segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Estudante sai do armário durante cerimônia de premiação



Publicado pelo Nossos Tons

Um adolescente gay saiu do armário na frente de professores, pais e uma multidão de centenas de colegas em sua escola nos EUA.
 
Jacob Rudolph subiu ao palco de um colégio em Parsippany, Nova Jersey, para receber um prêmio de "ator de classe", mas resolveu aproveitar a ocasião e assumir-se como um "adolescente LGBT" durante seu discurso.
 
No vídeo, postado abaixo, entre risos e aplausos Rudolph declara: "A maioria de vocês me vê todos os dias. Vocês me vêem fazendo o papel do 'hétero' Jacob, quando sou de fato LGBT. Eu sou como os milhões de outros adolescentes LGBT's que têm que agir todos os dias para evitar o assédio verbal e violência física, e eu não vou fazer mais isso. É hora de acabar com o ódio em nossa sociedade e aceitar as pessoas pelo que elas são, independentemente de sexo, raça, orientação ou qualquer outra coisa que possa estar segurando de volta o amor e a amizade."
 
"Sou o que sou e é assim que vou ser".
 
"Então, me leve, me deixe, ou me remova do seu caminho, porque eu sou o que sou, e é assim que eu vou agir de agora em diante."
 
Rudolph é, então, ovacionado ao deixar o palco.
 
Foi o pai de Jacob quem gravou o vídeo, e escreveu na introdução: "Em seu discurso de aceitação, ele teve mais coragem do que qualquer coisa que já tentei em minha vida". Ele também escreveu pedindo o fim do bullying e da discriminação, para que outras pessoas não tenham mais de "agir como alguém que não são."



Pesquisa Nacional sobre o perfil do Público LGBT


 
Este questionário tem o objetivo de levantar dados sobre o perfil do Público LGBT no Brasil. Os resultados serão utilizados no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Tiago Scalcon, estudante de Relações Públicas da Universidade Feevale, Novo Hamburgo - RS. Além disso, ele tem grande importância para este público, pois pode servir de base para grandes ações em prol dos LGBT's. Dados pessoais informados nesta pesquisa ficarão no anonimato, sendo apresentados a público apenas os dados gerais.

Participe, clicando no link: 
https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dGVldmxBVmRPOHNpbXRNVmNjdHBWSUE6MQ

Distrito Federal lidera agressões contra homossexuais


 
Publicado pelo Correio Braziliense
 
Denúncias de violência recebidas por serviço da Presidência da República cresceram mais de 400% na capital federal
 
A intolerância contra os homossexuais está cada vez mais exposta. Assim como três mulheres revelaram terem sido agredidas em decorrência da orientação sexual nesta semana, outras centenas de pessoas denunciaram a violência motivada por preconceitos no DF. Mesmo com a falta de leis protetivas às vítimas e as subnotificações dos casos, o número de queixas feitas ao Disque Direitos Humanos, o Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos, da Presidência da República, aumentou em 2012. O serviço recebeu 236 comunicados de agressões no DF contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) no período.
 
O total é cinco vezes maior do que o registrado em 2011, poucos meses após o serviço do governo federal ser inaugurado. Proporcionalmente à população, a capital é a unidade da Federação com a maior quantidade de denúncias de LGBT ao Disque 100. Foram 91,82 comunicados por grupo de 1 milhão de habitantes no ano passado. Em segundo lugar, aparece Mato Grosso, com 40,52 por 1 milhão. A maioria das vítimas alegou ter sofrido discriminação ou violência psicológica. Do total, 24 reclamaram de violência física.

 
Publicado pelo G1
 
O porta-voz do Vaticano rebateu neste sábado "a desinformação e, inclusive, as calúnias", sobre possíveis intrigas na cúpula da Santa Sé e a existência do chamado "lobby gay" publicadas na imprensa.
"Há quem tenta aproveitar o movimento de surpresa e desorientação, após o anúncio de que o Papa Bento XVI abandonará seu cargo, para semear a confusão e desprestigiar a Igreja", declarou Federico Lombardi, em uma entrevista a Rádio Vaticano.
 
"Aqueles que apenas pensam em dinheiro, sexo e poder, e estão acostumados a ver as diversas realidades com estes critérios, não são capazes de ver outra coisa, nem sequer na Igreja, porque seu olhar não sabe dirigir-se para cima ou descer com profundidade nas motivações espirituais da existência", completou.
 
Uma série de revelações sobre uma trama de corrupção, sexo e tráfico de influências no Vaticano, publicadas esta semana pela imprensa italiana, ofusca o conclave para a eleição de um novo Papa.
 
As denúncias, publicadas pelo jornal La Repubblica e a revista Panorama, afirmam que o Papa decidiu abandonar o cargo depois de receber um relatório secreto de 300 páginas, elaborado por três cardeais veteranos e considerados inatacáveis.
 
No documento são descritas as lutas internas pelo poder e o dinheiro, assim como o sistema de "chantagens" internas baseadas nas fraquezas sexuais, o chamado "lobby gay" do Vaticano.

