Blog sobre tudo que há de interessante no mundo GLS! Aqui não fazemos distinção de Orientação Sexual! São todos bem vindos para comentar e fazer sugestões!
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Alemães espalham placas de protesto contra a ida do papa ao país
Placas foram flagradas na região de Neukoelln, em Berlim.
Papa visita a Alemanha a partir de quinta-feira (22).
Placas de protesto trazendo uma imagem do papa dentro de um círculo vermelho foram espalhadas por Neukoelln, em Berlim, na Alemanha. O papa Bento XVI inicia sua primeira visita oficial ao seu país deorigem na quinta-feira (22).
Placas colocam papa dentro de círculo vermelho (Foto: Johannes Eisele/France Presse )
Visita
A primeira visita de Joseph Ratzinger à capital alemã é aguardada com gestos de protesto, desde uma manifestação contra seu discurso no parlamento (Bundestag) até a convocação de cerimônias paralelas por parte dos críticos do catolicismo.
A primeira visita de Joseph Ratzinger à capital alemã é aguardada com gestos de protesto, desde uma manifestação contra seu discurso no parlamento (Bundestag) até a convocação de cerimônias paralelas por parte dos críticos do catolicismo.
Em 20 de abril de 2005, o jornal "Bild" publicou uma capa com a frase "Wir sind Papst", ou "Nós somos o papa", mas a escolha de Ratzinger como sucessor de Karol Wojtyla não foi aceita por alguns, que prefeririam um representante da ala mais modernizadora.
"Milhões de católicos separados e casados de novo, assim como milhões de pessoas de outros grupos, esperam do papa uma mensagem libertadora", afirmou o presidente alemão, Christian Wulff, ao jornal "Die Zeit". Ele mesmo é católico praticante e casado pela segunda vez.
Wulff receberá Ratzinger na quinta-feira (22). Já o prefeito de Berlim, Klaus Wowereit, homossexual assumido, será anfitrião do papa na Prefeitura.
Wowereit expressou simpatia pelas manifestações e lamentou não poder participar por ser o anfitrião de Bento XVI. Vários deputados da oposição social-democrata, Partido Verde e A Esquerda boicotarão a sessão do parlamento para participar da manifestação.
São esperadas cerca de 15 mil pessoas na manifestação convocada por coletivos homossexuais e movimentos laicos.
Além disso, serão realizadas cerimônias religiosas paralelas por movimentos críticos como o 'Wir sind die Kirche' (Nós somos a Igreja). Uma paróquia evangélica anunciou a intenção de emprestar seu templo a dois párocos homossexuais católicos suspensos pelo Vaticano.
Em Berlim a população católica é minoria, apenas 9,3%, número pouco superior ao índice de 9% da população muçulmana e bem abaixo da média nacional de 30,18%. Desde os tempos da Reforma, a religião evangélica é a dominante.
Obama elogia fim das restrições militares aos gays
Por Will Dunham
WASHINGTON (Reuters) - O presidente Barack Obama elogiou o fim da política de banir gays de servir abertamente nas Forças Armadas dos Estados Unidos, dizendo que sua extinção oficial na terça-feira marcava um importante passo em direção a cumprir os ideais de fundação do país.
'Hoje a lei discriminatória conhecida como 'Não Pergunte, Não Conte' foi finalmente e formalmente repelida', disse Obama em um comunicado divulgado pela Casa Branca. 'A partir de hoje, americanos patriotas em uniforme não terão mais que mentir sobre quem são a fim de servir o país que amam.'
A revogação entrou em vigor na terça-feira, introduzindo uma nova era nas Forças Armadas dos Estados Unidos. A lei permitia que homens e mulheres gays servissem no exército apenas se mantivessem sua orientação sexual em segredo. Eles corriam o risco de serem expulsos se falassem abertamente sobre sua homossexualidade.
Em dezembro passado, Obama assinou uma legislação para repelir a política conhecida como 'Não Pergunte, Não Conte', que fora aprovada pelo Congresso e virou lei em 1993 sob a presidência de Bill Clinton.
'Nossas Forças Armadas têm sido tanto um espelho quanto um catalisador daquele progresso, e nossos soldados, incluindo gays e lésbicas, deram suas vidas para defender a liberdade e as liberdades que prezamos como americanos', disse Obama.
'Hoje todo americano pode se orgulhar porque tomamos outro grande passo rumo a manter nossas forças armadas as melhores do mundo e rumo a cumprir os ideais de fundação de nossa nação', acrescentou o presidente.
Sob a política 'Não Pergunte, Não Conte', mais de 14.500 pessoas foram expulsas das Forças Armadas desde 1993, segundo a Rede de Defesa Legal dos Membros em Serviço.
Durante anos, grupos de direitos dos gays denunciaram a lei e pediram o seu fim como um importante marco na luta contra a discriminação homossexual.
O Pentágono enviou um memorando destacando que o Departamento de Defesa já havia certificado que o fim da política não prejudicaria a prontidão militar, a coesão da unidade ou o recrutamento e retenção dos membros em serviço.
'A partir de hoje, declarações sobre a orientação sexual ou atos ilícitos de conduta homossexual não serão considerados um impedimento ao serviço militar' ou para a admissão das academias militares e outros programas, escreveu no memorando o subsecretário de Defesa para Pessoal e Preparação Clifforn Stanley.
'Todos os membros de serviço devem tratar uns aos outros com dignidade e respeito, independentemente da orientação sexual', escreveu Stanley, advertindo que 'o assédio ou abuso baseados em orientação sexual' não seriam tolerados nas forças armadas.
O Pentágono disse que recrutadores agora estão aceitando pedidos de alistamento de gays.
Soldado se assume gay no YouTube após fim do ‘Don’t Ask, Don’t Tell’
Gravação já alcançou mais de 1,5 milhão de acessos.
Randy Phillips, de 21 anos, gravou a ligação telefônica para seu pai.
Poucas horas antes do fim oficial da política “Don’t Ask, Don’t Tell”, a política que proibia gays assumidos de servirem nas Forças Armadas dos Estados Unidos, um soldado americano resolveu se assumir homossexual por meio de um vídeo no site YouTube. A gravação alcançou, até a manhã desta quarta-feira (21), mais de 1,5 milhão de acessos. As informações são da ABC.
Soldado se descrevia na web como “um militar no armário, usando as mídias sociais para criar coragem em se assumir para a família, namorada, amigos e colegas de trabalho” (Foto: Reprodução)
Na filmagem postada na segunda-feira (19), Randy Phillips, de 21 anos, cujo nome de usuário é “AreYouSurprised”, ligou para seu pai para dizer o que o oficial afirmou como “a coisa mais difícil que os rapazes gays dirão em sua vida”.
“Você promete que vai me amar sempre, e ponto?”, Phillips pergunta ao pai, com a voz trêmula, antes de dizer: “Pai, eu sou gay. Eu sempre fui, e sempre soube”.
O vídeo, porém, não é o primeiro publicado por ele. O “soldado sem rosto”, atualmente servindo na Aeronáutica na Alemanha, ficou famoso na web a partir de abril, quando começou a relatar suas experiências em se assumir gay, enquanto servia no exterior.
Há seis meses, o soldado não revelaria sua identidade, mas com o fim do “Don’t Ask, Don’t Tell”, Phillips começou a contar muito mais, usando o poder da internet como ferramenta.
O soldado se descrevia no Twitter como “um militar no armário, usando as mídias sociais para criar coragem em se assumir para a família, namorada, amigos e colegas de trabalho”, e diz “estar cansado de esconder isso”.
Brasil tem 96 homens para cada 100 mulheres, aponta Censo
Na última década, a população brasileira ficou com um homem a menos para cada grupo de 100 mulheres. É o que mostra o Censo de 2010, divulgado nesta sexta-feira.
