quarta-feira, 7 de março de 2012

Deputado homofóbico será expulso do partido do governo francês



deputado
FRANÇA: Um vídeo de 20 minutos, no qual o deputado Christian Vanneste, da União por um Movimento Popular (UMP), sigla do presidente da França, Nicolas Sarkozy, critica os homossexuais, o fará ficar sem partido nas próximas eleições, ainda este ano. Frases criticando os programas de governo para a igualdade dos gays e negações dos maus tratos de homossexuais durante o Holocausto, além de afirmações pejorativas aos homossexuais, levaram o secretário-geral da UMP, Jean-François Copé, a anunciar a expulsão do parlamentar que será oficializada na próxima reunião do partido, nesta quarta. Segundo ele, as declarações são “inaceitáveis, profundamente chocantes e intoleráveis”.
Apesar de ser um partido conservador, as declarações levaram o UMP a declarar que não divide a opinião do deputado, que no passado chegou a negar a existência de 300 famílias homossexuais no país, como apontam estimativas oficiais, e afirmar que elas não chegariam a 20 mil. Ele já chegou a questionar se homossexuais poderiam ser considerados “normais”. Tudo muito parecido com o comportamente de diversos parlamentares brasileiros, que, infelizmente, não recebem sanções de seus partidos e nem das comissões de ética das casas em que trabalham.
No polêmico vídeo, Vanneste condena “o aumento da homossexualidade na sociedade” e diz que há uma deturpação dos fatos que envolvem o assunto. Ele chega a afirmar que “a crescente deformação dos fatos” relacionados ao assunto.
No fragmento mais polêmico de seu discurso, Vanneste mencionou que “não houve deportação de homossexuais na França” e que metade dos intelectuais franceses que “homenagearam” Joseph Goebbels, chefe da comunicação nazista, durante a guerra, “era gay”. Ele afirmou ainda que gays são narcisistas e que o homossexual rejeita a pessoa do outro sexo pois se sente atraído pela própria imagem.
da Revista LADO A

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