EUA podem revogar lei que proíbe união homossexual


 
Publicado pelo Estadão
 
A administração do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu formalmente à Suprema Corte do país para declarar a inconstitucionalidade de uma lei de 1996 que define o casamento como sendo exclusivamente a união entre um homem e uma mulher. No mês que vem, os nove juízes da corte vão revisar a possível revogação da Lei de Defesa do Matrimônio, ou Doma, como é chamada no país, que proíbe o casamento entre homossexuais.
 
Segundo relatório enviado pelo governo à Suprema Corte, a lei "viola a garantia constitucional de proteção igualitária" e "nega a dezenas de milhares de casais homossexuais, que estão legalmente casados sob leis estatais, uma série de importantes benefícios federais que são disponibilizados para casais de sexos diferentes".
 
A decisão do governo de desafiar a lei Doma não é surpreendente, uma vez que Obama já sinalizou em diversas ocasiões ser favorável ao casamento gay. As informações são da Dow Jones.

Documentário acompanha vida LGBT nas favelas do Rio


 
Publicado pelo O Globo
 
O cineasta Rodrigo Felha estava filmando o tradicional jogo de queimado organizado pela MC Tati Quebra Barraco, em 2008, na Cidade de Deus, quando percebeu que, apesar de a brincadeira ser extremamente feminina, era a turma gay que chamava a atenção e fazia a diferença, dando graça e humor às partidas. Foi ali que surgiu a ideia de filmar “Favela gay”, um documentário que acompanha a rotina e as dificuldades de nove pessoas em assumir a homossexualidade nas comunidades de Vidigal, Rocinha, Complexo da Maré, Alemão, Andaraí, Rio das Pedras e Cidade de Deus.
 
Com produção de Cacá Diegues e Renata de Almeida Magalhães, que também apoiaram as duas incursões anteriores de Rodrigo no cinema (em “5xFavela — Agora por nós mesmos”, de 2010, e “5xPacificação”, de 2012), o filme vai ser exibido, no segundo semestre, no Canal Brasil.
 
Fora da militância
 
 
 
Além de a abordagem ser inédita — investigar como é a vida da comunidade gay nas favelas do Rio — “Favela Brasil” é um dos poucos filmes sobre a cultura homossexual feitos e pensados por um hétero.
 
— Não ser uma voz militante traz uma outra sensibilidade ao filme. Fiz várias descobertas durante a pesquisa, principalmente a de que existem mais gays do que nós percebemos, e nem todos seguem estereótipos de comportamento ou são visivelmente gays — conta Rodrigo.
 
A equipe vai trabalhar durante o carnaval acompanhando um dos personagens na Sapucaí: Carlinhos Borges, coreógrafo do Salgueiro. Bailarino desde os 14 anos, ele teve que esconder a orientação, durante um bom tempo por medo do tráfico, ao qual sua família estava relacionada. Outro personagem bem-sucedido é Jackie Brown, atriz do Nós do Morro e MC de um grupo de rap. Ela mostra a rotina ao lado da parceira Dejanete, no Vidigal.
 
No Complexo do Alemão, o presidente da Associação de Moradores é o Sombra, ex-travesti que, agora, tem uma figura supermasculina e comanda bailes funk com sua equipe de som. Já a travesti Rafaella emocionou a equipe, em Rio das Pedras, ao mostrar como tem conquistado a família, evangélica e tradicional, cursando faculdade de Biblioteconomia, na UFF, para vir a sustentar o núcleo familiar.
 
— O filme mostra como o mercado de trabalho recebe os travestis, oferecendo como opções salões de cabeleireiro e a prostituição. Rafaella, por exemplo, namora um homem e frequenta os churrascos e reuniões da família dele sem revelar a sua real condição. Apesar de toda a emoção que vem destes depoimentos, o filme também é muito divertido — garante o diretor, que diz ter percebido, nas comunidades pesquisadas, o aumento de meninas lésbicas e adolescentes que têm saído do armário, cada vez mais cedo, diante de uma comunidade não tão violenta pós-UPPs.
 
Sem guetos
 
Diferentemente da Zona Sul, onde a comunidade gay tem faixas bem delimitadas na areia da praia e bares e points específicos para frequentar, Rodrigo disse ter encontrado nas favelas uma comunidade gay bem inserida no convívio social, onde todos se misturam sem problemas.
 
— Apenas em Rio das Pedras encontramos o Energy Pub, que é frequentado pela turma LGBT, inclusive com casais trocando carinhos e manifestando afeto na calçada do bar.
 
Na área da militância, o filme acompanhou Gilmar dos Santos, presidente da ONG Conexão G, da Maré, que comanda o projeto “Aids e pobreza”, para minimizar a incidência de casos de HIV na comunidade e em outras favelas do Rio.
 
Outro personagem de destaque é a transexual Martinha, que organizou a primeira parada gay da Rocinha.

Presidente do Equador pede desculpas à comunidade LGBT


 
 
Publicado pelo Parou Tudo
 
Reeleito presidente do Equador no domingo, 17, Rafael Correa se desculpou por comentários sobre homossexuais no passado e elogiou a militância LGBT.
 
