PB: Carta revela frieza de serial killer para matar LGBTs em Patos; veja teor

Acusado pelos crimes (Foto: Hora Exata)

Através de uma carta denúncia, enviada ao delegado de Homicídios de Patos, Hugo Lucena, a Polícia Civil está desvendando diversos assassinatos ocorridos no município de Patos, Sertão paraibano, contra LGBTs e prostitutas. O policial continua preso e já foi indiciado.

O acusado pelos crimes é o cabo da Polícia Militar, José Jorlânio Nunes de Lima, 42 anos, lotado no 12º Batalhão de Catolé do Rocha, porém com atuação na cidade de São Bento e residente em Patos.
Na carta enviada à polícia, a testemunha relata que o acusado sempre voltava à cena do crime para averiguar a movimentação. Em um deles, a denunciante contou que o militar ‘ria’ do fato.

Conforme informações de Hugo Lucena, responsável pelo inquérito policial, o cabo é acusado de vários homicídios, entre os quais, na maioria, estariam sendo praticados contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e prostitutas. As investigações sobre os crimes se iniciaram em outubro do ano passado desde que foi divulgada, através da imprensa, uma suposta prática de homofobia na cidade de Patos.

Carta enviada para PC (Foto: Hora Exata)

Investigação
Ainda segundo o delegado, foi feito um levantamento junto as travestis buscando identificar possíveis frequentadores da região do Campo da Buraqueira, local onde sempre ocorriam as mortes. Após colher depoimentos, a polícia conseguiu localizar um sobrevivente da tentativa de homicídio, vítima de José Jorlânio.

Hugo Lucena declarou que a ação do acusado pode ser considerada a de um serial killer, tendo em vista que ele agia de forma semelhante para eliminar as vítimas.