodomita” para designar os gays, o que acabou veiculando-os para sempre com o relato bíblico das pecadoras cidades de Sodoma e Gomorra, destruídas por Deus com fogo e enxofre para punir a imoralidade de seus habitantes. Mas o significado real de arsenokoitai (literalmente, a junção das palavras “macho” e “cama”) é ainda hoje alvo de controvérsia.</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O próprio termo “homossexual” para designar as pessoas que preferem se relacionar com outras do mesmo sexo é recente: só passou a existir a partir do século XIX. A versão revisada em inglês da Bíblia, de 1946, é a primeira a utilizá-lo. Isto significa que as menções à “homossexualidade”, “sodomia” e “sodomitas” nas escrituras seriam mais uma questão de interpretação do que propriamente de tradução.</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“A Bíblia, infelizmente, tem sido usada para defender quaisquer posicionamentos, desde a escravidão (sobram textos que legitimam a escravatura) ao genocídio”, opina o pastor Ricardo Gondim, da Igreja Betesda de São Paulo, protestante. “Como o sexo é uma pulsão fundamental da existência, o controle sobre essa pulsão mantém um fascínio enorme sobre quem procura preservar o poder. Assim, o celibato católico e a rígida norma puritana não passam de mecanismos de controle. O uso casuístico das Escrituras na defesa de posturas consideradas conservadoras ou ‘ortodoxas’ não passam, como dizia Michel Foucault, de instrumentos de dominação.”</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Um teólogo que eu admiro muito, Carlos Mesters, costuma dizer que a Bíblia é uma flor sem defesa. Dependendo da mão e da intencionalidade de quem a usa, a posição mais castradora ou a mais libertadora pode ser defendida usando-a”, concorda a pastora Odja Barros, presidente da Aliança de Batistas do Brasil, espécie de dissidência da Igreja Batista que aceita homossexuais entre seus integrantes – são seis igrejas no País. Tudo começou há cinco anos, conta Odja, quando se colocou diante de sua igreja, em Maceió, o desafio: um homossexual converteu-se e não queria abrir mão de seu gênero. Foi uma pequena revolução. Alguns integrantes deixaram a Igreja, outros se juntaram a ela, e houve fiéis que, animados, também resolveram se revelar homossexuais. “Em todas as comunidades evangélicas existem gays, mas são reprimidos”, afirma a pastora.</div>
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_57550" style="background-color: #d2d3d5; border: 0px; color: #333333; float: left; margin: 0px 10px 0px 0px; max-width: 525px !important; outline: 0px; padding: 0px 0px 5px; text-align: center; vertical-align: baseline; width: 210px;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/ODJABARROS-5.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; color: #555555; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;"><img alt="" class="size-medium wp-image-57550" height="300" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/ODJABARROS-5-200x300.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 210px;" width="200" /></a><div class="wp-caption-text" style="background-color: transparent; border: 0px; font-size: 0.85em; line-height: 1.2; outline: 0px; padding: 2px 10px 7px; vertical-align: baseline;">
"A sociedade caminhou mais rápido e é um desafio à Igreja, quando deveria ser o contrário", diz Odja Barros. Foto: Thalita Chargel</div>
</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Um dos pontos principais para a compreensão da questão à luz da Bíblia, de acordo com Odja Barros, é desconstruir as leituras mais hegemônicas, patriarcais, que afetam a vida não só dos gays, como das mulheres. Há trechos, por exemplo, que justificam a submissão e a violência contra a mulher. A própria Odja só se tornou pastora graças a essa releitura. “As pessoas vêm me dizer que sou feminista, que sou moderna, mas me sinto muito fiel a algo -muito -antigo, que é a defesa da dignidade do ser humano sobre todas as coisas. O Evangelho tem a ver com esses valores”, argumenta. “A sociedade caminhou mais rápido e é um desafio à Igreja, quando deveria ser o contrário.”</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Entre os católicos, curiosamente, a homossexualidade não é vetada a partir da Bíblia, mas a partir da concepção de que seria antinatural, ou seja, fora do objetivo da procriação. É assim, até hoje, que prega a Igreja, daí a condenação também ao uso de contraceptivos como a camisinha. Tudo isso vem de uma época em que se conhecia muito pouco de biologia. A descoberta do clitóris como fonte do prazer feminino, por exemplo, é do século XVI. O ovário, que sacramentou a diferença entre homem e mulher, só foi descoberto no século XVIII. Até então, pensava-se que a mulher era um homem em desvantagem, um corpo masculino “castrado”.</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
