Enfim, a grande final do Mr. Gay World 2012. E o embaixador mundial pela cidadania LGBT é o Mr. Gay Nova Zelândia, o loiro e gigantesco Andreas Derleth. O Mr. Gay Brasil, Heverton Sponcheado, infelizmente, portanto, não levou o título.
A cerimônia de escolha do Mr. Gay World, acontecida em Johannesburgo, na África do Sul, foi assistida por 1.100 pessoas e feita no The Lyric Theather, em Golden City, um complexo de lazer próximo ao Museu do Apartheith que reúne cassino, restaurantes e teatros.
A abertura foi feita por artistas locais e internacionais. A competição iniciou-se com a apresentação dos trajes típicos. O candidato brasileiro usou calça de capoeira e foi um dos mais aplaudidos do primeiro ato. O vencedor nessa categoria foi o filipino Carlito Jr., que levou asas ao palco.
As outras categorias foram roupa de banho, um look para balada e finalmente o traje de gala. O argentino Gonzalo Bangaloni ganhou o prêmio de fotogenia e foi o único da América do Sul a levar um troféu para casa.
O principal fator que retirou o candidato brasileiro e o espanhol Angel Cervera da disputa foi a impossibilidade deles de se comunicarem em inglês. O regulamento dizia que o idioma não era obrigatório, mas os juízes consideraram que essa questão poderia limitar a capacidade do ganhador de levar a voz de LGBT para o mundo.
Os 10 melhores colocados responderam questões gerais sobre HIV, bullying, adoção e violência. Estados Unidos, Holanda, Africa do Sul, Nova Zelândia e França tiveram as melhores respostas e ficaram entre os cinco melhores.
A pergunta seguinte foi igual para todos: “O que você diria aos países africanos e arábicos que deixaram a reunião do conselho de direitos humanos da ONU sobre diretos LGBT no último mês?”
Enquanto um respondia, os outros usavam fone de ouvido com música para que as respostas não fossem ouvidas pelos concorrentes. Andreas Derleth, da Nova Zelândia, respondeu que “esses países precisam perceber que, antes de tudo, deve existir um senso de humanidade e, que, como tal, qualquer pessoa que ame tem que ter o mesmo direito”.
Tal resposta coroou o Mr. Gay Nova Zelândia como Mr. Gay World. Em segundo lugar ficou o sul africano Lance Weyer e, em terceiro, o francês Remy Frejabville.
Uma das primeiras frases do novo representante da causa arco-íris foi: “Tenha orgulho de ser você mesmo”. A expressão tem valor para milhões de LGBT pelo mundo, mas também para ele próprio, que diz ainda não ser aceito totalmente com gay por quem convive com ele.
Como prêmio, Derleth ganhou 25 mil dólares em viagens pelo cinco continentes e alguns contratos anuais com marcas de roupas e cosméticos.
Serão quase 16 meses de reinado até a edição do
, em agosto, na Bélgica, dentro do World OutGames.
Agora é torcer para ver o bonitão e consciente Mr. Gay World 2012 pelo Brasil o quanto antes.
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