Na página do jornal local “El Comercio” no Facebook, Correa bateu boca, no ano passado, com um usuário e o chamou de “veado”.
 
“Mais uma vez eu gostaria de expressar as minhas desculpas a esses grupos LGBT por algumas palavras que me escaparam. Cada um de nós nasceu e cresceu com estereótipos e estigmas e nós temos que lutar contra este tipo de, digamos, deformidade educacional. Mas o nosso compromisso é defender a igualdade a todos”, afirmou o presidente.
 
Correa acrescentou: “Fui lembrado disto pelo líder de um grupo LGBT que eu admiro muito, uns dias atrás. Você precisa de muita coragem para liderar este tipo de movimento. Vamos oferecer-lhes todo o nosso apoio e – a título pessoal – eu ofereço o meu respeito total, esforço e compromisso de eliminar todas as formas de discriminação no país”.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

HBO prepara série gay


Tem algum fã de "Queer as Folk" ai?


Essa série fez muito sucesso de 2000 a 2005, com cinco temporadas e 83 episódios e ainda pode ser vista e revista diversas vezes através do YouTube.

Agora os fãs saudosos da série já podem comemorar, a HBO vai produzir um seriado sobre um grupo de amigos gays, nos moldes de “Queer as Folk”.

A ação se passa na cidade na cidade de São Francisco, na Califórnia, e vai acompanhar a vida de amigos homossexuais com 30 e poucos anos.

De acordo com o The Hollywood Reporter, o protagonista será Jonathan Groff, das séries “Glee” e Boss”, e namorado do ator Zachary Quinto.



Groff será Patrick, um desenvolvedor de videogames de sucesso, mas que não leva muito jeito para os relacionamentos. Já Frankie Alvazez interpreta Augustin, melhor amigo de Patrick, um assistente de arte que terá problemas com o seu namorado.

Além de abordar detalhes da vida pessoal dos personagens, trará à tona detalhes e curiosidades presentes na cena gay americana. Outros dramas, como o casamento e adoção também serão abordados.
Ainda não há data de estreia, mas já estamos ansiosos para conhecer o restante do elenco!
Só para matar as saudades de Brian Kinney e cia., veja o trailer da primeira temporada da versão americana de Queer as Folk:

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Produtor musical Clive Davis revela ser bissexual em novo livro



Publicado pelo G1 

O produtor Clive Davis, que trabalhou com nomes como Bruce Springsteen, Whitney Houston e Aretha Franklin, afirma ser bissexual em seu novo livro, "Soundtrack of my life", detalhando relacionamentos com homens e mulheres nas últimas duas décadas de sua vida. As informações são do site da revista "Rolling Stone".
 
Davis, que nunca havia falado sobre sua vida sexual anteriormente, fala no livro a respeito da relação com um homem "na era do Studio 54", popular casa noturna que existiu em Nova York entre o final dos anos 70 e o início dos anos 80. "Nessa noite, após absorver uma quantidade suficiente de álcool, estava aberto para responder suas propostas sexuais". Ele afirma que até então só havia ficado com mulheres e que, ficar com um homem, foi um "alívio bem-vindo".
 
O empresário musical diz que se separou de sua segunda mulher em 1985 após um "período de auto-análise e busca da alma" para ter relacionamentos simultâneos com duas mulheres e um homem. Nos anos 1990, conta que manteve um "relacionamento monogâmico" com um médico que terminou em 2004.
 
Clive Davis, de 80 anos, está entre os mais respeitados produtores musicais dos Estados Unidos, tendo participado ativamente da carreira de nomes como Aretha Franklin, Rod Stewart, Alicia Keys, Barry Manilow e Christina Aguilera, além de ter descoberto a cantora Whitney Houston aos 11 anos. Não por acaso, o livro "Soundtrack of my life" – que cobre o período de seu carreira após 1975 – tem um capítulo inteiro dedicado à artista que morreu em fevereiro de 2012. Ele já havia lançado outro livro, "Clive: Inside the record business", de 1975.

Aluna da UnB é agredida por homofóbico no estacionamento da universidade



Publicado pelo R7 

Uma estudante da UnB (Universidade de Brasília) foi agredida na tarde desta segunda-feira (18) vítima de homofobia. Em depoimento à polícia, a jovem, que cursa agronomia, relatou que enquanto apanhava do agressor o homem a chamava de "lésbica nojenta".
 
A família informou à polícia que tudo aconteceu no estacionamento da universidade, quando a jovem ia em direção ao carro por volta das 17h. Ela teria sido abordada e empurrada por um homem, com idade entre 18 e 22 anos.
 
Por conta do empurrão, a vítima caiu no chão e o agressor aproveitou a situação para chutar e dar socos, enquanto a chamava de "lésbica nojenta". A moça conseguiu escapar ao aproveitar um breve momento de descuido do agressor.
 
A universitária precisou ser levada ao hospital antes de ir à 2ª DP (Asa Norte) registrar a ocorrência. Ela teve a perna e o braço enfaixados e tem medo de voltar às aulas.
 
Em nota, a Polícia Civil do DF informou que por enquanto não se pronunciará sobre o caso. A UnB também disse que não poderá dar declarações por falta de conhecimento do ocorrido.
 