“Além disso, hoje temos conhecimento de uma gama impressionante de comportamentos sexuais entre os animais, o que inclui homossexualidade e hermafroditismo”, defende o padre católico James Alison, britânico radicado em São Paulo. Homossexual assumido, Alison conta que se situa numa espécie de “buraco negro” em que se encontram, segundo ele, muitos padres católicos gays: sem função como párocos, não estão subordinados a bispos e, por isso mesmo, escapam de sanções da Igreja. O padre, que vive como teólogo, compara a homossexualidade a ser canhoto. Ou seja, um porcentual- da população nasceria -homossexual, assim como nascem pessoas que escrevem com a mão esquerda. “Aproximadamente 9,5% das pessoas são canhotas e isso também já foi considerado uma patologia.”</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Alison conta que a Igreja Católica faz um malabarismo ideológico para sustentar a proibição de ser homossexual-, pois no ensino teológico do Vaticano o fato em si não é considerado pecado. “Eles dizem que ‘enquanto a inclinação homossexual não seja em si um pecado, é uma tendência para atos intrinsecamente maus’, uma coisa confusa e insustentável a essa altura.” O padre acredita, porém, que a aceitação da homossexualidade pelos católicos melhorou sob Bento XVI. “Neste tema, os prudentes calam e os burros gritam. João Paulo II promovia os gritões. Hoje a tendência é prudência. Já não se veem bispos falando publicamente que é uma patologia. Se a Igreja reconhecer que não há patologia, será natural reconhecer a homossexualidade. É um lado bom de Ratzinger, mas tudo isso ocorre caladamente, nos bastidores da Igreja.”</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Para o padre, a falta de discussão no catolicismo sobre a homossexualidade “emburreceu” as pessoas para o debate em torno da pedofilia, que tanto tem causado danos à imagem da Igreja nos últimos anos. Daí a reação lenta diante das denúncias. E também se tornou um obstáculo à evangelização. “A homofobia instintiva já não é mais realidade, há cada vez mais solidariedade fraterna concreta. Muitos jovens são por natureza gay friendly. E se perguntam: por que seguir Jesus se tenho de odiar os gays?”</div>
<div style="background-color: transparent; border: 0px; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/religi%C3%A3o3.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; color: black; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;"><img alt="" class="aligncenter size-full wp-image-57537" height="426" src="http://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2011/11/religi%C3%A3o3.jpg" style="background-color: transparent; border: 0px; float: none !important; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" width="520" /></a></div>
</div>
</div>
</div>
<div id="sharing-bottom" style="background-attachment: scroll; background-color: white; background-image: url(http://www.cartacapital.com.br/wp-content/themes/cartacapital/images/barra-compartilhar.jpg); background-position: 0px 0px; background-repeat: repeat no-repeat; border-bottom-color: rgb(210, 211, 213); border-bottom-style: solid; border-width: 0px 0px 1px; float: left; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, 'Liberation Sans', sans-serif; font-size: 11px; height: 30px; line-height: 11px; margin: 20px 0px 30px; outline: 0px; padding: 5px 0px; vertical-align: baseline; width: 525px;">
<span id="enviar-amigo" style="background-color: transparent; border: 0px; float: left; font-size: 12px; font-weight: 700; margin: 10px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 165px;"><a href="http://www.cartacapital.com.br/sociedade/ser-gay-e-pecado/email/" rel="nofollow" style="background-color: transparent; border: 0px; color: black; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: initial; vertical-align: baseline;" title="Enviar para um amigo"></a></span></div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-68009286675741572832013-02-19T19:49:00.002-03:002013-02-19T19:49:22.850-03:00Filme lésbico brasileiro participou do Festival de Berlim.<br />
<div align="center" style="background-color: #f3f3f3; color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">
<div class="separator" style="clear: both;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-0oQ_zBwS5CE/UR66FuyOjQI/AAAAAAABvFQ/ZtyMallRgGY/s1600/gloriapires.jpg" imageanchor="1" style="color: #3778cd; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="http://4.bp.blogspot.com/-0oQ_zBwS5CE/UR66FuyOjQI/AAAAAAABvFQ/ZtyMallRgGY/s400/gloriapires.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.2) 0px 0px 0px; background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-left-radius: 0px; border-bottom-right-radius: 0px; border-top-left-radius: 0px; border-top-right-radius: 0px; border: 1px solid transparent; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.2) 0px 0px 0px; padding: 8px; position: relative;" width="400" /></a></div>
</div>
<br style="background-color: #f3f3f3; color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: Georgia; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="color: #783f04;">"Você Nunca Disse Eu Te Amo” – novo título para “Flores Rara”, longa de Bruno Barreto que conta a real história de amor entre a poeta norte-americana Elisabeth Bishop (Miranda Otto ) e a arquiteta carioca Lota de Macedo Soares (Glória Pires) vai participar do 63ª Festival de Berlim, que acontece de7 a17 de fevereiro.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: Georgia; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="color: #783f04;">O filme conta a história de amor entre a poeta e arquiteta e as diferenças emocionais de cada uma. Elisabeth Bishop era alcoolatra e passava a vida viajando, enquanto Lota de Macedo Soares era otimista, autoconfiante e empreendedora e ganhou grande fama com o projeto do Parque do Flamengo. O filme é o 19º longa de Bruno Barreto. Ainda não tem data para estreia nos cinemas brasileiros.