Os dois aparecem nas primeiras posições da 'DoSomething’s Celebs Gone Good List'.
Lady Gaga o (Foto: Getty Images/ Agência)
Estourados no mundo todo por conta de suas músicas, Lady Gaga e Justin Bieber também lideram o ranking de celebridades que apoiam causas sociais na lista "DoSomething’s Celebs Gone Good List". A cantora de "Bad Romance", ficou com a primeira colocação por seu apoio aos direitos dos homossexuais, portadores de HIV e contra a pobreza. Justin Bieber aparece em segundo lugar da lista como grande defensor da "Make-A-Wish Foundation" e arrecadou dinheiro para a caridade com as vendas de um álbum e de seu novo perfume.
Outras celebridades hollywoodianas como George Clooney, Will Smith, Leonardo DiCaprio e Ellen DeGeneres também aparecem na lista.
Blog sobre tudo que há de interessante no mundo GLS! Aqui não fazemos distinção de Orientação Sexual! São todos bem vindos para comentar e fazer sugestões!
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Governo lança campanha contra a aids com foco nos jovens homossexuais
Em relação ao aumento de casos nesse público, o governo atribui a um descuido dos jovens com a prevenção
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou do lançamento da campanha, na abertura da 14ª Conferência Nacional de Saúde. Com o slogan “A Aids Não Tem Preconceito. Previna-se”, o governo pretende usar as redes sociais e a internet para aproximar a campanha do público jovem, além dos tradicionais informes na televisão e rádio, segundo Karen Bruxck coordenadora de Vigilância, Informação e Pesquisa do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, vinculado ao ministério.
Em relação ao aumento de casos nesse público, o governo atribui a um descuido dos jovens com a prevenção, relacionado ao fato de não terem vivido o início da epidemia da aids no Brasil, quando a sobrevida das pessoas com HIV era menor e os danos causados pela doença eram mais aparentes. De acordo com Karen Bruck, a maioria não procura fazer a testagem “por achar que não corre risco” de contrair a aids.
Para o presidente da organização não governamental Grupo Pela Vidda de São Paulo, Mário Scheffer, o governo demorou para dedicar uma campanha com enfoque nos gays. “É um equívoco do ministério insistir na vulnerabilidade universal. A aids é concentrada em alguns grupos, que estão mais vulneráveis”, disse.
De acordo com ele, o governo precisa dar respostas mais consistentes para conter o aumento de casos entre os homossexuais. Uma das sugestões é promover a ida de agentes de saúde aos locais frequentados por esses grupos. “É chegar a essa população sem estigmatizar”, alertou.
Campanha em Brasília (Foto: Antonio Cruz/ABr)
No Dia Mundial de Luta Contra a Aids, o Ministério da Saúde lançou a campanha nacional de combate à doença com foco nos jovens gays. No último ano, os casos de aids entre gays e travestis de 15 a 24 anos cresceu 10,1%. Para cada 16 homossexuais nessa faixa etária com a doença, havia dez heterossexuais no ano passado. Em 1998, essa razão era de 12 para dez.O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou do lançamento da campanha, na abertura da 14ª Conferência Nacional de Saúde. Com o slogan “A Aids Não Tem Preconceito. Previna-se”, o governo pretende usar as redes sociais e a internet para aproximar a campanha do público jovem, além dos tradicionais informes na televisão e rádio, segundo Karen Bruxck coordenadora de Vigilância, Informação e Pesquisa do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, vinculado ao ministério.
Em relação ao aumento de casos nesse público, o governo atribui a um descuido dos jovens com a prevenção, relacionado ao fato de não terem vivido o início da epidemia da aids no Brasil, quando a sobrevida das pessoas com HIV era menor e os danos causados pela doença eram mais aparentes. De acordo com Karen Bruck, a maioria não procura fazer a testagem “por achar que não corre risco” de contrair a aids.
Para o presidente da organização não governamental Grupo Pela Vidda de São Paulo, Mário Scheffer, o governo demorou para dedicar uma campanha com enfoque nos gays. “É um equívoco do ministério insistir na vulnerabilidade universal. A aids é concentrada em alguns grupos, que estão mais vulneráveis”, disse.
De acordo com ele, o governo precisa dar respostas mais consistentes para conter o aumento de casos entre os homossexuais. Uma das sugestões é promover a ida de agentes de saúde aos locais frequentados por esses grupos. “É chegar a essa população sem estigmatizar”, alertou.
Estudo do UNICEF no Chile aponta caminhos para vencer a homofobia nas escolas
A educação de qualidade é capaz de erradicar a discriminação e, em especial, a homofobia. Esta é a conclusão do estudo “Crianças e adolescentes e discriminação”, do Fundo das Nações Unidas para a Infância – Unicef, lançado neste mês no Chile. A pesquisa foi feita com 1.614 crianças e adolescentes do 7º ao 4º médio de Iquique, Santiago, Concepción e Temuco para conhecer os principais preconceitos e detectar os níveis de discriminação no âmbito escolar.
O estudo constatou que a discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais é mais intensa em escolas públicas do que em escolas particulares subsidiadas e particulares pagas. O Movimento de Integração e Libertação Homossexual (Movilh) comemorou o resultado.
“Esta situação demonstra em primeiro lugar que é possível reduzir todo tipo de discriminação, inclusive a homofobia, através de uma educação de qualidade, pois é claro que maior conhecimento e capacidade para resolver conflitos, assim como melhor compreensão do ambiente que nos rodeiam, a ignorância, os temores e os preconceitos diminuem, beneficiando-se a diversidade social e a sociedade como conjunto”, apontou o Movilh.
A pesquisa foi feita por meio de perguntas sobre diversos temas, entre eles, orientação sexual. Os/as alunos/as responderam questionamentos como: Os gays e lésbicas não deveriam ser professores/as, pois é um risco para as crianças? Neste caso, 39,5 % responderam estar ‘de acordo’ ou ‘muito de acordo’. Dois pontos a menos que em 2004. Na mesma consulta, o resultado foi de 49,4% para menores de 14 anos, de 32,3% para maiores desta idade, 48,8% em escolas municipais (EM), 37,5% em particulares subsidiadas (PS) e de 29,8% em particulares pagas (PP).