De acordo com o levantamento, o país passou a ter 96 homens para 100 mulheres. Em 2000, eram 97 homens para 100 mulheres --pelo dado estatístico, chamado 'razão de sexo', eram 96,9.
A razão de sexo calculada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é a proporção de homens e mulheres em uma população, sendo que número menor que 100 indica mais mulheres e maior que 100, mais homens.
A região Norte é a única que apresenta em sua composição populacional o número de homens superior ao de mulheres.
O Rio de Janeiro é o Estado com menor população masculina em relação à feminina: são 91 homens para 100 mulheres (razão de sexo de 91,2).
Ainda de acordo como Censo 2010, todos os Estados, exceto o Amazonas, tiveram queda do número de homens em relação ao de mulheres. Mesmo assim, o aumento da razão de sexo no Amazonas foi pequeno: o número passou de 101,2 para 101,3.
CENSO
Foram contratados em 2010 mais de 190 mil recenseadores para visitar os mais de 5.500 municípios brasileiros. Ao todo, foram visitados 67,5 milhões de domicílios no período de 1º de agosto a 31 de outubro. Outras 899 mil residências foram consideradas fechadas.
De acordo com o IBGE, neste ano, foi feito pela primeira vez uma estimação dos moradores de domicílios fechados. Em 2000, do total de 54,3 milhões de domicílios, 45 milhões eram ocupados e 528 mil fechados.
Maioria do STF vota por reconhecimento de união estável gay
A maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) - sete de dez votos disponíveis - se manifestou até o momento em favor do reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo. O julgamento ainda não terminou, mas se nenhum dos ministros alterar seu voto, a Suprema Corte consolida decisão que garante o reconhecimento de direitos civis para homossexuais e abre caminho para a garantia de futuras práticas como o recebimento de herança e pensão e o direito de tornarem-se dependentes em planos de saúde e de previdência.
Ainda faltam três ministros - Marco Aurélio, Celso de Mello e Cezar Peluso - a opinarem sobre o reconhecimento de direitos civis a parceiros do mesmo sexo. O Plenário é composto por 11 integrantes, mas o ministro José Antonio Dias Toffoli se declarou impedido de participar do julgamento, uma vez que atuou como advogado-geral da União (AGU) no caso e deu, no passado, parecer sobre o processo.
Nos processos analisados hoje, os magistrados discutem, entre outros, a abrangência do artigo 226 da Constituição, que prevê que "para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar" e do artigo 1723 do Código Civil, que reconhece como família "a união estável entre o homem e a mulher".
Confira como votou cada um dos ministros até agora:
Carlos Ayres Britto: relator do caso, ele defendeu a garantia de uniões estáveis para casais gays e disse que a preferência sexual de cada indivíduo não pode ser utilizada como argumento para se aplicar leis e direitos diferentes aos cidadãos. Ressaltou o direito à intimidade sexual de cada um, a ampliação do conceito de família para além do par homem-mulher e defendeu uma "concreta liberdade" para os casais homossexuais.
Luiz Fux: Disse que a Constituição Federal permite o reconhecimento de casais gays como entidades familiares e lembrou que é papel do Poder Judiciário "suprir lacunas" caso o Congresso Nacional, responsável por criar leis, não tenha garantido legalmente direitos civis aos homossexuais. "Há uma liberdade sexual consagrada como cláusula pétrea", disse.
Cármen Lúcia: Baseou sua defesa ao reconhecimento de direitos civis a casais gays no cumprimento do direito à liberdade, cláusula pétrea da Constituição. Condenou "atos de covardia e violência" contra minorias, como os impostos aos casais homossexuais, e observou que o Direito constitucional discutido no Supremo tem também por objetivo combater "todas as formas de preconceito".
Ricardo Lewandowski: Afirmou que as uniões homoafetivas devem ser reconhecidas pelo Direito, "pois dos fatos nasce o direito". Fez a ressalva de que a Constituição faz referência apenas a uniões estáveis entre homens e mulheres, mas observou que isso não significa que "a união homoafetiva não possa ser identificada como entidade familiar apta a receber proteção estatal".
Joaquim Barbosa: Admitiu que o Direito não foi capaz de acompanhar as mudanças e criações de novos perfis familiares e, ao defender o reconhecimento de direitos civis a parceiros homossexuais, disse que não há na Constituição "qualquer alusão ou proibição ao reconhecimento jurídico das uniões homoafetivas". "Todos, sem exceção, tem direito a uma igual consideração", resumiu.
Gilmar Mendes: Também favorável ao reconhecimento de uniões estáveis para parceiros gays, disse que a decisão garante um "modelo mínimo de proteção institucional como instrumento para evitar uma caracterização continuada de crime, de discriminação". Evitou afirmar em que proporção a decisão da maioria afetaria na prática os direitos dos casais gay e observou que a proteção aos homossexuais poderia ser feita por meio de leis no Congresso Nacional, mas que teve de ser levada a cabo pelo STF porque o Poder Legislativo não agiu.
Ellen Gracie: A ministra, ao seguir o voto de Ayres Britto, ressaltou que reconhecimento de direitos aos casais homossexuais coloca o Brasil entre países mais avançados do mundo. "Uma sociedade decente é uma sociedade que não humilha seus integrantes", disse.
FBI está investigando vazamento de fotos nuas de Scarlett Johansson, diz site
O FBI vai investigar o vazamento das supostas fotos nuas de Scarlett Johansonn, que foram divulgadas na internet e viraram o assunto mais comentado no Twitter nesta quarta (14). A informação é do site TMZ.
As fotos, divulgadas no Twitter do site I Like Girls Daily, teriam sido roubadas do celular da atriz. Em março, Scarlett Johansson já estava na lista levantada pelo FBI de celebridades que haviam tido imagens comprometedoras hackeadas de seus computadores e celulares. Outros nomes da lista são Vanessa Hudgens, Miley Cyrus e Jessica Alba.
O site I Like Girls Daily tenta provar a veracidade das fotos de Scarlett Johansonn, que aparece deitada em uma cama com os seios à mostra e em pé, de costas para um espelho.
Surfistas Brasileiros competem pelados em praia da Paraíba
Um bando de homens em pranchas no mar como vieram ao mundo? Não, isso não é um filme pornô gay. O Movimento NU, Naturistas Unidos, realiza, no próximo fim de semana (dias 10 e 11), o Tambada Open de Surf Naturista, no litoral sul da Paraíba.
Esta é a quarta edição do evento que só aceita que os competidores enfrentem as ondas nus em pelo. Além da competição de surf, categorias local, open e expression session, haverá uma nova modalidade, a bodyboard (open).
Segundo o organizador do NU disse ao jornal “O Estado de S. Paulo”, até agora, nenhuma mulher se animou a participar. “Acho que a resistência delas é cultural, uma ideia de que a nudez é algo privado.”
São esperados 30 participantes no final de semana. Quanto aos turistas que quiserem assistir a disputa, só há uma regra: tirarem as roupas também. Encaram?
ONU prepara estudo inédito sobre violações de direitos humanos da comunidade LGBT
Visto no site Direitos Humanos
Um novo estudo sobre violência contra lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT) está previsto para ser lançado em dezembro deste ano. O objetivo é ampliar o uso do direito internacional no combate à discriminação. Mais de 70 países possuem leis que expõem milhões de pessoas ao risco de serem presas ou condenadas à pena de morte em função de sua opção sexual ou identidade de gênero.
Há mais de 17 anos, a ONU conseguiu a primeira vitória no combate a essas leis. Após receber uma denúncia sobre a legislação em vigor no Estado Australiano da Tasmânia, o então Comitê de Direitos Humanos da ONU (hoje Conselho) estudou argumentos prós e contras, tendo, por fim, decidido que o país estava violando suas obrigações internacionais.