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: Georgia; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="color: #783f04;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: Georgia; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="color: #783f04;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="background-color: #f3f3f3; clear: both; color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-xz9WY4LYUBw/UR66LdXX8yI/AAAAAAABvFY/nMVhKMjrcJQ/s1600/flores.jpg" imageanchor="1" style="color: #4d469c; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: initial;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-xz9WY4LYUBw/UR66LdXX8yI/AAAAAAABvFY/nMVhKMjrcJQ/s320/flores.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.2) 0px 0px 0px; background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-left-radius: 0px; border-bottom-right-radius: 0px; border-top-left-radius: 0px; border-top-right-radius: 0px; border: 1px solid transparent; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.2) 0px 0px 0px; padding: 8px; position: relative;" width="225" /></a></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: Georgia; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="color: #783f04;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: Georgia; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="color: #783f04;">Em entrevista ao Jornal do Brasil, o diretor Bruno Barreto explicou que, acima de tudo, quis contar uma história de amor entre Bishop e Lota para falar da perda.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: Georgia; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="color: #783f04;">“<em style="box-sizing: border-box;">Se você quer ganhar, você tem que saber perder. A Bishop sabia, mas a Lota não. Como uma pessoa fraca, perdida e disfuncional, Bishop vai ficando forte por causa das perdas que sofre na vida e a Lota, pessoa forte, que sabe o que quer, vencedora, rica, vai ficando fraca por não conseguir lidar com as perdas”, disse o diretor, acrescentando que, por isso, destaca no filme a fase em que ambas estão bem. </em>Q<em style="box-sizing: border-box;">uando elas se apaixonam e passam a viver juntas, Elizabeth e Lota têm os melhores momentos de suas vidas. Bishop ganha o Prêmio Pulitzer de poesia, em 1956, e Lota idealiza e supervisiona a construção do Parque do Flamengo”, conta Barreto, definindo o cerne do filme. “Todo mundo lida com perdas. Essa é a questão central do filme, não estamos fazendo uma cinebiografia, é uma história de amor única.</em>”, ressalvou.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: Georgia; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="color: #783f04;">De volta à Berlim, onde em 1987 <em style="box-sizing: border-box;">O que é isso companheiro</em>? concorreu ao Urso de Ouro, Barreto prevê bons resultados com a première mundial do filme aqui na Berlinale.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: Georgia; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="color: #783f04;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="background-color: #f3f3f3; clear: both; color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-ks1HXzhE0IY/UR66Pw-uNnI/AAAAAAABvFg/ctxrq6g71wY/s1600/images-22.jpg" imageanchor="1" style="color: #4d469c; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: initial;"><img border="0" height="197" src="http://1.bp.blogspot.com/-ks1HXzhE0IY/UR66Pw-uNnI/AAAAAAABvFg/ctxrq6g71wY/s320/images-22.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.2) 0px 0px 0px; background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-left-radius: 0px; border-bottom-right-radius: 0px; border-top-left-radius: 0px; border-top-right-radius: 0px; border: 1px solid transparent; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.2) 0px 0px 0px; padding: 8px; position: relative;" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: Georgia; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="color: #783f04;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: Georgia; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="color: #783f04;">“<em style="box-sizing: border-box;">Estar na seleção oficial de Berlim – o segundo festival de cinema mais importante, logo depois de Cannes – é uma honra. Além disso, ter a première num evento conhecido pelo seu prestígio e destaque comercial junto aos distribuidores internacionais é muito bom. Importante também é o fato de outros filmes meus já terem participado de sua programação, o que criou uma audiência que está interessada em ver o que eu estou fazendo</em>”, ressaltou o diretor, cujos planos para o filme serão definidos pós Berlim.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: Georgia; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="color: #783f04;">“<em style="box-sizing: border-box;">Como a première internacional é em Berlim, todos os planos serão feitos a partir deste festival. Já existem convites para quatro outros, mas a resposta só será dada depois do resultado que tivermos aqui</em>”, complementou.</span></div>