Sobre a afirmação ‘Os gays e as lésbicas são pessoas sem moral’, 32,7% dos consultados afirmou estar ‘de acordo’ ou ‘muito de acordo’. Este número sobre para 42,7% entre os menores de 14 anos e baixa para 25,3% entre os maiores. Esta mesma afirmação resultou em cifras de 43,7% em EM, 30,2 em escolas OS e 22,1% em PP.
Para o Movilh, a diferença de resposta entre os alunos menores e maiores de 14 anos se explica pelo fato de que “à medida que as pessoas crescem vão recebendo mais informações”.
As respostas para a frase ‘Parece-me bem que gays e lésbicas ocupem cargos de importância’ foram as seguintes: 60,2% estão de acordo, 54,2% entre os menores de 14 anos; 64,4% entre maiores dessa idade; 57% em estabelecimentos municipais; 60,4 % em particulares subsidiados e 66% nos particulares pagos.
Sobre as brincadeiras mais comuns no âmbito escolar, dos 1.614 consultados, 33,3% afirmaram já haver chamado outros alunos de “maricón, gay ou camiona”. Para o Movimento, estes dados “demonstram a urgente necessidade que as políticas do Ministério da Educação contra a violência escolar, que desde o ano passado consideram à diversidade sexual, sejam colocadas efetivamente na prática e intensifiquem suas ações”.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Minissérie da Globo terá transexual vivido por Murilo Armacollo
Visto no Gay1
Ator pouco conhecido do grande público, Murilo Armacollo foi escolhido pela TV Globo para viver Julie, uma transexual na minissérie "O brado retumbante", que estreia dia 17 de janeiro.
Originalmente, o papel caberia à transexual Lea T., filha do ex-jogador Toninho Cerezo. Mas a emissora e a modelo não chegaram a um acordo. Para preservar a surpresa, o ator não compareceu à entrevista coletiva de imprensa da série, na última segunda-feira.
Domingos Montagner, que interpretará Paulo Ventura, o presidente da República e pai do jovem, recusou-se a falar sobre a relação entre o seu personagem e o de Murilo. "É melhor guardar esse ás para a série", desculpou-se aos jornalistas.
Na história, Murilo vai aparecer irreconhecível. Ele usará cabelos longos e maquiagem como se fosse uma verdadeira mulher. Quem viu as cenas de Julie garante que a caracterização está perfeita. A ideia da Globo é guardar a surpresa até a estreia.
Livro cria polêmica na Espanha ao prometer 'curar' a homossexualidade
Visto no G1
O livro "Comprender y sanar la homosexualidad" ("Compreender e curar a homossexualidade", em tradução literal), do psicoterapeuta Richard Cohen, foi retirado da livraria virtual de uma grande cadeia espanhola de lojas de departamento diante da avalanche de protestos.
A Federação Andaluza de Associações LGTB (lésbicas, gays, transexuais e bissexuais) afirmou nesta terça-feira em comunicado que o grupo El Corte Inglés retirou o livro de sua livraria virtual, embora ainda permaneça em suas lojas.
Segundo essa organização, a empresa também pediu desculpas nas redes sociais às pessoas que se sentiram "ofendidas" pelo livro. Cohen, que diz ter "curado" durante os últimos quinze anos a "milhares" de homens e mulheres que sentiam atração por pessoas do mesmo sexo, escreveu o livro a partir de sua própria experiência pessoal, já que garante que, após ser homossexual "durante décadas", voltou a ser heterossexual.
"Se estamos decididos, contamos com o amor de Deus e o apoio de outras pessoas, a cura é possível", ressalta Cohen em entrevista publicada no site da editora que traduziu o livro para o espanhol.
A decisão de retirar o livro de sua loja virtual foi tomada pelo El Corte Inglés após conhecer os protestos que sua venda suscitou na internet após uma iniciativa da Actuable, uma comunidade online de pessoas e organizações "que unem esforços para lutar contra as injustiças".
Em apenas três horas, segundo informou em comunicado esta plataforma de ativismo, mais de quatro mil pessoas expressaram sua "indignação" pela venda do livro.
Para a Federação Andaluza de Associações LGTB, a retirada do livro é uma "vitória do ativismo".
'Foram de grande ajuda as ferramentas das novas tecnologias da informação e comunicação, que permitiram uma pronta e decisiva atividade por parte dos cidadãos', destacou esta organização em comunicado.
Na opinião da organização, o livro pode provocar "não só a desinformação radical sobre a própria classe LGTB, mas uma clara ameaça para os jovens homossexuais e transexuais e suas famílias baseada nos tão condenados e temidos tratamentos reparadores".
'People' diz ser falsa capa em que Taylor Lautner se assume gay
Visto no Terra
Taylor Lautner foi vítima de uma brincadeira na internet. Após uma suposta capa da revista People mostrar o ator da saga Crepúsculo se assumindo gay, a publicação fez questão de se manifestar e dizer que a imagem não era verdadeira, bem como a notícia nela impressa.
As informações são do jornal Daily Mail. Muitas pessoas foram enganadas com a capa, que possui data de publicação como 7 de janeiro de 2012 e trazia na capa a afirmação de que o ator de 19 é gay, além de afirmar estar cansado de tantos rumores.
Há também uma frase publicada na falsa imagem, na qual Lautner diz se sentir mais livre e feliz do que nunca
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Programa musical apresenta clipes natalinos gays!
O "Programa" do Jornal Online Folha Vitória é um web-show sobre cultura pop que, toda semana, apresenta vídeos de sucesso na internet. Nesta edição especial de Natal, foram apresentados dois clipes de grupos LGBT. Assista.
Natal!? Corais de Homens Gays cantam “Aleluia”!
Para os clássicos: Coral de Homens Gays de Washington!
Para os divertidos: Coral de Homens Gays de Boston!
Para os divertidos: Coral de Homens Gays de Boston!
