segunda-feira, 4 de abril de 2011

Os 300 de Tebas

Para parte da sociedade brasileira, as Forças Armadas são incompatíveis com a homossexualidade. Em uma famosa publicação gay, um coronel disse certa vez que o problema de haver soldados homossexuais é que talvez eles sentissem tesão pelos inimigos (!).
Claro que esse tipo de raciocínio é um absurdo – possivelmente, tem origem na ideia de que gays só pensam em sexo. Por outro lado, sugere algo até interessante se isso ocorresse – e também com os inimigos –, tudo não seria mais fácil? As disputas se resolveriam pelo prazer, em vez da morte.
 Delírios à parte, a verdade é que gays podem exercer e se dar bem em qualquer profissão, inclusive a de soldado.
Quem nos comprova é a história.
Na Grécia Antiga, o Batalhão Sagrado de Tebas contava com 150 pares de amantes homossexuais, que se defendiam até a morte.
Hoje, países como Grã-Bretanha e Israel aceitam gays assumidos em suas Forças Armadas. Será que não é hora de o Brasil se atualizar?


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