No início do mês de janeiro de 2013, estudantes da UnB encontraram uma pichação com mensagens homofóbicas na porta do CA (Centro Acadêmico) de Direito da instituição. Membros da Gestão do CA foram se reunir no local no início do dia para discutir sobre um evento e encontraram mensagens pejorativas como "Ñ aos gays" e "Quem gosta de dar, gostar de apanhar" espalhadas pelas paredes e portas do espaço.

Discurso de Marina Silva afasta apoio gay ao seu novo partido


 
 
Publicado no Genizah Virtual
 
Mal começou a ser criado e o movimento da ex-ministra Marina Silva, que lançou neste sábado o embrião do partido Rede Sustentabilidade, afastou as chances de ter o apoio do político que é a principal voz do Congresso na defesa dos direitos do grupo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Pelo Twitter, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) declarou neste sábado: "acabou meu diálogo com o movimento dela".
 
O rompimento se deve a uma sugestão da ex-presidenciável de realizar um plebiscito no País a fim de decidir o direito do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Quando soube da ideia, Jean Wyllys questionou Marina "se ela bancaria um sobre isenção fiscal das igrejas. Ela disse que não, e aí acabou meu diálogo com o movimento dela", conta o deputado.
 
Ainda pelo microblog, Jean Wyllys protestou: "'Nova política' querendo submeter direitos de minorias a 'plebiscitos' e 'referendos' não é nova política: é o velho conservadorismo!". Em seguida, retuitou a mensagem do jornalista argentino e ativista do movimento LGBT Bruno Bimbi, que dizia: "Vamos fazer plebiscito sobre os direitos dos negros? E sobre os direitos dos judeus? Marina atrasa um século!".
 
Em cima do muro
 
O partido de Marina já nasceu evitando tomar posições. No evento deste sábado, em Brasília, com a presença de mais de mil pessoas, entre políticos, intelectuais e líderes de movimentos sociais, a ex-senadora declarou, sem pestanejar, que a legenda não deverá ser "nem oposição, nem situação" ao governo de Dilma Rousseff. "Nem posição nem situação, nós precisamos de pessoas que tenham posição. Se Dilma fizer algo bom para o país, nossa posição será favorável. Se estiver contra o Código Florestal, nossa posição é contrária", disse. "Parece ingênuo, mas não tem nada de ingenuidade", acrescentou.
 
Ao sugerir um plebiscito para garantir o direito do casamento civil igualitário, ela também deixa de tomar uma posição, delegando essa tarefa para a população brasileira. Até mesmo sobre a chance de se candidatar novamente à Presidência da República em 2014, ela deixou as portas abertas, não respondendo nem que sim, nem que não, mas afirmando que é uma "possibilidade". Uma das principais ênfases de sua fala foi dizer que o foco do novo partido não é a eleição do ano que vem. "E quem acredita nela?", provoca Jean Wyllys.

Filme sobre padre homossexual é o grande vencedor do Festival de Cinema Gay de Berlim



Publicado pelo A Capa 

O filme polonês "W Imie.. (Em Nome De)" ganhou o Teddy Awards de melhor filme gay do Festival Internacional de Cinema de Berlim. 

O longa traz a história de um padre católico em conflito com a sua sexualidade. O filme, dirigido por Malgoska Szumowska, traz fortes interpretações de Andrzej Chyr no papel do padre e Kosciukiewicz Mateusz, como seu jovem e atraente affair.
 

Há mais de 25 anos que o Teddy Awards elege os melhres filmes LGBT do Festival de Berlim. Nesse ano, mais de 20 filmes de todo o mundo foram exibidos, incluindo o "Interior. Leather Bar", do ator e diretor James Franco.
 
O Teddy de Melhor Documentário foi para Bambi, do diretor Sébastien Lifshitz. O filme faz um retrato da trans Marie-Pierre Pruvot, nascida na Argélia e hoje com 77 anos. Marie é conhecida como Bambi na noite parisiense.
 
O prêmio de Melhor Curta-Metragem foi para outro filme trans, do diretor sueco Victor Lindgren. "Ta av mig" (Dispa-Me) mostra um encontro pós-bar entre uma recém-trans (Jana Bringlöv Ekspong) e um homem curioso (Björn Elgerd).
 
Um Teddy Award adicional foi dado ao projeto sul-africano "STEPS for the Future", que arrecada dinheiro para aumentar a conscientização em torno do preconceito com o HIV.

Transexuais exigem poder usar saias em universidades tailandesas


 
Publicado pelo Terra
 
A revolução pela igualdade de gênero abre passagem nas universidades tailandesas pelas mãos de estudantes lésbicas e transexuais que exigem poder escolher entre calças ou saias como complemento do uniforme regular.
 
O embrião desta rebelião surgiu na Universidade de Thammasat, em Bangcoc, quando um grupo de estudantes transexuais com uma excelente trajetória acadêmica ameaçou boicotar a cerimônia de graduação se a junta reitora os obrigasse a subir no palanque para receber o diploma de licenciatura vestidos com o uniforme universitário masculino, ou seja, com calças pretas e blusa branca.
 