<div class="separator" style="background-color: #f3f3f3; clear: both; color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="background-color: #f3f3f3; clear: both; color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-bG8QusDfAOQ/UR66uFzesAI/AAAAAAABvF4/F3fXNlicmCs/s1600/images+(2).jpg" imageanchor="1" style="color: #4d469c; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: initial;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-bG8QusDfAOQ/UR66uFzesAI/AAAAAAABvF4/F3fXNlicmCs/s1600/images+(2).jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.2) 0px 0px 0px; background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-left-radius: 0px; border-bottom-right-radius: 0px; border-top-left-radius: 0px; border-top-right-radius: 0px; border: 1px solid transparent; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.2) 0px 0px 0px; padding: 8px; position: relative;" /></a></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: Georgia; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: Georgia; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="color: #783f04;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: Georgia; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="color: #783f04;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: Georgia; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="color: #783f04;"><br /></span></div>
<br style="background-color: #f3f3f3; color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><div class="separator" style="background-color: #f3f3f3; clear: both; color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-stbNgck0TGg/UR66nUtM0gI/AAAAAAABvFo/-SzD5Fhq6HQ/s1600/20432799.jpg-r_640_256-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" imageanchor="1" style="color: #4d469c; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: initial;"><img border="0" height="256" src="http://3.bp.blogspot.com/-stbNgck0TGg/UR66nUtM0gI/AAAAAAABvFo/-SzD5Fhq6HQ/s640/20432799.jpg-r_640_256-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.2) 0px 0px 0px; background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-left-radius: 0px; border-bottom-right-radius: 0px; border-top-left-radius: 0px; border-top-right-radius: 0px; border: 1px solid transparent; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.2) 0px 0px 0px; padding: 8px; position: relative;" width="640" /></a></div>
<br style="background-color: #f3f3f3; color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><div class="separator" style="background-color: #f3f3f3; clear: both; color: #444444; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-l9Tf6-_9Chk/UR66nsElL2I/AAAAAAABvFw/ALH0azjMZzo/s1600/images+(3).jpg" imageanchor="1" style="color: #4d469c; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: initial;"><img border="0" height="235" src="http://3.bp.blogspot.com/-l9Tf6-_9Chk/UR66nsElL2I/AAAAAAABvFw/ALH0azjMZzo/s320/images+(3).jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.2) 0px 0px 0px; background-color: transparent; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-left-radius: 0px; border-bottom-right-radius: 0px; border-top-left-radius: 0px; border-top-right-radius: 0px; border: 1px solid transparent; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.2) 0px 0px 0px; padding: 8px; position: relative;" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: #f3f3f3; color: #783f04; font-family: Times, 'Times New Roman', serif; font-size: medium;"><br /></span><br />Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6435510873285100861.post-15362096249820524732013-02-19T19:40:00.001-03:002013-02-19T19:40:03.823-03:00Petição quer cassação do registro de psicólogo do pastor Silas Malafaia. Se concorda, assine!<br />
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-NTgJJD4RRdo/UR1bkg6xvnI/AAAAAAAATpY/kmbITQsSEik/s1600/silas-malafaia.jpg" imageanchor="1" style="color: #ff9900; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-NTgJJD4RRdo/UR1bkg6xvnI/AAAAAAAATpY/kmbITQsSEik/s1600/silas-malafaia.jpg" style="border: none; position: relative;" /></a></div>
<br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><br style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px;" /><div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong>Publicado no </strong><a href="http://www.avaaz.org/po/petition/Pela_cassacao_do_registro_de_psicologo_do_Sr_Silas_Lima_Malafaia" style="color: #b87209; text-decoration: initial;"><strong>Avaaz</strong></a><strong></strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong>Dica de Luiz Pareto</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
Tendo em vista que a Psicologia, enquanto ciência da saúde, deve preservar e compreender a identidade dos sujeitos e promover a cultura de paz e de respeito aos direitos humanos, diversos militantes das minorias sexuais acreditam que o Sr. Silas Lima Malafaia (CRP/RJ 24.678), por ter apresentado repetidamente comportamentos homofóbicos e que patologizam a homossexualidade, desrespeitando o método científico e a ética profissional, deve ser submetido a inquérito administrativo que impeça sua atuação como psicólogo. Uma petição foi elaborada para solicitar à senhora Presidente do CRP/RJ a abertura de inquérito que investigue os comportamentos descritos pelo pastor e que verifiquem sua incompatibilidade com a resolução CFP 001/99, que resultaria na cassação do registro profissional do sr. Silas.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Calibri; font-size: 18px; line-height: 25px; text-align: justify;">
<strong>Leia a petição e, caso concorde, assine! <a href="http://www.avaaz.org/po/petition/Pela_cassacao_do_registro_de_psicologo_do_Sr_Silas_Lima_Malafaia" style="color: #b87209; text-decoration: initial;">CLIQUE AQUI!!!</a></strong></div>
Brazilianboyzhttp://www.blogger.com/profile/05207749675826118159noreply@blogger.com0