De acordo com a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, a decisão foi um divisor de águas e permitiu uma revolução silenciosa. "Desde 1994, mais de 30 países avançaram para abolir a ofensa à homossexualidade. Alguns criaram novas leis dando grande proteção contra a discriminação baseada na orientação sexual ou identidade de gênero”, informou Pillay.
A pesquisa foi aprovada por 23 países em junho deste ano no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. O órgão determinou que fossem detalhadas as "leis e práticas discriminatórias e atos de violência contra indivíduos com base em sua orientação sexual e identidade de gênero, em todas as regiões do mundo”.
O texto diz ainda que o Conselho realizará um painel de discussão com base nos fatos contidos na pesquisa e promoverá um “diálogo construtivo e transparente sobre a questão das leis e das práticas discriminatórias”.
Com informações do portal da ONU
Um novo estudo sobre violência contra lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT) está previsto para ser lançado em dezembro deste ano. O objetivo é ampliar o uso do direito internacional no combate à discriminação. Mais de 70 países possuem leis que expõem milhões de pessoas ao risco de serem presas ou condenadas à pena de morte em função de sua opção sexual ou identidade de gênero.
Há mais de 17 anos, a ONU conseguiu a primeira vitória no combate a essas leis. Após receber uma denúncia sobre a legislação em vigor no Estado Australiano da Tasmânia, o então Comitê de Direitos Humanos da ONU (hoje Conselho) estudou argumentos prós e contras, tendo, por fim, decidido que o país estava violando suas obrigações internacionais.
De acordo com a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, a decisão foi um divisor de águas e permitiu uma revolução silenciosa. "Desde 1994, mais de 30 países avançaram para abolir a ofensa à homossexualidade. Alguns criaram novas leis dando grande proteção contra a discriminação baseada na orientação sexual ou identidade de gênero”, informou Pillay.
A pesquisa foi aprovada por 23 países em junho deste ano no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. O órgão determinou que fossem detalhadas as "leis e práticas discriminatórias e atos de violência contra indivíduos com base em sua orientação sexual e identidade de gênero, em todas as regiões do mundo”.
O texto diz ainda que o Conselho realizará um painel de discussão com base nos fatos contidos na pesquisa e promoverá um “diálogo construtivo e transparente sobre a questão das leis e das práticas discriminatórias”.
Com informações do portal da ONU
Guerra de Espadas: Novo game Star Wars terá romances gays
Escrito por Leandro Morais para o Parou Tudo
Segundo os produtores da BioWare, empresa desenvolvedora de jogos para computador, o game “Star Wars: The Old Republic” terá romance entre personagens do mesmo sexo.
Há algum tempo, boatos negaram a possibilidade de relacionamento gay no enredo na brincadeira.
A produtora explicou que houve um mal entendido e que os jogadores poderão sim colocar seus personagens para se relacionarem com outros no ambiente virtual.
A verdade era que os romances gays ficaram em segundo plano durante os anúncios das novidades do game.
“Star Wars: The Old Republic” será lançado até o fim do ano. A data exata ainda não foi divulgada.
Tenente gay da Marinha se casa após fim do ‘Don’t ask, don’t tell’ nos EUA
Do G1, com agências internacionais
Cerimônia oficializou relacionamento de 11 anos. Militares não puderam assumir homossexualidade durante 18 anos.
A abolição formal da política militar americana do “Don’t ask, don’t tell” (não pergunte, não conte) fez com que com o tenente da Marinha Gary Ross e seu companheiro se casassem em cerimônia reservada no estado de Vermont na terça-feira (20/09), à meia-noite, horário local (2h em Brasília), no que seria o primeiro casamento de um miltar homossexual assumido nos Estados Unidos.
Os dois homens estão juntos há 11 anos. Ross, de 33 anos, e Dan Swezy, de 49 anos, viajaram de Tucson, no Arizona, sudoeste dos Estados Unidos, até Vermont, na costa leste do país, porque o estado foi o primeiro a aceitar uniões civis de pessoas do mesmo sexo e é um dos seis que legalizaram o casamento gay.
Ross disse que tem planos de fazer uma carreira militar completa. “Estamos animados com o fim dessa política”, disse.
O secretário de imprensa do Pentágono, George Little, afirmou que o “Don’t ask, don’t tell” surgiu em 1993, permitindo a entrada de homossexuais nas Forças Armadas, desde que não assumissem publicamente sua orientação sexual.
O oficial, formado em 2002 na Academia Naval, trabalha na instalação militar de Fort Huachuca, no Arizona, e espera voltar ao mar no próximo outono.
Obama elogia
O presidente Barack Obama elogiou o fim da política de banir gays de servir abertamente nas Forças Armadas dos Estados Unidos, dizendo que sua extinção oficial na terça-feira marcava um importante passo em direção a cumprir os ideais de fundação do país.
'"Hoje a lei discriminatória conhecida como 'Não Pergunte, Não Conte' foi finalmente e formalmente repelida", disse Obama em um comunicado divulgado pela Casa Branca. "A partir de hoje, americanos patriotas em uniforme não terão mais que mentir sobre quem são a fim de servir o país que amam."
Em dezembro passado, Obama assinou uma legislação para repelir a política conhecida como "Não Pergunte, Não Conte", que fora aprovada pelo Congresso e virou lei em 1993 sob a presidência de Bill Clinton.
"Nossas Forças Armadas têm sido tanto um espelho quanto um catalisador daquele progresso, e nossos soldados, incluindo gays e lésbicas, deram suas vidas para defender a liberdade e as liberdades que prezamos como americanos", disse Obama.
"Hoje todo americano pode se orgulhar porque tomamos outro grande passo rumo a manter nossas forças armadas as melhores do mundo e rumo a cumprir os ideais de fundação de nossa nação", acrescentou o presidente.
Sob a política "Não Pergunte, Não Conte", mais de 14.500 pessoas foram expulsas das Forças Armadas desde 1993, segundo a Rede de Defesa Legal dos Membros em Serviço.
Durante anos, grupos de direitos dos gays denunciaram a lei e pediram o seu fim como um importante marco na luta contra a discriminação homossexual.
O Pentágono enviou um memorando destacando que o Departamento de Defesa já havia certificado que o fim da política não prejudicaria a prontidão militar, a coesão da unidade ou o recrutamento e retenção dos membros em serviço.
O Pentágono disse que recrutadores agora estão aceitando pedidos de alistamento de gays.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Ator de Glee admite já ter roubado para comprar droga
Distante do "perfeitinho" papel de Finn Hudson na série Glee, o ator Cory Monteith fez questão de frisar que aquele é apenas seu personagem na TV. E disse à revista americana Parade que já roubou dinheiro de um membro da família para poder sustentar seu vício de drogas na adolescência. As informações são da People. Cory, 29 anos, comemorou o fato de ainda estar vivo. e admitiu ter sido uma criança precoce porque seus pais se divorciaram quando tniha 7 anos. Aos 13 ele já cabulava aula, ficava bêbado e fumava maconha em sua terra natal, Columbia Britânica, no Canadá. Aos 16, disse que "estava fora de controle". O ator contou que começou com maconha, mas que logo estava consumindo outras substâncias: "qualquer coisa e de tudo um pouco, o tanto quanto podia (consumir). Eu tive um sério problema". Temeroso, ele disse que poderia ter morrido se sua mãe e alguns amigos não o tivessem interditado e, aos 19 anos, o levado para uma clínica de reabilitação. Ele lembrou que "ficou limpo", mas logo teve uma recaída. A reviravolta veio de forma inesperada: "roubei uma grande quantidade de dinheiro de um membro da família. Eu sabia que ia ser pego, mas eu estava tão desesperado que eu não me importava". Acusado do roubo, ele assumiu a culpa, afirmando que foi uma das poucas coisas verdadeiras que havia feito em anos. Esse parente, então, deu um ultimado: ou Cory se livrava das drogas ou seria acusado pelo roubo do dinheiro. Hoje em dia, lembrando do caso, ele afirma: "eu estava lutando comigo mesmo. Foi então que enfrentei o problema e comecei a pensar porque estava fazendo aquilo com minha vida". Ele ainda acrescentou: "eu não quero que as crianças achem que está tudo bem quando você não vai à aula para ficar chapado, e que apesar de fazerem coisas erradas ainda serão astros da TV. Mas, àquelas pessoas que estão quase para desistir é um encorajamento. Encare a vida e vá atrás dos seus sonhos". fonte: terra |
Ator de "Glee" e "30 Rock" se casa com parceiro
Cheyenne Jackson, ator das séries "Glee" e "30 Rock" oficializou a união com o psiquiatra Monte Lapka no último sábado (3), em Nova York. A informação foi dada pelo prórpio ator no site de relacionamentos Twitter.