A solidariedade da quase totalidade dos alunos com o grupo de estudantes transexuais agravou o problema da universidade, que tinha organizado uma cerimônia de graduação com toda a pompa estabelecida pelo protocolo quando esta é presidida pelo herdeiro do trono, o príncipe Maha Vajiralongkorn, ou qualquer outro membro da família real tailandesa.
 
Não está claro se o centro universitário, considerado um dos melhores do país, entendeu que se tratava de um inegável direito dos estudantes transexuais ou se quis evitar um desprezo ao príncipe, que já tinha aberto espaço em sua agenda para participar da cerimônia.
 
De qualquer forma, a universidade solicitou uma autorização à Comissão de Ensino e ao Escritório da Casa Real para que aqueles jovens pudessem comparecer à cerimônia usando saia em vez de calças.
 
Após conceder permissão à universidade para dar liberdade aos seus estudantes de escolher entre um uniforme ou outro, as autoridades educativas se apressaram em afirmar que aquele era um caso especial e que não significava que seria aplicado automaticamente no resto dos centros universitários da Tailândia.
 
Com contundência, Pirom Kamolratanakul, reitor da universidade nacional de Chulalongkorn, garantiu que enquanto estivesse à frente desta instituição docente, considerada a de maior reputação, não permitiria aos estudantes inscritos no registro oficial como homens vestir saia e que o mesmo valeria para o caso das calças para aquelas alunas inscritas como mulheres. "Aqui se respeita a tradição", disse o reitor à imprensa local.
 
A obrigatoriedade do uso de uniforme específico nas universidades e escolas do país, seguindo o ditado estético das autoridades educativas, perdura desde a década de 1940 e foi introduzida pelo ditador da época, o marechal Plaek Pibulsonggram.
 
A normativa diz que o descumprimento da obrigação do uso do uniforme dentro do centro pode resultar em expulsão e inclusive impedir a admissão em outros centros do país.
 
O exemplo do ocorrido no último mês de agosto na Universidade de Thammasat serviu para difundir a ideia de luta pela igualdade de gênero entre as comunidades de pessoas transexuais e lésbicas de famílias tailandesas com recursos econômicos e a possibilidade de cursar estudos universitários em centros públicos e privados.
 
Dezenas de estudantes homossexuais da Universidade de Suan Sananda Rajabhat empreenderam nesta semana uma campanha de protestos com a finalidade de exigir igualdade de direitos para todos os gêneros.
 
As estudantes lésbicas desta universidade denunciam que no centro não são respeitados seus direitos básicos ao obrigá-las a comparecer às aulas vestidas com saia quando já têm o aspecto de homem, enquanto os transexuais têm autorização para escolher entre o uniforme masculino ou feminino.
 
"Eu só visto a saia após entrar na universidade e antes de sair coloco minhas calças. O que há de errado em vestir o uniforme de menino quando já pareço um menino?", questionou Jinda Pigulgaew, estudante do terceiro ano de magistério.
 
Na Tailândia, os transexuais são bastante visíveis na sociedade, tanto na mais cotidiana como na do espetáculo, embora seus direitos não sejam reconhecidos. Apesar de não ser permitido mudar de sexo legalmente, estima-se que centenas fazem isso a cada ano nas clínicas do país em que não é necessário completar antes os trâmites burocráticos exigidos em outras nações.

Azealia Banks diz que sua suposta homofobia foi criada pela mídia



Publicado pelo ParouTudo 

A rapper Azealia Banks se envolveu em uma polêmica com a comunidade gay, incluindo a Glaad (Aliança Contra a Difamação de Gays e Lésbicas) esta semana. Tudo começou quando o blogueiro Perez Hilton a provocou no Twitter e ela o chamou de “faggot” (veado).
 
Inúmeros usuários da rede social se revoltaram contra Azealia pedindo a ela que não use mais o termo, considerado ofensivo aos homossexuais. De certa forma, ele tem a mesma conotação negativa que “nigger” (criolo) para se dirigir a um negro.
 
Em entrevista ao site australiano “The Music”, a rapper disse, em meio a palavrões, que a comunidade gay tem mais com o que se preocupar do que com uma simples palavra.
 
Ela reafirma que é bissexual e que sua aparente homofobia foi criada pela mídia. “Eu tenho relações sexuais com homens e mulheres. Você quer que eu tire uma foto minha lambendo a porra de uma xoxota? Essa porra não faz o menor sentido”.
 
Em janeiro, Azealia já havia usado o termo “faggot” em outra discussão e recebeu respostas da Glaad e do vocalista do Scissor Sisters, Jake Shears. O que muitos ativistas e pessoas conscientes advogam é que a cada vez que a palavra é usada, ela dá mais força aos homofóbicos.

Azealia Banks diz que sua suposta homofobia foi criada pela mídia



Publicado pelo ParouTudo 

A rapper Azealia Banks se envolveu em uma polêmica com a comunidade gay, incluindo a Glaad (Aliança Contra a Difamação de Gays e Lésbicas) esta semana. Tudo começou quando o blogueiro Perez Hilton a provocou no Twitter e ela o chamou de “faggot” (veado).
 