Padre espanhol impede batizado ao descobrir que padrinho é gay
Visto no site da BBC Brasil
Um padre da paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Huelma, no sul da Espanha, impediu a celebração de um batizado quando descobriu que o padrinho era gay. A família levará o caso aos tribunais.
O escolhido para padrinho de uma menina de seis meses é um homossexual que está casado no civil com outro homem, algo permitido pela lei espanhola.
É também ex-catequista, trabalhador da Cáritas (seção de ajuda humanitária da igreja católica), membro de confrarias e se diz católico praticante.
Em declaração à imprensa espanhola, a mãe da criança, Dolores Muñoz, disse que a família e os padrinhos cumpriam todas as normas requeridas pelo sacerdote quando levaram a documentação.
"Perguntaram se pais e padrinhos estavam batizados e confirmados. Depois se todos estávamos casados e respondemos que sim. Nunca pensamos que teríamos que avisar que ele era casado, mas com um homem. As normas, ele cumpria", explicou ela. Mas para o padre, Manuel García (foto), a revelação da homossexualidade do padrinho foi motivo para impedir o batismo. No último sábado ele disse à família só batizaria o bebê se escolhessem outro padrinho.
'Vida congruente'
Os pais da menina enviaram uma carta ao arcebispo da província de Jaén e nesta quinta-feira (22) denunciaram publicamente, com uma associação de homossexuais, o caso que definem como discriminatório.
A polêmica provocou uma resposta pública do arcebispado, que enviou um comunicado apoiando o padre e advertindo que um padrinho católico precisa ter uma vida "congruente".
A nota cita o Código de Direito Canônico, cânon 874, que descreve os requisitos para os padrinhos de batismo: "deve ser católico, estar confirmado, ter recebido o santíssimo sacramento da Eucaristia e levar uma vida congruente com a fé e a missão que vai assumir".
Sem usar as expressões gay ou homossexual, a nota do clero diz ainda que não se trata de um caso de discriminação. "Esclarecemos este tema para evitar os juízos sobre uma suposta discriminação na atuação do sacerdote, que apenas reitera a necessidade de cumprir a normativa eclesiástica universal."
Para a Associação Colega - Coletivo de Gays, Lésbicas e Transexuais - a decisão da igreja é "uma homofobia sacerdotal".
O grupo, que apoiará a família num processo contra o arcebispado, também se manifestou numa nota pública, afirmando que "custa entender que um sacerdote persista no discurso de discriminação e ódio, em vez de propagar as mensagens de amor e respeito que anuncia o Evangelho".
A associação disse ainda que, nos próximos dias, diversos voluntários procurarão o padre de Huelma para entregar-lhe um documento chamado "guia breve de consciências limpas".
O guia, segundo o coletivo, pretende explicar "que a fé cristã e a homossexualidade são compatíveis" e que os gays compreendem que "o avanço das mentalidades é lento. Na Igreja Católica mais lento ainda do que no resto da sociedade, mas há confiança em que este avanço aconteça."
Jean Wyllys - Mensagem de final de ano (2011-2012)
Jean Wyllys faz breve balanço do primeiro ano de mandato e envia agradecimentos e bons votos para todos.
Igreja que prega "cura de gays" na TV deve ser punida, diz Jean Wyllys
Escrito por FÁBIO BRANDT para o site da FOLHA
A seguir, vídeo com a íntegra da entrevista de Jean Wyllys:
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), ganhador do Big Brother de 2005, afirmou em entrevista ao UOL e à Folha que padres e pastores devem ser sancionados por atacarem homossexuais em seus programas de TV e rádio e por promoverem programas de "recuperação" ou "cura" da homossexualidade. Segundo ele, a punição deve ser estabelecida em lei.
"A afirmação de que homossexualidade é uma doença gera sofrimento psíquico para a pessoa homossexual e para a família dessa pessoa", disse.
"Eu acho que tem que haver uma sanção. Eu quero que a gente compare, simplesmente, com outros grupos vulneráveis para saber se é bacana. Alguém que chegue e incite violência contra mulheres e contra negros, ou contra crianças ne sse país... Vai ser bem aceito?".
Jean Wyllys falou sobre o assunto no programa "Poder e Política - Entrevista", conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha em Brasília. O projeto é uma parceria do UOL e da Folha.
O deputado afirmou que os religiosos "são livres para dizerem no púlpito de suas igrejas que a homossexualidade é pecado". O problema seria o uso de concessões públicas para "demonizar e desumanizar uma comunidade inteira, como é a comunidade homossexual".
Wyllys também criticou mudanças feitas pela senadora Marta Suplicy (PT-SP) à ao Projeto de Lei 122 de 2006, que propõe tornar crime atitudes homofóbicas -como já ocorre com o racismo no Brasil. Segundo ele, o texto apresentado por Marta "foi redigido pelo senador Demóstenes Torres [DEM-GO], que não é homossexual e, muito pelo contrário, não tem muita simpatia pela comunidade homossexual".
A seguir, vídeo com a íntegra da entrevista de Jean Wyllys:
Retrospectiva: Veja quem “Saiu do Armário” em 2011
Por Élio Farias – Equipe Homorrealidade
Fim de ano é tempo de revisar o que se passou. E aproveitando que o mote desse site é o universo LGBT, vamos voltar no tempo e ver quais personalidades resolveram em 2011 assumir publicamente que são gays, lésbicas ou bissexuais. Essas pessoas, com sua sinceridade, contribuíram para aumentar a visibilidade LGBT e para reduzir o preconceito contra quem possui uma orientação sexual diferente da considerada maioria. Parabéns para eles e vamos à lista!
21 de Janeiro
Jonathan Knight: americano, 43 anos, cantor
Um dos integrantes do New Kids on the Block, Jonathan Knight acabou confessando que era gay no início do ano. Tudo começou quando a cantora pop Tiffany foi ao programa "What Happens: Live" e disse que namorou Jonathan, "antes de ele ser gay". A declaração surpreendeu alguns desavisado e Jonathan aproveitou o fato para confessar tudo. "Eu nunca me assumi para ninguém, mas para mim mesmo sim. Eu fiz isso há quase vinte anos. Nunca soube que teria de fazer isso publicamente apenas porque voltamos com o New Kids on the Block (...) Aparentemente o pré-requisito para ser uma figura gay pública é sair na capa de uma revista com a frase 'Eu sou gay' ", criticou.
