Por Ricardo Von Dorff - Para o Gay1
Segundo a Organização Mundial do Turismo o público LGBT é cobiçado, porque viaja muito e gasta, em média, 30% a mais que outros turistas.
Os americanos Jeff e Edward sempre procuram liberdade quando escolhem um destino para suas viagens. “Nós queremos andar de mãos dadas, caminhar na praia, entrar na água juntos. Queremos ser bem recebidos”, explica Jeff. “Esta é a minha quarta vez no Brasil, porque a cultura é vibrante, o povo caloroso amigável, o que me deixa feliz”, diz Edward.
Doze por cento dos turistas que visitam o país são lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, um mercado que cresce 20% ao ano. Talmir Duarte, dono de uma pousada em Florianópolis, soube aproveitar. “Quinze anos atrás, essa foi a primeira pousada GLS Friendly de Florianópolis, uma pousada simpatizante. Muita coisa mudou de lá prá cá. E os negócios vão de tal modo que quem não abraçar esse segmento vai perder negócios”, comenta Duarte.
Eles são o público dos sonhos para quem vive do turismo. Casais do mesmo sexo possuem renda dupla e não têm filhos. Isso significa mais tempo para viajar. Fazem isso de três a quatro por ano e gastam, em média, 30% a mais do que os outros turistas.
Não foi à toa que Florianópolis se esforçou para ser a primeira cidade da América Latina a sediar o encontro anual da Associação Internacional de Turismo LGBT, a principal entidade, que movimenta 300 bilhões de reais por ano em viagens mundo afora. “Somos 200 profissionais do turismo reunidos aqui aprendendo sobre os atrativos da cidade. Somos nós que vamos divulgar Floripa e trazer os viajantes para cá”, diz Ylan Chrem, da Associação Internacional de Turismo LGBT.
O público espera um bom atendimento, muito conforto na hospedagem, belas praias, ótima comida e agitadas baladas eletrônicas, coisas que não faltam em Florianópolis.
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