"É oficial. Depois de 11 anos Zora não é mais um bastardo", escreveu Cheyenne se referindo ao cachorro do casal. "Me casei com o melhor homem do mundo!".
Antes do Estado de Nova York legalizar o casamento gay, no mês de junho, o ator falou sobre o sonho de se casar em entrevista à rede WNBC. "Seria algo pequeno. Meu casamento dos sonhos envolve apenas meus amigos e uma ótima música."
Na série "Glee", Cheyenne vive Dustin, professor do grupo musical Vocal Adrenaline, e em "30 Rock", Danny Baker.
A Diva retorna: Papel transgênero pode render Oscar a Glenn Close
Por Marcio Claesen para o Parou Tudo
Após mais de 20 anos sem ser indicada, a norte-americana Glenn Close pode voltar ao tapete vermelho e ainda sair premiada, finalmente, com o Oscar de Melhor Atriz.
Por “Albert Noobs”, a atriz vem conquistando críticos e plateias por onde o filme tem passado. No longa, Glenn interpreta uma mulher que se passa por um homem.
A atriz interpretou o mesmo papel no teatro há 29 anos e há 15 tentava levá-lo para a tela grande. Conseguiu. O filme parece não ser nada memorável, já sua interpretação colocou-a como a “front-runner” da categoria de melhor atriz até o momento.
Close concorreu cinco vezes ao Oscar, as duas últimas por filmes que entraram no imaginário gay. Em 1987, ela interpretou a enlouquecida Alex Forrest, em “Atração Fatal”, que fazia qualquer coisa para ter o amante (Michael Douglas) de volta.
O personagem foi responsável pelo surgimento da expressão “bicha Glenn Close”, aquela que não conhece a palavra “não” quando a relação acaba e pode se tornar um tantinho perigosa:
Um ano depois, em sua última indicação, a atriz deu vida à Marquesa de Merteuil, em “Ligações Perigosas”. Uma verdadeira bitch que arruina a vida de todos à sua volta com jogos de sedução e poder.
Você já deve ter visto a marquesa ao menos nesse viral – “Glenn Close Te Despreza” – exalando veneno quando algo não lhe apetece:
Será que este é o ano de uma das maiores injustiçadas pela Academia de Hollywood?
'Glee 3D - O Filme' explora sucesso do seriado de TV
Visto no EstadãoDe Rodrigo Zavala, do Cineweb
Embora tivesse assinatura do produtor Ryan Murphy, o cérebro por trás do bem-sucedido Nip/Tuck, poucos poderiam predizer o sucesso que a série de TV Glee teria em sua primeira temporada. Mas como uma série sobre um grupo de coral formado pelos "losers" (perdedores) de uma escola se transformou em fenômeno mundial? Murphy expõe a resposta de forma transparente em Glee 3D - O Filme.
Embora o pacote diga documentário sobre os bastidores do show do grupo de coral Novas Direções, o conteúdo mostra outra coisa. O que o produtor nos traz é, na verdade, uma mistura de músicas e histórias de pessoas que melhoraram de vida inspiradas pelo programa.
Um caso emblemático é o do adolescente gay que enfrentou o preconceito sofrido em sua escola graças ao personagem Kurt (Chris Colfer), que passa por um tormento similar na série. Pode parecer exagero, mas a história faz sentido. Pelo papel, o ator recebeu o Globo de Ouro em 2009, e foi incluído na lista dos 100 rostos mais influentes do mundo de 2011 da revista Time. E Murphy sabe muito bem como explorar isso.
Mas o ponto forte mesmo são as músicas cantadas pelo grupo, que incluem dos hits atuais, como Born This Way (Lady Gaga), aos clássicos como Somebody to Love (Queen), que na voz deles tornam-se atemporais. Basta ver milhares de crianças, adolescentes e adultos cantando com Rachel (Lea Michele) Don't Rain On My Parade, do musical Funny Girl, de 1964.
E apesar de algumas pessoas torcerem o nariz para grupos de coral, o elenco de Glee faz seu papel muito bem. Tanto é que bateu o recorde de Elvis Presley com o número de singles na lista das 100 músicas mais populares da Billboard. A série musical emplacou 113 faixas e bateu a marca estabelecida pelo rei do rock, que registrou 108 sucessos no ranking.
No fim, há pouco espaço para os atores falarem algo para os fãs e, quando isso acontece, eles estão na pele de seus personagens. Portanto, quem quer um pouco de verdade, aqui, pode esquecer. Eles só contam algumas piadas, algumas um tanto discutíveis sobre como os peitos da estonteante Brittany (Heather Morris) aparecerão em 3D. Aliás, ela é a protagonista da mais sensual de todas as apresentações ao cantar I'm A Slave 4 U, de Britney Spears.
Embora o filme traga uma bem-vinda participação especial da atriz Gwyneth Paltrow, cantando Forget You (de Cee Lo Green), deixou de fora dois de seus principais atores: Matthew Morrison (o professor Will Schuester) e Jane Lynch (a temida treinadora Sue Sylvester), que teve suas cenas cortadas na edição. Outra falha é a incômoda versão dublada, em que as vozes não combinam em nada com os personagens.
Prestes a estrear a terceira temporada nos EUA, (em 20 de setembro), Glee 3D - O Filme prova o vigor desta série, que produziu até um reality show, o Glee Project, cujo prêmio era justamente fazer parte do elenco. Fica claro que o produtor quer extrair todo o suco do limão antes que ele amargue, tal como aconteceu em Nip/Tuck.
Mesmo com a impressão de que se trata apenas de jogo de cena, Murphy acerta em seu programa em mostrar que a intolerância é intolerável não só para as vítimas. E é esse é o grande valor ao qual os fãs em todo o mundo se apegam.
Embora tivesse assinatura do produtor Ryan Murphy, o cérebro por trás do bem-sucedido Nip/Tuck, poucos poderiam predizer o sucesso que a série de TV Glee teria em sua primeira temporada. Mas como uma série sobre um grupo de coral formado pelos "losers" (perdedores) de uma escola se transformou em fenômeno mundial? Murphy expõe a resposta de forma transparente em Glee 3D - O Filme.
Embora o pacote diga documentário sobre os bastidores do show do grupo de coral Novas Direções, o conteúdo mostra outra coisa. O que o produtor nos traz é, na verdade, uma mistura de músicas e histórias de pessoas que melhoraram de vida inspiradas pelo programa.
Um caso emblemático é o do adolescente gay que enfrentou o preconceito sofrido em sua escola graças ao personagem Kurt (Chris Colfer), que passa por um tormento similar na série. Pode parecer exagero, mas a história faz sentido. Pelo papel, o ator recebeu o Globo de Ouro em 2009, e foi incluído na lista dos 100 rostos mais influentes do mundo de 2011 da revista Time. E Murphy sabe muito bem como explorar isso.