Inúmeros usuários da rede social se revoltaram contra Azealia pedindo a ela que não use mais o termo, considerado ofensivo aos homossexuais. De certa forma, ele tem a mesma conotação negativa que “nigger” (criolo) para se dirigir a um negro.
 
Em entrevista ao site australiano “The Music”, a rapper disse, em meio a palavrões, que a comunidade gay tem mais com o que se preocupar do que com uma simples palavra.
 
Ela reafirma que é bissexual e que sua aparente homofobia foi criada pela mídia. “Eu tenho relações sexuais com homens e mulheres. Você quer que eu tire uma foto minha lambendo a porra de uma xoxota? Essa porra não faz o menor sentido”.
 
Em janeiro, Azealia já havia usado o termo “faggot” em outra discussão e recebeu respostas da Glaad e do vocalista do Scissor Sisters, Jake Shears. O que muitos ativistas e pessoas conscientes advogam é que a cada vez que a palavra é usada, ela dá mais força aos homofóbicos.

A nova geração gay nas universidades dos EUA




Publicado pela Folha 
Por Michael Schulman, do New York Times 
Tradução de Clara Allain 

Após a luta por direitos civis nos anos 60 e o desbunde dos 70, chega à maioridade geração que busca se afirmar com designações o mais abrangentes possível. Agênero, bigênero e intersexos estão entre as denominações abrigadas sob a nova sigla LGBTQIA, que já ganha espaço oficial em universidades dos Estados Unidos.
 
Em março do ano passado, Stephen Ira, aluno do Sarah Lawrence College, postou um vídeo no site We Happy Trans, que divulga "visões positivas" sobre a condição dos transgêneros. No vertiginoso monólogo, um descabelado Stephen, em seu quarto na residência universitária, declarou-se "bicha, guerreiro nerd, escritor, artista e um cara que está precisando cortar o cabelo" e discursou sobre tudo, de seus ícones de estilo (Truman Capote e "qualquer pessoa de identificação masculina que use meia três-quartos ou cinta-liga") a sua zebra de brinquedo.
 

 
Stephen, cujo nome de batismo é Kathlyn, é o filho de 21 anos de Warren Beatty e Annette Bening, e por isso o vídeo tornou-se viral e foi visto quase meio milhão de vezes. Mas só por isso. Com sua eloquência livre, movida a adrenalina, mais parecia um grito da nova geração de ativistas de gênero pós-gays, dos quais Stephen representa um raro rosto público.
 
Stephen e seus pares vêm forjando uma identidade política que volta e meia destoa da cultura gay do "mainstream". Se o movimento gay hoje parece ter como foco o casamento gay, a geração de Stephen busca algo mais radical: virar de ponta-cabeça os papéis e superar o binômio macho/fêmea. A questão não é quem eles amam, mas quem são --ou seja, sua identidade, diferente da mera orientação sexual.
 
Mas que nome dar ao movimento? Se já se usou "gays e lésbicas" para agrupar diversas minorias sexuais --e, mais recentemente, a sigla LGBT, para incluir os bissexuais e transgêneros--, a nova vanguarda quer uma abreviação abrangente. "Os jovens de hoje não se definem no espectro do LGBT", disse Shane Windmeyer, fundador do Campus Pride, grupo estudantil de defesa da causa, com sede em Charlotte, na Carolina do Norte.
 
Parte da solução é acrescentar letras à sigla, e a bandeira dos direitos pós-pós-pós-gays tem ficado mais longa --ou frouxa, para alguns. A sigla que está pegando, em especial nos campi de ciências humanas ou artes, é LGBTQIA. A mesma letra pode designar diferentes coisas. O Q pode ser de "questionador" ou de "queer" (bicha), termo que foi pejorativo até sua apropriação por ativistas gays, nos anos 90. I é de "intersexos". E o A simboliza tanto "aliado" (simpatizante) como "assexuado".
 
A Universidade do Missouri, em Kansas City, tem seu Centro de Recursos LGBTQIA que, entre outras coisas, ajuda os alunos a localizar banheiros "de gênero neutro" no campus. O Vassar College tem um Grupo de Discussão LGBTQIA nas tardes de quinta. A Universidade Lehigh promove sua segunda Conferência Intercolegial LGBTQIA, seguida por um Baile Queer. O Amherst College tem um Centro LGBTQQIAA, no qual cada grupo ganha sua própria letra.
 
"Há uma geração muito diferente chegando à maioridade, com concepções completamente diferentes de gênero e sexualidade", disse Jack Halberstam (antes Judith), professor transgênero da Universidade do Sul da Califórnia e autor, mais recentemente, de "Gaga Feminism: Sex, Gender, and the End of Normal" (Feminismo Gaga: sexo, gênero e o fim do normal).
 
"Quando você vê termos como LGBTQIA, é porque as pessoas enxergam tudo o que não se enquadra no binômio e exigem que seja criado um nome para elas", diz. Com a profusão de novas categorias, como "genderqueer" ["gênero bicha"] ou "andrógino", cada uma dotada de uma subcultura on-line, montar uma identidade de gênero pode ser um verdadeiro trabalho do tipo "faça você mesmo".
 
