Placas foram flagradas na região de Neukoelln, em Berlim.
Papa visita a Alemanha a partir de quinta-feira (22).
Placas de protesto trazendo uma imagem do papa dentro de um círculo vermelho foram espalhadas por Neukoelln, em Berlim, na Alemanha. O papa Bento XVI inicia sua primeira visita oficial ao seu país deorigem na quinta-feira (22).
Visita
A primeira visita de Joseph Ratzinger à capital alemã é aguardada com gestos de protesto, desde uma manifestação contra seu discurso no parlamento (Bundestag) até a convocação de cerimônias paralelas por parte dos críticos do catolicismo.
A primeira visita de Joseph Ratzinger à capital alemã é aguardada com gestos de protesto, desde uma manifestação contra seu discurso no parlamento (Bundestag) até a convocação de cerimônias paralelas por parte dos críticos do catolicismo.
Em 20 de abril de 2005, o jornal "Bild" publicou uma capa com a frase "Wir sind Papst", ou "Nós somos o papa", mas a escolha de Ratzinger como sucessor de Karol Wojtyla não foi aceita por alguns, que prefeririam um representante da ala mais modernizadora.
"Milhões de católicos separados e casados de novo, assim como milhões de pessoas de outros grupos, esperam do papa uma mensagem libertadora", afirmou o presidente alemão, Christian Wulff, ao jornal "Die Zeit". Ele mesmo é católico praticante e casado pela segunda vez.
Wulff receberá Ratzinger na quinta-feira (22). Já o prefeito de Berlim, Klaus Wowereit, homossexual assumido, será anfitrião do papa na Prefeitura.
Wowereit expressou simpatia pelas manifestações e lamentou não poder participar por ser o anfitrião de Bento XVI. Vários deputados da oposição social-democrata, Partido Verde e A Esquerda boicotarão a sessão do parlamento para participar da manifestação.
São esperadas cerca de 15 mil pessoas na manifestação convocada por coletivos homossexuais e movimentos laicos.
Além disso, serão realizadas cerimônias religiosas paralelas por movimentos críticos como o 'Wir sind die Kirche' (Nós somos a Igreja). Uma paróquia evangélica anunciou a intenção de emprestar seu templo a dois párocos homossexuais católicos suspensos pelo Vaticano.
Em Berlim a população católica é minoria, apenas 9,3%, número pouco superior ao índice de 9% da população muçulmana e bem abaixo da média nacional de 30,18%. Desde os tempos da Reforma, a religião evangélica é a dominante.
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