Mas o ponto forte mesmo são as músicas cantadas pelo grupo, que incluem dos hits atuais, como Born This Way (Lady Gaga), aos clássicos como Somebody to Love (Queen), que na voz deles tornam-se atemporais. Basta ver milhares de crianças, adolescentes e adultos cantando com Rachel (Lea Michele) Don't Rain On My Parade, do musical Funny Girl, de 1964.
E apesar de algumas pessoas torcerem o nariz para grupos de coral, o elenco de Glee faz seu papel muito bem. Tanto é que bateu o recorde de Elvis Presley com o número de singles na lista das 100 músicas mais populares da Billboard. A série musical emplacou 113 faixas e bateu a marca estabelecida pelo rei do rock, que registrou 108 sucessos no ranking.
No fim, há pouco espaço para os atores falarem algo para os fãs e, quando isso acontece, eles estão na pele de seus personagens. Portanto, quem quer um pouco de verdade, aqui, pode esquecer. Eles só contam algumas piadas, algumas um tanto discutíveis sobre como os peitos da estonteante Brittany (Heather Morris) aparecerão em 3D. Aliás, ela é a protagonista da mais sensual de todas as apresentações ao cantar I'm A Slave 4 U, de Britney Spears.
Embora o filme traga uma bem-vinda participação especial da atriz Gwyneth Paltrow, cantando Forget You (de Cee Lo Green), deixou de fora dois de seus principais atores: Matthew Morrison (o professor Will Schuester) e Jane Lynch (a temida treinadora Sue Sylvester), que teve suas cenas cortadas na edição. Outra falha é a incômoda versão dublada, em que as vozes não combinam em nada com os personagens.
Prestes a estrear a terceira temporada nos EUA, (em 20 de setembro), Glee 3D - O Filme prova o vigor desta série, que produziu até um reality show, o Glee Project, cujo prêmio era justamente fazer parte do elenco. Fica claro que o produtor quer extrair todo o suco do limão antes que ele amargue, tal como aconteceu em Nip/Tuck.
Mesmo com a impressão de que se trata apenas de jogo de cena, Murphy acerta em seu programa em mostrar que a intolerância é intolerável não só para as vítimas. E é esse é o grande valor ao qual os fãs em todo o mundo se apegam.
Brasília faz a maior e mais demorada parada em 14 edições!
Visto no Parou Tudo
Escrito por Leandro Morais com Fotos de Bruno Santos
Veja o vídeo do Telejornal local:
Escrito por Leandro Morais com Fotos de Bruno Santos
Lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros e simpatizantes do Distrito Federal mostraram suas cores e força neste domingo 18. A 14ª Parada do Orgulho LGBTS de Brasília caminhou pelo Eixão da Asa Sul até chegar ao canteiro central da Esplanada dos Ministérios, ao lado do Museu Nacional. Isso depois de dar uma volta na Rodoviária do Plano Piloto.
Às 15h, a concentração em frente à quadra 112 Sul já dava sinais de que esta seria uma das maiores manifestações em mais de uma década. Não deu outra! Era quase meia-noite e ainda se podia ouvir trios elétricos ligados próximos à Rodoviária do Plano Piloto. E muita gente!
Uma festa de orgulho e também uma manifestação pelos direitos da comunidade LGBT. A terceira parada mais antiga do Brasil teve como tema “Reprovar a homofobia. Lição de cidadania”.
A maioria dos discursos do trio elétrico principal fazia referência ao bullying homofóbico nas escolas.
A deputada federal Érika Kokay (PT-DF) aproveitou seu discurso para pedir a volta do programa “Escola Sem Homofobia” do Governo Federal, barrado pela presidenta Dilma Rousseff em maio deste ano.
A parlamentar terminou sua participação citando uma música do cantor Ney Matogrosso: “’Se jogam corações, como os corações se jogam’. Sonhamos com o dia em que um beijo será simplesmente um beijo”.
Também subiram ao trio elétrico representantes das Secretarias de Justiça e Mulher, Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF), Sindicato dos Professores do Distrito Federal, ONGs brasilienses Elos e Estruturação, e a deputada distrital Rejane Pitanga.
A parlamentar se colocou no trabalho pela cidadania LGBT. “Podem contar conosco nesta bandeira contra o preconceito. É uma luta nossa por uma sociedade melhor.”
Além das questões relacionadas ao bulliyng homofóbico e educação, a 14ª Parada do Orgulho LGBTS festejou a aprovação da união estável entre casais do mesmo sexo pelo Superior Tribunal Federal em maio deste ano.
Em relação às edições passadas, esta foi a maior manifestação em número de trios elétricos e estrutura. Um sucesso graças ao apoio de parceiros e o Governo do Distrito Federal. Foram cinco trios elétricos, 200 banheiros químicos, e rolou até fogos de artifício ao final.
E a 14ª Parada do Orgulho LGBTS de Brasília não acaba aí! “Por meio da caminhada colocamos o tema em debate. Ações continuam nos próximos meses”, afirmou Michel Platini, da Associação da Parada do Orgulho LGBTS de Brasília.
Veja o vídeo do Telejornal local:
Paradas gays reúnem milhares em várias partes do Brasil
No Recife, milhares de pessoas foram até a Avenida Boa Viagem acompanhar a décima edição da Parada Gay. As cores do arco-íris também invadiram as principais avenidas de Brasília na 14ª edição do evento na cidade.
Artistas da noite LGBT ocupam a Casa de Cultura Laura Alvim
Visto no Jornal do Brasil
Confusão, babado, gritaria, emoção... Abram as cortinas e acendam as luzes para uma constelação de artistas da cena LGBT carioca. Musas, cantoras, transformistas sobem ao palco da Casa de Cultura Laura Alvim, a partir desta segunda (19), para brilharem nos projetos Autorretrato Laura di Vison e Vozes da Diversidade em shows inéditos e inspirados na obra musical de Chico Buarque. Serão três semanas consecutivas de shows – sempre às segundas e terças-feiras às 21h e com ingressos a R$ 2,00, todos integrando a programação oficial da 16ª Parada do Orgulho LGBT - Rio 2011.
Almir França, responsável pela cenografia, conta sobre a inspiração para os espetáculos da 16ª Parada. “Pela primeira vez escolhemos autores renomados para nortear os espetáculos. Chico Buarque é um dos nomes mais importantes para a cultura brasileira e para política, e com toda sua sensibilidade, também é para os homossexuais. A ideia é montar uma ópera, penso que Chico também mergulhou nesse universo quando criou boa parte de sua obra”, destacou Almir.
Este ano, além da música de Chico Buarque, as artistas vão envolver ainda mais a plateia no clima feminino declamando sua poesia. E não há como negar a influência que esse universo exerce na construção das identidades e da imaginação do universo LGBT.
O projeto Autorretrato Laura di Vison vai acontecer nesse dia 19 de setembro com o espetáculo Casa de Boneca, interpretado por Luiza Gasparelli, Lorna Washington, Erika Vogue, Karina Karão, Sarah Stevens, Tammy La Close, Alex Belmonte e Sandro B. No dia 26 é a vez de Suzy Brasil, Samara Rios e Karina Karão levarem a plateia às gargalhadas em Deu a Louca na TV e em 3 de outubro Rose Bombom, Sthephanie Camburão e elenco brilham com Ao Sair Deixe Suas Lágrimas.
Vozes da Diversidade acontecerá nos dias, 20 de setembro com Aline Ramos, Biano Rafa e um pocket show de abertura com Magaly Penelope e Xaxu; no dia 27 de setembro é a vez de Elza Ribeiro, Juliana Farina, Cristina Grecco, Nana Kozak e convidadas soltarem a voz; em 4 de outubro, Lorna Washington e Angela Leclery apresentam o espetáculo Opereta Carioca com participação especial do coral deCavalheiros Cariocas e Andreia Gasparelli e como doors, Luiza Moon, Nubia Pinheiro, Samara Castelli e Eula Rochard.