Oito calouros da Universidade da Pensilvânia se reuniram no ano passado, frustrados com a inexistência de um grupo que os representasse. A universidade já tinha duas dúzias de grupos de gays, incluindo o Negros Gays, a Aliança Lambda e o J-Bagel, a "comunidade judaica LGBTQIA". Mas nenhum tem como foco a identidade de gênero (o mais próximo disso, o Trans Penn, era composto por professores e pós-graduandos).
 
Richard Parsons, 18, transgênero masculino, descobriu isso no Gay Affair, evento patrocinado pelo Centro LGBT local. "Saí decepcionado", comentou o prolixo calouro de cabelo curto, óculos de armação de metal e roupas de mauricinho. "Era um Centro LGBT, mas todos eram homens gays."
 
Pelo Facebook, Richard e outros fundaram um grupo chamado Penn Non-Cis, abreviação de "não cisgênero". "Cis" significa "do mesmo lado que", e "cisgênero" denota aqueles cujo gênero coincide com seu corpo biológico; logo, se aplica à maioria. O grupo de Richard procura representar todos os outros. "É uma insurreição de calouros", disse Richard.
 
BIGÊNERO
 
Em novembro, cerca de 40 alunos lotaram o Centro LGBT para o evento inaugural do grupo. O microfone estava aberto a todos. Os organizadores panfletaram convites oferecendo "camisinha de graça! Protetor labial de graça!". Kate Campbell começou a apresentação: "Há um cenário LGBT muito dinâmico aqui. Mas ele engloba sobretudo o LGB, e não muito o T. Queremos mudar essa situação". Os alunos leram poemas e trechos de diários e cantaram baladas. Então subiu ao palco a espevitada Britt Gilbert, com sua franja loira, seus óculos de aro grosso e sua camiseta de banda de rock. Queria falar sobre "bigênero". "Alguém quer dizer ao público o que acha que é isso?" Silêncio.
 
Britt explicou que ser bigênero é manifestar tanto a persona masculina quanto a feminina, quase como ter um "pênis que possa ser colocado e tirado". "Há dias em que acordo e penso: 'Por que estou neste corpo?'" contou. "Em geral, acordo e penso: 'No que eu estava pensando ontem?'."
 
Britt explicaria mais tarde que ouviu o termo "bigênero" pela primeira vez da boca de Kate, que por sua vez o viu no Tumblr. As duas se conheceram e ficaram amigas durante o período de orientação aos calouros. No colégio, Kate se identificava como "agênero" (sem gênero) e usava o pronome "eles" ("they", que é neutro em inglês); agora ela vê seu gênero como "uma mancha amorfa".
 
Já a evolução de Britt foi mais linear. Cresceu num subúrbio na Pensilvânia e nunca aderiu às normas de gênero. Quando era criança, adorava a cantora e atriz Cher e achava "boy bands" revoltantes. Ao jogar videogame, não queria escolher um avatar masculino ou feminino. No ensino médio, começou a se descrever como bissexual e saiu com meninos. No ensino médio, saiu do armário e assumiu-se lésbica. Seus pais acharam que era uma fase --até que ela levou a namorada, Ash, para casa. Mas Britt ainda não tinha se resolvido.
 
"Eu tinha certeza de gostar de meninas, mas não de ser menina", disse Britt. Às vezes, saía de vestido e ficava pouco à vontade, como se estivesse fantasiada para o Halloween. Em outros dias, sentia-se ótima. Não estava "presa no corpo errado", como se diz --só não sabia que corpo queria. Quando Kate lhe falou do termo "bigênero", a identificação foi imediata. "Antes de saber o que era, eu já sabia o que era", disse Britt, acrescentando que o termo é mais fluido que "transgênero", mas menos vago que "genderqueer" --que pode abranger todo tipo de identidade de gênero não tradicional.
 
De início, só comentou com Ash, que respondeu: "E você demorou tanto assim para entender?". Para os outros, não era tão fácil entender. Assumir-se lésbica até que tinha sido simples, disse Britt, "porque as pessoas sabem o que é". Ao chegar à Universidade da Pensilvânia, ficou aliviada ao conhecer calouros que passaram por processos parecidos.
 
Um deles era Richard Parsons, o membro mais politicamente lúcido do grupo. Richard foi criado como menina na Flórida e entendeu que era transgênero quando estava no ensino fundamental. Certo verão, quis dividir o quarto na colônia de férias com um amigo transgênero, mas sua mãe não deixava. "Ela disse: 'Você está dizendo que ele é homem, não quero você dividindo quarto com um homem'. Respondi: 'Acho que eu talvez também seja homem'."
 
Depois de muito choro e muiotas brigas domésticas, Richard e sua mãe fizeram as pazes. Quando ela perguntou como deveria chamá-lo, ele não soube responder. Escolheu "Richard" e depois acrescentou Matthew, pois significa "dádiva de Deus". Ao chegar à universidade, já enfaixava os seios havia mais de dois anos e tinha dor nas costas. No evento inaugural, contou uma história dolorosa sobre o ataque de pânico que teve ao ser levado ao vestiário feminino no centro de saúde da universidade.
 