31 de janeiro
Graeme Obree: escocês, 45 anos, ciclista profissional
Ele foi recordista mundial de ciclismo em 1993 e 1995, chegando a ser conhecido como "the flying scotsman" (o escocês voador, em livre tradução). Depois de um casamento falso que durou dois anos e de ter desenvolvido um transtorno bipolar por conta da repressão sexual, ele resolveu assumir sua condição e revelar toda dor que sofreu. “ Fui criado pela ‘geração da guerra’ e cresci numa época onde gays eram presos. Ser gay era tão impensável que simplesmente eu não poderia ser", declarou. Mesmo com a resistência inicial da família, hoje ele garante que tudo foi superado e que todos estão felizes.
31 de janeiro
Paul Zaloom: americano, 60 anos, ator
Ele ficou conhecido no Brasil ao interpretar o professor Beakman, que ensinava experiências científicas no programa infantil “O Mundo de Beakman” (1995-2002). Ele assumiu sua homossexualidade numa entrevista para a Info Exame, justo quando a reportagem perguntava sobre a filha que teve em um de seus casamentos héteros. “Eu fui casado duas vezes e tive uma filha incrível, a Amanda, hoje com 28 anos. Atualmente eu sou gay. Vai entender!”, brincou.
24 de fevereiro
Jessie J: Inglesa, 23 anos, cantora
Depois de muitas especulações, Jessie J confirmou sua bissexualidade em entrevista à revista Glamour. "Eu recebo centenas de cartas sobre isso. É importante para mim me abrir e ser honesta", defendeu. A cantora também falou da postura da família em relação a sua sexualidade. "Minha mãe e meu pai sabem disso há anos e levaram numa boa. Minhas irmãs fazem piadas sobre isso, pois elas são casadas e tem filhos e eu seria a rebelde. Isso porque eu tinha uma namorada e tatuagens, e isso era... hardcore", disse.
09 de março
Anton Hysén: sueco, 20 anos, jogador de futebol
Em entrevista à revista Offside, o lateral-esquerdo do Utsiktens BK, filho de um antigo defesa do Liverpool, tornou-se o primeiro jogador de futebol sueco a assumir sua homossexualidade publicamente. “Eu sei que tudo será diferente depois desta entrevista. Há quem não consiga conviver com homossexuais, assim como existem xenófobos que não conseguem aceitar estrangeiros. Talvez um clube se interesse por mim e o treinador mude de ideia depois que saber que sou gay. Mas não me importo. Agora todos sabem e acho que será incrível. Podem chamar-me o que quiserem, isso apenas me dará mais motivação”, defendeu.
27 de março
Steven Davies: britânico, 24 anos, jogador de críquete
Em entrevista ao "The Telegraph", Steven Davies tornou-se o primeiro jogador profissional de críquete a assumir sua homossexualidade. Davies disse ter saído do armário para a família há cinco anos, recebendo seu total apoio. Para os companheiros de time, o jogador se revelou em 2010 e pediu segredo. No entanto, meses depois, ele próprio resolveu falar do assunto para o grande público. "Essa é a hora certa para mim. Sinto que é certo estar aberto com minha sexualidade. Se mais pessoas o fizerem, mais aceitada a homossexualidade será”, concluiu.
05 de abril
Michael dos Santos: Brasileiro, 28 anos, jogador de Vôlei
Depois de ouvir termos como “bicha” e “viado” da torcida durante a polêmica partida do Vôlei Futuro x Cruzeiro, em Contagem (MG), o meio de rede Michael resolveu assumir sua homossexualidade e criticar a postura da torcida. "Sou gay, mas isso não precisa ser comentado. Todo mundo aqui sabe", falou ao site Globoesporte. "Eu prefiro não falar sobre isso. Não acho que seja importante. Quem me vê dentro de quadra e me conhece sabe o que sou. Mas foi uma agressão", desabafou para o UOL.
17 de abril
Evan Rachel Wood: Americana, 24 anos, atriz e cantora
Anos depois de interpretar uma lésbica no filme “O Lutador” (2008) e meses depois de terminar seu relacionamento com o roqueiro Marilyn Manson,, Evan Rachel Wood assumiu ser bissexual em entrevista à revista “Esquire”. “Eu topo qualquer coisa. Conhecer um cara legal, uma garota legal”, confessou. Evan começou a chamar atenção no drama adolescente “Aos Treze” (2003) e também interpretou uma rainha bissexual na série “True Blood”. Sobre seu relacionamento com mulheres, a atriz prefere uma postura mais masculina. “Eu faço mais o papel do homem. Eu sou a que domina. Eu abro as portas, pago os jantares. Sim, eu sou romântica”, afirmou.
15 de maio
Rick Welts: Americano, 58 anos, executivo do basquete
O presidente da time de basquete Phoenix Suns revelou publicamente sua homossexualidade em reportagem publicada no site do The New York Times. Welts começou sua carreira como gandula no Seattle SuperSonics e passou vários anos com Stern no escritório da Liga. Foi um dos arquitetos do fim de semana das estrelas (All-Star Weekend) e ajudou a erguer o perfil da NBA antes de se mudar para o escritório dos Suns. Disse que queria quebrar o tabu da homossexualidade no basquete. “Essa é uma das últimas indústrias em que o assunto não é discutido (...) Ninguém se sente confortável em conversar sobre o assunto”, afirmou.
15 de maio
Don Lemon: Americano, 45 anos, jornalista
Apresentador da CNN, Don Lemon decidiu afirmar sua homossexualidade na autobiografia intitulada "Transparent". Mas a notícia saiu na imprensa um mês antes do lançamento do livro. Nele, Don lembra que mesmo depois de assumir sua condição para a mãe, preferiu guardar segredo diante das outras pessoas por muito tempo. "Eu, como muitos gays, vivi uma vida de medo, medo que, se alguns dos meus chefes, colegas, amigos, vizinhos e família descobrissem qual era minha orientação sexual, me deixassem no ostracismo. É um fardo que milhões de pessoas carregam todos os dias”, confessou.