A 16ª Parada do Orgulho LGBT Rio 2011 acontecerá em 9 de Outubro, às 13h no posto 6 em Copacabana. Este ano o tema é “Somos todos iguais perante a paz, toda forma de violência deve ser crime!”. Visite nosso site: www.arco-iris.org.br.
Serviço:Horário: 21h
Classificação Etária: 18 Anos
Casa De Cultura Laura Alvim
Av. Vieira Souto, 176 - Ipanema
Informações: (21) 2332-2015
Ingressos: R$ 2,00
Confusão, babado, gritaria, emoção... Abram as cortinas e acendam as luzes para uma constelação de artistas da cena LGBT carioca. Musas, cantoras, transformistas sobem ao palco da Casa de Cultura Laura Alvim, a partir desta segunda (19), para brilharem nos projetos Autorretrato Laura di Vison e Vozes da Diversidade em shows inéditos e inspirados na obra musical de Chico Buarque. Serão três semanas consecutivas de shows – sempre às segundas e terças-feiras às 21h e com ingressos a R$ 2,00, todos integrando a programação oficial da 16ª Parada do Orgulho LGBT - Rio 2011.
Almir França, responsável pela cenografia, conta sobre a inspiração para os espetáculos da 16ª Parada. “Pela primeira vez escolhemos autores renomados para nortear os espetáculos. Chico Buarque é um dos nomes mais importantes para a cultura brasileira e para política, e com toda sua sensibilidade, também é para os homossexuais. A ideia é montar uma ópera, penso que Chico também mergulhou nesse universo quando criou boa parte de sua obra”, destacou Almir.
Este ano, além da música de Chico Buarque, as artistas vão envolver ainda mais a plateia no clima feminino declamando sua poesia. E não há como negar a influência que esse universo exerce na construção das identidades e da imaginação do universo LGBT.
O projeto Autorretrato Laura di Vison vai acontecer nesse dia 19 de setembro com o espetáculo Casa de Boneca, interpretado por Luiza Gasparelli, Lorna Washington, Erika Vogue, Karina Karão, Sarah Stevens, Tammy La Close, Alex Belmonte e Sandro B. No dia 26 é a vez de Suzy Brasil, Samara Rios e Karina Karão levarem a plateia às gargalhadas em Deu a Louca na TV e em 3 de outubro Rose Bombom, Sthephanie Camburão e elenco brilham com Ao Sair Deixe Suas Lágrimas.
Vozes da Diversidade acontecerá nos dias, 20 de setembro com Aline Ramos, Biano Rafa e um pocket show de abertura com Magaly Penelope e Xaxu; no dia 27 de setembro é a vez de Elza Ribeiro, Juliana Farina, Cristina Grecco, Nana Kozak e convidadas soltarem a voz; em 4 de outubro, Lorna Washington e Angela Leclery apresentam o espetáculo Opereta Carioca com participação especial do coral deCavalheiros Cariocas e Andreia Gasparelli e como doors, Luiza Moon, Nubia Pinheiro, Samara Castelli e Eula Rochard.
A 16ª Parada do Orgulho LGBT Rio 2011 acontecerá em 9 de Outubro, às 13h no posto 6 em Copacabana. Este ano o tema é “Somos todos iguais perante a paz, toda forma de violência deve ser crime!”. Visite nosso site: www.arco-iris.org.br.
Serviço:Horário: 21h
Classificação Etária: 18 Anos
Casa De Cultura Laura Alvim
Av. Vieira Souto, 176 - Ipanema
Informações: (21) 2332-2015
Ingressos: R$ 2,00
OAB aprova proposta sobre diversidade sexual e destaca luta contra intolerância
Visto no site da OAB
O Pleno do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil aprovou nesta segunda-feira (19) em sessão plenária projeto de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que será encaminhado ao Congresso Nacional como contribuição da cidadania brasileira, visando o combate à discriminação e a intolerância por orientação sexual ou identidade de gênero. A aprovação foi saudada pelo presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, que conduziu a sessão, como "a reafirmação de que incumbe ao advogado a luta pela paz social, pela defesa dos direitos humanos e dos princípios constitucionais de que todos são iguais perante à lei e, portanto, não podem ser discriminados". A PEC foi apresentada pela Comissão Especial da Diversidade Sexual do Conselho Federal da OAB e teve como relator o conselheiro federal Carlos Roberto de Siqueira Castro, do Rio de Janeiro.
Ophir Cavalcante destacou que, ao enviar esse projeto à apreciação do Poder Legislativo, a OAB expressa também seu apoio ao princípio constitucional e mundialmente reconhecido da tolerância. Dessa forma, segundo ele, o envio da proposta tem ainda o objetivo de manifestar ao Parlamento que a entidade exerce pressão legítima por uma demanda da sociedade, ao requerer aprovação de lei de proteção aos direitos de homossexuais, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis, transgêneros e intersexuais. Uma das principais mudanças é introduzida pela PEC ao artigo 3º, inciso IV da Constituição Federal, que trata dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. Hoje, tal inciso prevê: "promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de preconceitos". A proposta da OAB inclui entre eles, "a orientação sexual ou identidade de gênero".
Quanto à legislação infraconstitucional que necessariamente deve se seguir à aprovação de uma PEC, nesse caso a OAB ficou de examinar, em outubro próximo, um anteprojeto contendo as propostas de legislação que "consagram uma série de prerrogativas e direitos a homossexuais, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis, trangêneros e intersexuais e propõe também o reconhecimento das uniões homoafetivas". A Comissão Especial da Diversidade Sexual já apresentou proposta de um Estatuto regulando essas questões a partir da vigência da Emenda à Constituição. O Estatuto deve ser apreciado em sessão plenária da entidade dia 24 de outubro.
O Pleno do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil aprovou nesta segunda-feira (19) em sessão plenária projeto de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que será encaminhado ao Congresso Nacional como contribuição da cidadania brasileira, visando o combate à discriminação e a intolerância por orientação sexual ou identidade de gênero. A aprovação foi saudada pelo presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, que conduziu a sessão, como "a reafirmação de que incumbe ao advogado a luta pela paz social, pela defesa dos direitos humanos e dos princípios constitucionais de que todos são iguais perante à lei e, portanto, não podem ser discriminados". A PEC foi apresentada pela Comissão Especial da Diversidade Sexual do Conselho Federal da OAB e teve como relator o conselheiro federal Carlos Roberto de Siqueira Castro, do Rio de Janeiro.
Ophir Cavalcante destacou que, ao enviar esse projeto à apreciação do Poder Legislativo, a OAB expressa também seu apoio ao princípio constitucional e mundialmente reconhecido da tolerância. Dessa forma, segundo ele, o envio da proposta tem ainda o objetivo de manifestar ao Parlamento que a entidade exerce pressão legítima por uma demanda da sociedade, ao requerer aprovação de lei de proteção aos direitos de homossexuais, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis, transgêneros e intersexuais. Uma das principais mudanças é introduzida pela PEC ao artigo 3º, inciso IV da Constituição Federal, que trata dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. Hoje, tal inciso prevê: "promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de preconceitos". A proposta da OAB inclui entre eles, "a orientação sexual ou identidade de gênero".
Quanto à legislação infraconstitucional que necessariamente deve se seguir à aprovação de uma PEC, nesse caso a OAB ficou de examinar, em outubro próximo, um anteprojeto contendo as propostas de legislação que "consagram uma série de prerrogativas e direitos a homossexuais, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis, trangêneros e intersexuais e propõe também o reconhecimento das uniões homoafetivas". A Comissão Especial da Diversidade Sexual já apresentou proposta de um Estatuto regulando essas questões a partir da vigência da Emenda à Constituição. O Estatuto deve ser apreciado em sessão plenária da entidade dia 24 de outubro.