Mesmo assim, elogiou a universidade pelos alojamentos "de gênero neutro". O plano de saúde da faculdade inclui cirurgia de mudança de sexo, algo que "influenciou em muito minha decisão de contratar um seguro-saúde da Penn no ano que vem", disse.
 
REDAÇÃO
 
Se dez anos atrás o Centro LGBT quase não era usado, em 2010 a universidade começou a tentar atrair candidatos cujas redações mencionavam temas gays. Em 2012, a revista de notícias gay "The Advocate" classificou a Penn entre as dez universidades mais abertas a transgêneros. Um número crescente de universidades, sobretudo no nordeste dos EUA, vem se abrindo a estudantes que fogem das convenções de gênero.
 
Segundo pesquisa do grupo Campus Pride, ao menos 203 campi permitem que alunos transgêneros dividam o quarto com colegas do gênero de sua preferência; 49 têm um processo de mudança de nome e gênero nos registros da universidade, e 57 cobrem terapia hormonal. Em dezembro, a Universidade de Iowa tornou-se a primeira a acrescentar a opção "transgênero" no formulário em que o candidato assinala o seu sexo.
 
Mas nem mesmo essas medidas conseguem atender às exigências dos alunos, que vêm contestando os currículos, assim como fizeram os ativistas gays nos anos 80 e 90. Em vez de protestar contra a ausência de cursos de estudos gays, eles criticam as restrições que veem nos já existentes.
 
Vários membros do grupo Penn Non-Cis vêm se queixando de um seminário de redação que fizeram, intitulado "Mais Além de 'Will and Grace'", que analisou personagens gays de seriados de TV como "Ellen", "Glee" e "Modern Family". A professora, Gail Shister, lésbica, criticou alunos que usaram LGBTQ na redação, dizendo que é frouxo, e propôs o termo "queer". Alguns acharam a sugestão ofensiva. Foi o caso de Brett Gilbert, para quem Shister "não aceita coisas que não entende". Por telefone, Shister disse que a crítica é de natureza estritamente gramatical. "Sou a favor da concisão", disse ela. "'LGBTQ não se pronuncia com facilidade. Então digo aos alunos: 'Não usem siglas com cinco ou seis letras'."
 
Uma coisa está clara. Gail Shister, 60, que em 1979 se tornou a primeira redatora de esportes do jornal "Philadelphia Inquirer", é de uma geração diferente. "Francamente, sinto orgulho e inveja desses jovens, por crescerem numa época em que têm liberdade de amar quem quiserem", ela disse.
 
Mesmo no evento com microfone aberto, as fronteiras da política de identidade eram transpostas e perdiam definição. A certo ponto, o calouro Santiago, da Colômbia, dirigiu-se aos presentes. Ele e um amigo refletiam sobre os limites do que ele chama de "LGBTQ plus".
 
"Por que só determinadas letras entram na sigla?" indagou Santiago. Em seguida, desfiou uma lista de identidades de gênero, muitas delas tiradas da Wikipedia. "Temos nossas lésbicas, nossos gays", ele falou, prosseguindo "bissexuais, transsexuais, bichas, homossexuais, assexuais." Respirando fundo, continuou: "Panssexuais. Omnissexuais. Trissexuais. Agêneros. Bigêneros. Terceiro gênero. Transgêneros. Travestis. Interssexuais. Dois espíritos. Hijras. Poliamorosos."
 
E concluiu: "Indecisos. Questionadores. Outros. Humanos." A sala explodiu em aplausos.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Alemanha autoriza homossexuais a adotar filho adotado por seu cônjuge


Adoção de uma criança por um casal de homossexuais continua ilegal.
Corte Constitucional rejeitou críticas da Associação Alemã de Famílias.


A Corte Constitucional Federal da Alemanha autorizou nesta terça-feira (19) aos homossexuais e lésbicas alemães que adotem o filho já adotado por seu cônjuge.
A adoção de uma criança por um casal de homossexuais continua, entanto, sendo ilegal na Alemanha. No entanto, os juízes da Corte Constitucional consideraram inconstitucional da lei que proibia os homossexuais de adotar o filho adotado por seu cônjuge, algo que é permitido aos casais heterossexuais.
Gabriele Britz, Ferdinand Kirchhof e Reinhard Gaier,  juízes do Senado, antes de anunciar a decisão no Tribunal Constitucional Federal  (Foto: AFP PHOTO / ULI DECK GERMANY OUT)Gabriele Britz, Ferdinand Kirchhof e Reinhard Gaier, juízes do Senado, antes de anunciar a decisão no Tribunal Constitucional Federal (Foto: AFP PHOTO / ULI DECK GERMANY OUT)
Uma lésbica que adotou um menino na Bulgária e um homossexuais que adotou outro na Romênia entraram com uma ação depois que seus respectivos cônjuges foram proibidos de adotar as crianças em questão.
A Corte Constitucional rejeitou ainda as críticas da Associação Alemã de Famílias (DFV), que assegura temer pela criação de um menor por um casal com duas pessoas de mesmo sexo.