17 de maio
Preta Gil: Brasileira, 37 anos, cantora
Ao participar do 8º Seminário LGBT na Câmara dos Deputados, realizado em Brasília, Preta Gil foi aplaudida ao apoiar a causa e assumir sua bissexualidade em público. A cantora fez um discurso emocionado e reafirmou integrar o movimento LGBT. “Eu sou negra e bissexual, com muito orgulho. Podem se sentir representados por mim”, disse. Após o Seminário, pelo Twitter, a cantora trocou juras de amor com o marido, que já conhecia sua orientação. Ele a parabenizou e disse que sentia orgulho de ser casado com ela. “Te amo e tenho orgulho de você ser meu marido”, retribuiu Preta.
19 de maio
Agnaldo Timóteo: Brasileiro, 75 anos, cantor e político
Durante entrevista ao programa “Superpop” da RedeTV, o cantor Agnaldo Timóteo assumiu publicamente que é homoss... ops! Quer dizer, ele não assumiu propriamente, ele foi assumido sem querer... querendo!. Na verdade, foi o jornalista Felipeh Campos que deixou escapar ao vivo que, dentre os participantes do programa, tanto a ex-BBB Angélica, como Agnaldo Timóteo e ele eram homossexuais assumidos. Assustado com a afirmação, Agnaldo logo respondeu: "Não sou assumido, nem desassumido, sou Agnaldo Timóteo". Foi mais ou menos assim. Será que merece continuar na lista? Pela coragem, claro que não. Mas por potencial para assumir, quem sabe... Ainda dá tempo!
22 de julho
Regina Braga: Brasileira, 65 anos, atriz
Atriz com diversos personagens no teatro, TV e cinema, Regina Braga assumiu ser bissexual em entrevista para o Jornal do Terra. “Sou gay. Tenho certeza que todos somos todos bissexuais", defendeu. A atriz divulgava o monólogo “Um Porto para Elizabeth Bishop”, onde interpreta a reconhecida poetisa homossexual, e não hesitou em afirmar que também sente atração por mulheres. "Eu sinto que somos as duas coisas, que temos essa possibilidade na sexualidade. Acho que iremos nos envergonhar no futuro. A humanidade vai falar, 'como é possível que as pessoas fossem tão atrasadas, primitivas'", afirmou.
26 de setembro
Sean Maher: Americano, 36 anos, ator
O ator que integrou o elenco das séries “Firefly” e "Playboy Club" assumiu sua homossexualidade para a revista Entertainment Weekly. Sean Maher também revelou que é pai de duas crianças, que ele adotou em conjunto com seu parceiro de nove anos, Paul. "Sinto como se esse fosse um baile em que estou finalmente sendo apresentado ao mundo como eu sou. Eu estava morrendo de vontade de fazer isso!", revelou. Maher permanecia no armário porque tinha medo de que a revelação pudesse arruinar sua carreira. "Eu fui tão longe a ponto de ter relações com mulheres algumas vezes. Foi uma época muito confusa para mim", admitiu.
16 de outubro
Zachary Quinto: Americano, 34 anos, ator
O ator que viveu Sylar na série "Heroes" e ao Spock no filme "Jornada nas Estrelas" assumiu sua homossexualidade durante entrevista à revista "New York Magazine". A revelação ocorreu quando comentava sobre seu papel na peça "Angels in America", em que interepreta um homem que abandona seu parceiro após descobrir que ele tinha Aids. "Foi a coisa mais desafiadora que fiz como ator e a mais recompensadora. Ao mesmo tempo, como um homem gay, isso me fez sentir que ainda há muito trabalho a fazer, e ainda muitas coisas que eu preciso buscar", disse.
17 de outubro
Dan Kloeffler: Americano, 35 anos, jornalista
O âncora da ABC se inspirou no ator Zachary Quinto e também confessou sua homossexualidade. A revelação foi sugerida ao vivo, logo após a exibição da reportagem que falava de Zachary. "Eu estou pensando que poderia perder um tempo saindo com atores", disse. Em seguida, Kloeffler fez um post mais direto em seu blog. "Pela mesma razão que Zachary assumiu, também não quero esconder essa parte da minha vida. Como jornalista, não quero ser a história, e sim um homem gay que não quer permanecer quieto quando posso dar inspiração e força para as crianças que sofrem pelo que são", escreveu.
27 de outubro
Marco Nanini: Brasileiro, 63 anos, ator
Reconhecido por seus inúmeros e ótimos personagens no teatro, cinema e televisão, o ator Marco Nanini evidenciou publicamente sua homossexualidade em entrevista à revista “Bravo”. Interprete há 11 anos do personagem Lineu na série “A Grande Família” (TV Globo), Nanini deixou clara sua orientação quando falava dos seus relacionamento atuais. “Às vezes pintam umas namoradas, uns namorados... namoradas, não. Namorados... mas, se não pintam, sem problemas. Já vivi o que necessitava viver nessa seara”, confessou.
30 de outubro
Oliver Callan: Irlandês, 31 anos, comediante
Bastou ser acusado de fazer piadas homofóbicas que o comediante Oliver Callan logo se defendeu. “Homofóbico? Eu sou gay!”, afirmou. A revelação foi feita numa entrevista ao programa de TV “Saturday Night Show”, da emissora RTÉ. Nela, o comediante revelou como era ser homossexual, especialmente quando era mais novo. “Eu já fui chamado de bicha, viado, boiola, mulherzinha por anos na minha vida. Eu nasci em uma cidade do interior, sabia que era ‘diferente’ desde muito cedo. Eu me sentia o único.”, revelou.
