quarta-feira, 6 de abril de 2011

Papa Bento XVI vs. Homossexualidade.

O papa Bento XVI afirmou que os homossexuais devem ser respeitados como pessoas que “não devem ser discriminadas porque apresentam aquelas tendências”. “O respeito pela pessoa é absolutamente fundamental e decisivo, defendeu o Pontífice. Ele completou que, “todavia, o profundo sentido da sexualidade é outro. Poderia dizer, querendo se expressar nestes tempos, que a evolução gerou a sexualidade com a finalidade da reprodução”.

Precisamos mesmo de alguém que “impere” respeito entre a sociedade e os homossexuais, ou é dever nosso conquistar respeito dentro da sociedade (?).
Com toda certeza as reverencias que adquirimos por toda a vida é fruto do nosso esforço, das atitudes tomadas, dos direitos reivindicados e de nossa postura na sociedade – de respeito, de tolerância e de compaixão – não precisamos de alguém que em publico, diga: “os homossexuais devem ser respeitados”. Isso, pra alguém com um mínimo de consciência ou por quem não discrimina, é um tanto quanto obvio, pois respeito pelo próximo, diante etnia, raça, religião ou sexualidade, é fundamental para uma boa conduta dentro da sociedade.
Além disso, essa pronuncia não ameniza as atitudes preconceituosas e discriminantes da Igreja Católica, quanto ao casamento, às relações e à adoção gay. Para muitas pessoas, conscientizadas e sem preconceitos, isso pode ser encarado como um grande avanço social; não nego que seja, mas eles não sentem na pele todos os dias os mais variados tipos de discriminação que os homossexuais sofrem e conseqüentemente se submetem.
Não estou desdenhando o papel de querer mudar a atitude da sociedade, mesmo porque ninguém tem esse poder.
Procuro apenas, com essas iniciativas tentar universalizar os que discriminam numa sociedade com tanta diferença étnica como a nossa.

Um comentário:

  1. Esse é o setor maior da Sociedade que precisa mobilizar os demais como já postei anteriormente. Se o chefe maior da Igreja Católica (90% da populção mundial é católica, adere a essa causa, logo os demais seguiram sem pestanejar. Não é utopia pensar que logo-logo teremos um espaço bem igualitário onde todos possam andar normal de mãos dadas e sendo visto e respeitados como pessoas normais o que de fato são.

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