Paraíba já registra 17 assassinatos homofóbicos em 2011
Visto no PB Agora!
Até esse mês de setembro, a Paraíba já registrou 17 assassinatos de homossexuais em sete cidades do Estado. O levantamento feito pelo Movimento Espírito Lilás (MEL) e pela Comissão da Diversidade Sexual e Direitos Homoafetivos - OAB/PB, aponta que o número de crimes motivados por homofobia em 2011 ultrapassou o número de crimes semelhantes cometidos durante todo o ano passado, que foram 11 onze casos em 2010.
Os números foram apresentados ao deputado federal Jean Wyllys (PSOL/RJ) representante da *comissão* de Direitos Humanos e Minorias, durante uma reunião com o movimento LGBT da João Pessoa na noite desta sexta-feira (16), na Faculdade de Direito- Centro, em João Pessoa.
De acordo com o vice-presidente da entidade, Renan Palmeira, estes números comprovam uma realidade cruel na Paraíba. “O preconceito e a discriminação por identidade de gênero ou por orientação sexual diferenciada da heterossexualidade, produz para a comunidade LGBT diversas repressões culminando com assassinatos brutais”, disse Renan. Ele ainda diz que a falta de uma lei que criminalize a homofobia produz o fortalecimento do sentimento homofóbico e fundamentalista conservador.
Nove mortes aconteceram em João Pessoa, capital do estado, enquanto outras três foram registradas em Campina Grande, Queimadas, Santa Rita, Cabedelo, Bananeiras, Souza e Souza registraram um homicídio cada. “O MEL esta indignado com esses dezessetes assassinatos e vem a público cobrar políticas públicas de segurança do governo do estado da Paraíba para a comunidade LGBT. Cada um desses dezessetes assassinados de forma brutal é motivo de profunda tristeza para todos nós”, relata.
O MEL solicita que o poder público amplie as delegacias especializadas em combate a homofobia em todas as regiões do Estado da Paraíba. “Também solicitamos o funcionamento da Delegacia Especializada em Combate a Homofobia de João Pessoa no turno da madrugada e da noite, onde a população LGBT esta mais vulnerável, e que a secretária de segurança crie um banco de dados institucional para controlar os números de assassinato contra a população LGBT”, finaliza Renan, que cobra cursos de capacitação dos profissionais de segurança, para poder tratar com as vitimas de homofobia.
Lista dos LGBTs assassinados em 2011 - Relatados pela impressa local.
João Pessoa:
01. Geruza - nome civil desconhecido: Travesti encontrada morta de forma violenta em 01 de fevereiro de 2011, conforme relato da Central de Polícia o Inquérito foi remetido a 2ª DPC da capital.
02. Roberto Confessor da Silva: Travesti, de 28 anos de idade, foi executado a queima roupa com dois tiros quando chegava em casa após noitada com os amigos, por volta das 4h da manhã de domingo de 29 de maio de 2011, em Mangabeira. Populares disseram que o acusado pelo crime é um homem que mantinha relação sexual com a vítima.
03. Alexandro da Silva Oliveira: Líder religioso, homossexual assumido, de 34 anos de idade, executado a queima roupa com cinco tiros quando retornava para casa após ritual religioso. O homicídio aconteceu na Comunidade Boa Esperança, no bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa na madrugada de quinta-feira, 6 de janeiro de 2011.
04. Beto Coveiro: Coveiro do cemitério Santa Catarina, localizado no bairro dos Estados em João Pessoa, homossexual assumido, morto a tiros no bairro de Mandacaru, em 30 de março de 2011.
05. Edilene Justino dos Santos: Lésbica, encontrada morta por enforcamento na casa de duas amigas no mês de março de 2011, familiares afirmaram que ela foi morta e assaltada.
06. Albanir Cardoso: Cabeleireira, de 37 anos de idade, assassinada na tarde de terça-feira, 28 de junho de 2011, no bairro São José em João Pessoa. Segundo informações, os acusados são dois homens que cometeram o crime e fugiram a pé. Ela foi morta com três tiros. Segundo a Polícia ela era lésbica e teria um relacionamento com outra mulher casada
07. Sérgio Benício de Sousa: Homossexual assumido, de 31 anos de idade, assassinado a tiros na comunidade de Baleado, no bairro de Mandacaru, na madrugada do sábado, de 29 de janeiro de 2011.
08. Travesti de identidade desconhecida: Travesti assassinada a pedradas no centro de João Pessoa, sábado 15 de janeiro de 2011. Identidade desconhecida.
09. Alexandro Lourenço Gonçalves - Baby: Travesti assassinado a tiros na rua do Bairro São José, em João Pessoa no dia 16 de agosto. Informações preliminares dão conta que o travesti foi baleado por duas mulheres. Elas teriam praticado o crime após um briga em uma casa de show da Capital.
Campina Grande
10. Luiz Carlos das Neves: Ex-presidiário de 46 anos de idade, homossexual assumido, assassinado com 26 golpes de faca por volta das 2h de 31 de janeiro de 2011 em Campina Grande, na Avenida Floriano Peixoto. Do veículo, aparentemente nada foi levado.
11. Inete (Daniel Oliveira Felipe) : Travesti de 24 anos, identificado como Daniel Oliveira Felipe foi brutalmente assassinado com 30 facas por quatro rapazes na madrugada da sexta-feira, 15 de abril de 2011, em Campina Grande, câmeras flagraram o ocorrido.
12. Valderi Carneiro: Professor de língua portuguesa, de 44 anos, foi brutalmente assassinado por estrangulamento com sinais de luta corporal, encontrado morte, na noite de sábado, 9 de junho de 2001, às 17h30, dentro de uma pousada, no centro de Campina Grande, câmera flagraram os criminosos.
Queimadas
13. Luciana Batista Dantas : Dona de casa divorciada, de 38 anos, foi encontrada morta ao lado de um prédio abandonado de uma fábrica no distrito do Ligeiro, na cidade de Queimadas, em 10 de fevereiro de 2011. Foi violentada sexualmente antes de ter sido assassinada, o rosto estava completamente desfigurado por golpes de pedradas.
Sousa
14. Raimundo Inácio: O homossexual, de 50 anos, foi esfaqueado e estuprado na sexta-feira 25 de fevereiro na cidade de Souza, por um homem desconhecido. A vítima estava com um homem, não identificado, quando recebeu um golpe de faca peixeira no ânus.
Cabedelo
15. Max Nunes Xavier - Heterossexual, de aproximadamente 24 anos, foi morto na madrugada de segunda-feira (8 de Agosto de 2011) em frente a um bar na praia do Jacaré, em Cabedelo na Grande João Pessoa. De acordo com informações da delegada Aurelina Monteiro, da 7ª DD, o crime teria ocorrido após uma discussão entre quatro homens, dois deles homossexuais. Max Nunes teria defendido os homossexuais que estariam sendo vítimas de homofobia. A delegada informou ainda que um dos homossexuais agredidos verbalmente acusou Aloísio Lucena, filho de um advogado criminalista e empresário da Capital, de ter cometido o crime. Ele é o principal suspeito e está sendo procurado pela Polícia.”
Bananeiras - levantamento feito no dia 30.08.2011
16. Djair Pereira Cirne - Dija - Nº IP: 27/2011 : Homossexual assumido, 53 anos, morto por volta das 07:00hr. no interior de sua residência, Sítio Chã do Lindolfo, no dia 12 de junho de 2011. Conforme perícia, o mesmo foi morto por espancamento, tendo o rosto desfigurado por golpes de instrumento, autoria desconhecida.
Santa Rita
17. Eliézer Gama dos Santos : Homossexual assumido, 35 anos, assassinado a tiros e ainda teve a cabeça esmagada por uma pedra, na madrugada do dia 17 de setembro de 2011.