10 de Novembro
David Testo: Americano, 30 anos, Jogador de Futebol
O meia do Montreal Impact, decidiu tornar pública sua homossexualidade durante entrevista à CBC Radio-Canadá. Nascido na Carolina do Norte, David começou profissionalmente em 2003 no Richmond Kickers, da Virgínia. No ano seguinte, transferiu-se para o Columbus Crew e em seguida para os canadenses Vancouver Whitecaps e Montreal Impact. O jogador disse que seus companheiros de clube já sabiam de sua orientação há mais de três anos e que precisava revelar isso publicamente, tornando-se um homem mais confiante. “É como transitar em torno de um segredo e nunca ter a permissão para ser você mesmo”, disse.
Bom... foram essas as personalidades que assumiram em 2011, mas sempre é tempo de aumentar essa lista. Caso tenhamos esquecido algum nome, pedimos que nos informe pelos comentários. Teremos prazer em complementar nossa retrospectiva.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Ataque homofóbico assusta área gay de Montreal
Por Welton Trindade para o Parou Tudo
Não existem paraísos gays intocáveis. Em 12 de dezembro, uma homofóbica atacou uma loja no coração da área gay da super simpatizante Montreal, no Canadá. O proprietário da loja, Ghislain Rousseau, relatou que, pouco antes de fechar a loja, uma mulher começou a chutar a vitrine do estabelecimento, que mostrava um casal gay.
“Perguntei o que ela estava fazendo. Ela disse que aquilo era nudez, era indecente e que não queria que o filho dele visse aquilo. Eu respondi que aquela era uma área gay e que eu tinha orgulho de ser homossexual.”
Poucos minutos depois uma dupla policial apareceu e deteve a mulher. As autoridades estão preocupadas em resolver o caso e puni-la para que a imagem da cidade não fique ligada a ataques dessa natureza.
Justiça condena jovens por morte de homossexual em Campina Grande
Visto no Gavião da Paraíba
Por Hyldo Pereira, com informações do Blog Márcio Rangel
Dois adolescentes – 15 e 16 anos – foram condenados a cumprir medidas cautelares de 3 anos e 6 meses pelo assassinato do professor campinense Valderi Carneiro dos Santos, de 44 anos, em julho deste ano.
A condenação foi assinada pelo juiz da Vara da infância e Juventude da comarca de Campina Grande, Gutemberg Cardoso Pereira. A decisão se configura numa pena máxima conforme consta no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Os menores infratores foram encaminhados para o Lar do Garoto Padre Otávio Santos, no sítio Imbaúba, na Zona Rural da cidade de Lagoa Seca, onde deverão ficar recolhidos até o cumprimento da pena.
Após o anúncio da condenação, familiares do professor comemoraram a decisão. “Nada vai trazê-lo de volta, mas essa sentença já prova que a justiça está sendo feita” comentou uma prima da vítima, a professora Goretti Carneiro.
Relembre o caso
O professor homossexual Valderi Carneiro Santos de 44 anos, foi encontrado morto no dia 9 de julho de 2011 em uma pousada na cidade de Campina Grande. Ele foi estrangulado.
De acordo com a polícia, a vítima bebeu com dois homens durante a madrugada, e depois foi a Pousada Estrela no Centro da cidade. O corpo do professor foi encontrado ao lado da cama com sinais de estrangulamento e um corte no pescoço.
As investigações apontam que o crime pode ter sido motivado por homofobia, tendo em vista que o professor era homossexual.
Documentário “Chá das 5” aborda experiências e opiniões de Drags famosas no Rio!
Dirigido por Raphael Lemos, o documentário "Chá das 5" foge do formato convencional e aborda o tema Drag Queen de uma forma divertida. Cinco famosas "Drags" da noite carioca se encontram para um debate diferente. Em saquinhos de chá foram colocadas perguntas que são lidas aleatoriamente. É nesse jogo de respostas que o universo Drag vai sendo revelado. Assista abaixo:
Padres são condenados a prisão por abuso sexual de coroinhas
Visto no Extra
MACEIÓ - A Justiça de Arapiraca, no agreste de Alagoas, condenou à prisão três padres acusados de pedofilia. Eles mantinham relações sexuais com coroinhas, menores de idade.
O monsenhor Luiz Marques foi condenado a 21 anos de prisão e os párocos Raimundo e Edílson cumprirão pena de 16 anos e 4 meses. Todos respondem ao crime em liberdade. Os advogados de defesa têm cinco dias para recorrer da sentença, no Tribunal de Justiça. Do contrário, eles ficam presos.
A condenação sai cinco meses após o início do julgamento. Os casos de pedofilia foram reconhecidos pelo Vaticano. Os padres foram flagrados por câmeras, tendo relações sexuais com os coroinhas, e tudo foi exibido em um programa de televisão. Os vídeos chegaram a ser vendidos, nas feiras de Alagoas, a R$ 5,00.
Os três integrantes da igreja são acusados de atentado violento ao pudor contra os coroinhas. A denúncia foi oferecida em março de 2010, pelo Ministério Público.
Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia do Senado estiveram em Arapiraca em 2010 para colher depoimentos. Em um deles, padre Edilson confessou ser homossexual e que participava de orgias com jovens na catedral da cidade, pagando os programas com o dízimo recolhido pelos fieis e citando a participação de outros membros da Igreja em festas reservadas.
Na denúncia, o MP afirma que "aproveitando-se da qualidade de sacerdote, os denunciados aproximaram-se das vítimas, coroinhas à época, que tinham entre 12 e 17 anos, com o intuito de satisfazer seus desejos sexuais. Para conseguir o intento, constrangiam os jovens utilizando-se da confiança que desfrutavam, ofereciam vantagens econômicas e, ainda, intimidavam aqueles para que não revelassem os encontros sexuais ocorridos com frequência".
"X passou a sofrer abusos a partir do ano de 2001, quando contava com apenas 12 anos de idade. Inicialmente, Luiz Marques Barbosa passou a fazer carícias, abraçar e manipular a genitália do menor e, ao perceber que este se afastava, continuou a assediá-lo ainda mais fortemente, até conseguir realizar cópula anal e sexo oral com a vítima", diz um trecho da denúncia do MP, sobre o monsenhor Luiz Marques.
