Visto no Globo Esporte
Manaus volta a realizar a partir do próximo domingo um campeonato que tem atraído cada vez mais atletas e público. Trata-se da Superliga Gay de Vôlei, que terá nesta 20ª edição a participação de 17 equipes, o que contabiliza mais de 200 pessoas, entre jogadores e membros da comissão técnica. A abertura da competição será na quadra do Centro de Desenvolvimento Comunitário do Coroado (CDCC), Zona Leste de Manaus. A final está marcada para o dia 27 novembro.
A competição será realizado em duas fases. A primeira delas será no CDCC do Coroado e a segunda, no ginásio Ninimbergue Guerra, São Jorge, Zona Oeste. Cada equipe fez seu registro na competição usando o nome de um país, em alusão ao Campeonato Mundial de Vôlei. Quem quiser acompanhar as disputas e torcer para agum time, basta levar um quilo de alimento.
-Na última fase da competição é que vamos cobrar ingresso. O valor será para ajudar famílias do bairro do Coroado, onde fomos recebidos logo quando começamos a jogar, sem preconceito. Aliás, é importante ressaltar que usamos o voleibol como uma ferramenta contra a homofobia - explicou o presidente da Superliga Gay, Daniel Coelho.
Além de troféus e medalhas, os três primeiros lugares serão premiados com R$ 1 mil, R$ 500 e R$ 200, respectivamente.
História da disputa
As disputas GLBT de vôlei começaram em Manaus no ano de 1992, na quadra da Igreja São Sebastião, no centro da cidade, com apenas duas equipes. Nesta época, a competição chegou inclusive a ser proibida pelo Frei Fulgêncio, pároco da igreja, que não aceitou o comportamento dos jogadores ao vê-los usando roupas escandalosas no jogos.
Chateado com a situação, o professor de educação física Agenor Peixoto, que estava na coordenação do grupo, resolveu criar um campeonato exclusivo para atletas GLBT. No ano de 1993, ele levou os jogos para o ginásio do Serviço Social do Comércio (Sesc), onde ocorrerram até 2005, já com a participação de dez equipes. No mesmo ano, a competição passou a ser realizada na rua Constantino Nery, no bairro da Chapada, Zona Centro-Sul, contando com 14 equipes.
Curiosidades
A Superliga Gay de Vôlei possui algumas regras diferenciadas do esporte
convencional. Nela, é proibido tocar no adversário.Caso isso aconteça, é ponto para a equipe oposta. Além disso, o atleta é punido com cartão amarelo. As comemorações são permitidas por sete segundo apenas, mas é proibido xingar e chamar palavrões.
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Manaus volta a realizar a partir do próximo domingo um campeonato que tem atraído cada vez mais atletas e público. Trata-se da Superliga Gay de Vôlei, que terá nesta 20ª edição a participação de 17 equipes, o que contabiliza mais de 200 pessoas, entre jogadores e membros da comissão técnica. A abertura da competição será na quadra do Centro de Desenvolvimento Comunitário do Coroado (CDCC), Zona Leste de Manaus. A final está marcada para o dia 27 novembro.
A competição será realizado em duas fases. A primeira delas será no CDCC do Coroado e a segunda, no ginásio Ninimbergue Guerra, São Jorge, Zona Oeste. Cada equipe fez seu registro na competição usando o nome de um país, em alusão ao Campeonato Mundial de Vôlei. Quem quiser acompanhar as disputas e torcer para agum time, basta levar um quilo de alimento.
-Na última fase da competição é que vamos cobrar ingresso. O valor será para ajudar famílias do bairro do Coroado, onde fomos recebidos logo quando começamos a jogar, sem preconceito. Aliás, é importante ressaltar que usamos o voleibol como uma ferramenta contra a homofobia - explicou o presidente da Superliga Gay, Daniel Coelho.
Além de troféus e medalhas, os três primeiros lugares serão premiados com R$ 1 mil, R$ 500 e R$ 200, respectivamente.
História da disputa
As disputas GLBT de vôlei começaram em Manaus no ano de 1992, na quadra da Igreja São Sebastião, no centro da cidade, com apenas duas equipes. Nesta época, a competição chegou inclusive a ser proibida pelo Frei Fulgêncio, pároco da igreja, que não aceitou o comportamento dos jogadores ao vê-los usando roupas escandalosas no jogos.
Chateado com a situação, o professor de educação física Agenor Peixoto, que estava na coordenação do grupo, resolveu criar um campeonato exclusivo para atletas GLBT. No ano de 1993, ele levou os jogos para o ginásio do Serviço Social do Comércio (Sesc), onde ocorrerram até 2005, já com a participação de dez equipes. No mesmo ano, a competição passou a ser realizada na rua Constantino Nery, no bairro da Chapada, Zona Centro-Sul, contando com 14 equipes.
Curiosidades
A Superliga Gay de Vôlei possui algumas regras diferenciadas do esporte
convencional. Nela, é proibido tocar no adversário.Caso isso aconteça, é ponto para a equipe oposta. Além disso, o atleta é punido com cartão amarelo. As comemorações são permitidas por sete segundo apenas, mas é proibido xingar e chamar palavrões.
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