Até esse mês de setembro, a Paraíba já registrou 17 assassinatos de homossexuais em sete cidades do Estado. O levantamento feito pelo Movimento Espírito Lilás (MEL) e pela Comissão da Diversidade Sexual e Direitos Homoafetivos - OAB/PB, aponta que o número de crimes motivados por homofobia em 2011 ultrapassou o número de crimes semelhantes cometidos durante todo o ano passado, que foram 11 onze casos em 2010.
Os números foram apresentados ao deputado federal Jean Wyllys (PSOL/RJ) representante da *comissão* de Direitos Humanos e Minorias, durante uma reunião com o movimento LGBT da João Pessoa na noite desta sexta-feira (16), na Faculdade de Direito- Centro, em João Pessoa.
De acordo com o vice-presidente da entidade, Renan Palmeira, estes números comprovam uma realidade cruel na Paraíba. “O preconceito e a discriminação por identidade de gênero ou por orientação sexual diferenciada da heterossexualidade, produz para a comunidade LGBT diversas repressões culminando com assassinatos brutais”, disse Renan. Ele ainda diz que a falta de uma lei que criminalize a homofobia produz o fortalecimento do sentimento homofóbico e fundamentalista conservador.
Nove mortes aconteceram em João Pessoa, capital do estado, enquanto outras três foram registradas em Campina Grande, Queimadas, Santa Rita, Cabedelo, Bananeiras, Souza e Souza registraram um homicídio cada. “O MEL esta indignado com esses dezessetes assassinatos e vem a público cobrar políticas públicas de segurança do governo do estado da Paraíba para a comunidade LGBT. Cada um desses dezessetes assassinados de forma brutal é motivo de profunda tristeza para todos nós”, relata.
O MEL solicita que o poder público amplie as delegacias especializadas em combate a homofobia em todas as regiões do Estado da Paraíba. “Também solicitamos o funcionamento da Delegacia Especializada em Combate a Homofobia de João Pessoa no turno da madrugada e da noite, onde a população LGBT esta mais vulnerável, e que a secretária de segurança crie um banco de dados institucional para controlar os números de assassinato contra a população LGBT”, finaliza Renan, que cobra cursos de capacitação dos profissionais de segurança, para poder tratar com as vitimas de homofobia.
Lista dos LGBTs assassinados em 2011 - Relatados pela impressa local.
João Pessoa:
01. Geruza - nome civil desconhecido: Travesti encontrada morta de forma violenta em 01 de fevereiro de 2011, conforme relato da Central de Polícia o Inquérito foi remetido a 2ª DPC da capital.
02. Roberto Confessor da Silva: Travesti, de 28 anos de idade, foi executado a queima roupa com dois tiros quando chegava em casa após noitada com os amigos, por volta das 4h da manhã de domingo de 29 de maio de 2011, em Mangabeira. Populares disseram que o acusado pelo crime é um homem que mantinha relação sexual com a vítima.
03. Alexandro da Silva Oliveira: Líder religioso, homossexual assumido, de 34 anos de idade, executado a queima roupa com cinco tiros quando retornava para casa após ritual religioso. O homicídio aconteceu na Comunidade Boa Esperança, no bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa na madrugada de quinta-feira, 6 de janeiro de 2011.
04. Beto Coveiro: Coveiro do cemitério Santa Catarina, localizado no bairro dos Estados em João Pessoa, homossexual assumido, morto a tiros no bairro de Mandacaru, em 30 de março de 2011.
05. Edilene Justino dos Santos: Lésbica, encontrada morta por enforcamento na casa de duas amigas no mês de março de 2011, familiares afirmaram que ela foi morta e assaltada.
06. Albanir Cardoso: Cabeleireira, de 37 anos de idade, assassinada na tarde de terça-feira, 28 de junho de 2011, no bairro São José em João Pessoa. Segundo informações, os acusados são dois homens que cometeram o crime e fugiram a pé. Ela foi morta com três tiros. Segundo a Polícia ela era lésbica e teria um relacionamento com outra mulher casada
07. Sérgio Benício de Sousa: Homossexual assumido, de 31 anos de idade, assassinado a tiros na comunidade de Baleado, no bairro de Mandacaru, na madrugada do sábado, de 29 de janeiro de 2011.
08. Travesti de identidade desconhecida: Travesti assassinada a pedradas no centro de João Pessoa, sábado 15 de janeiro de 2011. Identidade desconhecida.
09. Alexandro Lourenço Gonçalves - Baby: Travesti assassinado a tiros na rua do Bairro São José, em João Pessoa no dia 16 de agosto. Informações preliminares dão conta que o travesti foi baleado por duas mulheres. Elas teriam praticado o crime após um briga em uma casa de show da Capital.
Campina Grande
10. Luiz Carlos das Neves: Ex-presidiário de 46 anos de idade, homossexual assumido, assassinado com 26 golpes de faca por volta das 2h de 31 de janeiro de 2011 em Campina Grande, na Avenida Floriano Peixoto. Do veículo, aparentemente nada foi levado.
11. Inete (Daniel Oliveira Felipe) : Travesti de 24 anos, identificado como Daniel Oliveira Felipe foi brutalmente assassinado com 30 facas por quatro rapazes na madrugada da sexta-feira, 15 de abril de 2011, em Campina Grande, câmeras flagraram o ocorrido.
12. Valderi Carneiro: Professor de língua portuguesa, de 44 anos, foi brutalmente assassinado por estrangulamento com sinais de luta corporal, encontrado morte, na noite de sábado, 9 de junho de 2001, às 17h30, dentro de uma pousada, no centro de Campina Grande, câmera flagraram os criminosos.
Queimadas
13. Luciana Batista Dantas : Dona de casa divorciada, de 38 anos, foi encontrada morta ao lado de um prédio abandonado de uma fábrica no distrito do Ligeiro, na cidade de Queimadas, em 10 de fevereiro de 2011. Foi violentada sexualmente antes de ter sido assassinada, o rosto estava completamente desfigurado por golpes de pedradas.
Sousa
14. Raimundo Inácio: O homossexual, de 50 anos, foi esfaqueado e estuprado na sexta-feira 25 de fevereiro na cidade de Souza, por um homem desconhecido. A vítima estava com um homem, não identificado, quando recebeu um golpe de faca peixeira no ânus.
Cabedelo
15. Max Nunes Xavier - Heterossexual, de aproximadamente 24 anos, foi morto na madrugada de segunda-feira (8 de Agosto de 2011) em frente a um bar na praia do Jacaré, em Cabedelo na Grande João Pessoa. De acordo com informações da delegada Aurelina Monteiro, da 7ª DD, o crime teria ocorrido após uma discussão entre quatro homens, dois deles homossexuais. Max Nunes teria defendido os homossexuais que estariam sendo vítimas de homofobia. A delegada informou ainda que um dos homossexuais agredidos verbalmente acusou Aloísio Lucena, filho de um advogado criminalista e empresário da Capital, de ter cometido o crime. Ele é o principal suspeito e está sendo procurado pela Polícia.”
Bananeiras - levantamento feito no dia 30.08.2011
16. Djair Pereira Cirne - Dija - Nº IP: 27/2011 : Homossexual assumido, 53 anos, morto por volta das 07:00hr. no interior de sua residência, Sítio Chã do Lindolfo, no dia 12 de junho de 2011. Conforme perícia, o mesmo foi morto por espancamento, tendo o rosto desfigurado por golpes de instrumento, autoria desconhecida.
Santa Rita
17. Eliézer Gama dos Santos : Homossexual assumido, 35 anos, assassinado a tiros e ainda teve a cabeça esmagada por uma pedra, na madrugada do dia 17 de setembro de 2011.
Assinar:
Postagens (Atom)