Parada gay movimenta mais gente que Copa do Mundo
Por Welton Trindade para o Parou Tudo
Pink money (dinheiro cor-de-rosa) é pouco! De acordo com a Infraero, que administra os aeroportos no Brasil, o País já tem expertise para lidar com grandes movimentações de pessoas nesses locais, por isso não precisa temer tanto a Copa do Mundo e os turistas que virão dela.
De acordo, com o superintendente de gestão de operacionalidade da Infraero, Marçal Goulart, o país tem datas que geram até quatro vezes mais passageiros do que o esperado pela Copa.
E veja o evento que está na lista desses grandes acontecimentos: a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, que, em um dia, provoca a circulação de 1,25 milhão de passageiros. A entrevista foi dada para a Agência Brasil.
Bom, agora vá comparar o quanto o poder público gasta com a parada de SP e tem gasto com a Copa… Quanta discrepância (e desperdício).
Jean Wyllys abre seu coração, uma entrevista como você nunca viu!
Visto na GAY TV
Veja a entrevista completa com o deputado Federal Jean Wyllys. Ele abre seu coração para a GayTv e conta como foi assumir aos 16 anos que era homossexual para sua mãe. Da infância pobre no interior da Bahia, até o eleito deputado federal pelo PSOL-RJ. Ele fala também, de suas inseguranças, vitórias e verdades. É conhecido por ser inteligente e corasojo, mas é gente como a gente!
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Adoção Homoafetiva (II);
Quando se trata de homossexualidade, a questão da adoção é algo extremamente polêmico que enseja controvérsias tanto nos meios jurídicos, quanto sociais e religiosos. A oposição baseia-se no questionamento em relação ao estado psicológico da criança e a sua convivência acedida dentro da sociedade. Negar o processo adotivo a uma pessoa pelo simples fato dela ser considerada diferente dos padrões “normais”, estabelecidos pela sociedade, é um ato de discriminação.
O princípio da adoção, em qualquer plano legislativo, é defender o bem estar da criança levando em consideração sua atual condição de vida e como seria se vivesse num novo lar. Se a união entre duas pessoas, inclusive homoafetivas, tiver um lar duradouro, onde se estabeleça os deveres de assistência diária e convivência num ambiente digno e tranqüilo, não se pode negar a visível vantagem para o adotado, que, na maioria das vezes, vivia em condições precárias de abandono e maus tratos.
Porém, uma razão utilizada pela oposição para o não reconhecimento legal de famílias homoafetivas é a crença generalizada de que esse tipo familiar interferiria prejudicialmente no desenvolvimento psicológico dessas crianças. Resumem, basicamente, que a ausência de uma figura do gênero masculino ou feminino colocaria em risco a identidade sexual da criança, podendo esta tornar-se homossexual também. Confunde-se, portanto, a sexualidade com a função parental – ligada somente às questões de disciplina, comportamento e supervisão. Se fosse regra, pais heterossexuais não teriam filhos homossexuais.
Além disso, a apreensão de que o adotado possa ser alvo de repúdio na sociedade, seja na escola ou nas ruas, sofrendo escárnios dos próprios colegas e vizinhos, acarretaria perturbações psicológicas e problemas de inserção social. Porém, com base em pesquisas, não foram constatados quaisquer efeitos que prejudicassem o desenvolvimento moral ou emocional por conviver com pais do mesmo sexo; comprovando que a falta de pais heterossexuais não coloca em risco a identidade de gênero da criança.
Fica claro, portanto, que a polêmica que entorna a adoção homoafetiva na sociedade é basicamente relutância dos opositores baseados em idéias pré-formuladas, ou seja, preconceito e discriminação. Essas idéias, por sua vez, se esculpidas com reflexão, regulamentaria esse processo solidário e consciente, diminuindo em grande escala o índice de crianças órfãs no Brasil.
(Dissertação Argumentativa) Carlos Augusto Pereira
Clubes e agentes intimidam jogadores gays revela pesquisa
Um total de 3500 torcedores de futebol culparam clubes e agentes de atletas pela ausência de jogadores abertamente gays. O resultado é de um estudo feito pela Universidade de Staffordshire, da Inglaterra, publicada pelo site Pink News, do Reino Unido. De acordo com a pesquisa, 90% dos entrevistados disseram que apoiariam um jogador gay e que a homofobia não tem lugar no esporte. Mais de 40% dos entrevistados culparam os agentes e clubes por pressionar jogadores gays a não se assumir. Um dos principais motivos apontados era o medo de "manchar a imagem" do clube. O único jogador britânico de futebol que assumiu ser homossexual foi Justin Fashany que cometeu suicídio. No Brasil, o único jogador que teve, na mídia, a homossexualidade questionada foi Richarlyson do São Paulo. da Redação do Toda Forma de Amor |
Jogador de futebol da seleção é flagrado com dois homens
Vagner Love fez questão de dar um abraço na irmã, Vânia Love, em sua festa de aniversário. Anteontem, a musa da Portela organizou uma 'big' comemoração. O tema foi boteco. Mas bem que poderia ser barraco. Isso porque, lá pelas tantas, um jogador de futebol, que passou por vários clubes e pela seleção brasileira, foi flagrado no banheiro com mais dois homens! O pior é que o vexame foi público. Como outros convidados queriam entrar no banheiro e não conseguiam, eles foram obrigados a arrombar a porta. E, aí, deram de cara com uma cena constrangedora que a gente não vai narrar aqui, mas é possível imaginar. Concorda, caro leitor? Marcelo, camarada da coluna e maridão de Vânia Love, garante que não sabe dessa história. "Senão, quem teria arrebentado a porta seria eu!", disse. Fonte: Leo Dias |
Os cinco momentos mais gays da TV brasileira em 2011 (Segundo Tony Goes da FOLHA)
Por *Tony Goes para o F5 da Folha
A resposta de Marcelo Tas a Jair Bolsonaro
Também merecem destaque o namoro entre dois rapazes em "Ti Ti Ti", adaptada por Maria Adelaide Amaral, e o exagerado Crô (Marcelo Serrado) de "Fina Estampa" --sinal de que os caricatos ainda têm muito espaço na TV. Aliás, taí a Valéria do "Zorra Total" que não me deixa mentir. Mas agora também há lugar para tipos mais diversos, e isto é ótimo. Visibilidade é poder.
Houve uma época em que só gays fechativos apareciam na televisão. Clodovil na "TV Mulher", Jorge Lafond (a Vera Verão) em "A Praça É Nossa" e mais alguns gatos pingados, que tinham a coragem de dar a cara para bater num Brasil ainda mais atrasado que o de hoje.
Não é culpa desses pioneiros, é claro, mas suas presenças esfuziantes na telinha também serviram para cristalizar a ideia de que todo homossexual masculino é uma doida desvairada. E as lésbicas, coitadas, simplesmente não existiam.
Os tempos mudaram, e para melhor. As paradas de orgulho gay se espalharam do Oiapoque ao Chuí, o movimento pelos direitos igualitários ganhou força e algumas vitórias importantes foram conquistadas. Assim como na vida real, os gays também se tornaram mais visíveis na TV.
Praticamente não há mais novela da Globo que não conte com pelo menos um personagem homossexual, e programas como "Amor & Sexo" tratam do assunto com a maior naturalidade.
Claro que ainda há muito chão pela frente: na Record os gays só aparecem para serem malhados nos programas religiosos, e o famoso beijo entre pessoas do mesmo sexo se tornou uma miragem fugidia, sempre prometida e jamais cumprida.
O ano televisivo foi pródigo em momentos importantes para a causa gay. Quase todas as emissoras tiveram o seu, com a desonrosa exceção da já citada Record. Cito aqui os que mais me marcaram, mas houve muitos outros --ainda bem. Então vamos lá:
Reprodução/TV Globo | ||
O assassinato de Gilvan em "Insensato Coração"
A novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares teve meia dúzia de personagens LGBT, e bem variados: do afetado Roni (Leonardo Miggiorin) à viril Araci (Cristiana de Oliveira). Pena que o romance entre Hugo (Marcos Damigo) e Eduardo (Rodrigo Andrade) foi esterilizado, apesar do final feliz com direito a união civil. Mas a trama mais impactante foi mesmo a que culminou na morte do pobre Gilvan, surrado por uma turma de pitboys. O crime ecoou os inúmeros ataques que povoam nossos manchetes, e mostrou que a vida de uma bicha tem problemas muito mais sérios do que combinar plumas com paetês.
Patricia Stavis/Folhapress | ||
As declarações do deputado fluminense, que entendeu errado uma pergunta de Preta Gil no "CQC" e destampou um poço de preconceitos e grossuras, escandalizaram metade do país (a outra metade, infelizmente, gostaria de votar nele nas próximas eleições). Mas, de todas as reações que o brucutu provocou, nenhuma foi tão ferina e profunda quanto a de Marcelo Tas. Na semana seguinte, o apresentador do programa proclamou ao vivo e a cores todo o amor e orgulho que sente pela filha Luiza, que é lésbica. Uma aula de civilização depois da barbárie.
SBT | ||
O beijo lésbico em "Amor e Revolução"
O autor Tiago Santiago foi esperto. Aproveitando a polêmica que já envolvia "Insensato Coração" ele correu na frente e botou as personagens de Luciana Vendramini e Giselle Tigre para se agarrarem em sua novela. Teve muita repercussão, mas não reverteu em audiência. Alguns meses depois, a direção do SBT vetou um novo beijo gay na trama, dessa vez entre dois homens. Um passinho para frente, um passinho para trás.
Divulgação | ||
A sexualidade irrelevante dos gays no "BBB"
A 11ª edição do reality show mais popular do país teve bastante diversidade: dois homens gays, uma mulher bissexual e uma transexual. Com exceção desta última, que rodou na primeira semana --talvez por ter chocado os espectadores com sua trajetória pouco ortodoxa-- os outros três não foram eliminados por causa de sua orientação sexual (e não "opção", senhora presidenta). Lucival foi vítima de um complô; a anti-fofa Diana durou até a última semana; e o tresloucado Daniel, que quase repetiu a participação vitoriosa de Jean Wyllys em 2005, perdeu não por ser gay, mas por se tornar incovenientíssimo quando bêbado. Outro sinal de maturidade dos "eleitores": discursos homofóbicos à la Marcelo Dourado não tiveram vez este ano.
Mastrangelo Reino/Folhapress | ||
A discreta saída do armário de Marco Nanini
Este momento não aconteceu em frente às câmeras, mas sim nas páginas de uma revista cultural, a "Bravo". O ator global se assumiu "en passant" durante uma entrevista, com toda a tranquilidade. A notícia --que não chocou absolutamente ninguém-- repercutiu em alguns sites de celebridades, e só. Nanini tem a seu favor o talento consagrado e o fato de não ser um galãzinho. Coisa semelhante acontece em Hollywood, onde só atores mais velhos, como Ian MacKellen, podem deixar o closet sem o risco de abortar a própria carreira. Mas já é um avanço.
Também merecem destaque o namoro entre dois rapazes em "Ti Ti Ti", adaptada por Maria Adelaide Amaral, e o exagerado Crô (Marcelo Serrado) de "Fina Estampa" --sinal de que os caricatos ainda têm muito espaço na TV. Aliás, taí a Valéria do "Zorra Total" que não me deixa mentir. Mas agora também há lugar para tipos mais diversos, e isto é ótimo. Visibilidade é poder.
*Tony Goes tem 50 anos. Nasceu no Rio de Janeiro mas vive em São Paulo desde pequeno. É publicitário em período integral e blogueiro, roteirista e colunista nas horas vagas. Escreveu para vários programas de TV e alguns longas-metragens, e assina a coluna "Pergunte ao Amigo Gay" na revista "Women's Health". Colaborador frequente da revista "Junior" e da Folha Ilustrada, foi um dos colunistas a comentar o "Big Brother 11" na Folha.com.
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