sexta-feira, 9 de março de 2012

'Dia do Orgulho Heterossexual é ridículo', diz Alckmin



O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta terça-feira, em entrevista ao programa de Hebe Camargo (Rede TV!), que é favorável à união civil de homossexuais e chamou de "ridículo" o Dia do Orgulho Heterossexual, projeto do vereador Carlos Apolinario (DEM) aprovado pela Câmara da capital paulista na terça-feira passada.

"(O Dia do Orgulho Heterossexual) É ridículo. Você faz isso para defender uma minoria que está discriminada, perseguida, correndo risco. O heterossexual não está sendo perseguido, nem discriminado, não corre risco. Não tem o menor sentido", disse Alckmin. "Sou favorável a união civil de homossexuais porque são direitos civis. A sociedade moderna garante direitos civis, independentemente da cor, raça ou orientação social. Sou totalmente favorável", acrescentou.

O governador de São Paulo comentou a atual fase na política brasileira, apontou o que entende como as diferenças entre o PSDB e o PT, contou o que o tira do sério na política e comentou a polêmica envolvendo a construção do estádio do Corinthians, a lei que aumenta a fiscalização aos estabelecimentos que vendem bebida alcoólica para menores de 18 anos, além das medidas do governo no combate às drogas.

Alckmin diz torcer pela presidente Dilma Rousseff. "Eu torço pela Dilma. Ela foi eleita e vai construir com São Paulo. E torcemos pela faxina também, que deve ser feita todos os dias. É algo interminável", considerou, acrescentando que "o que estimula o crime é a impunidade. Nós precisamos ter instrumentos de punição mais eficazes. O ladrão de automóvel não roubaria se tivesse certeza de que seria preso, mas ele acha que vai escapar".

O tucano garantiu que o Estado deve auxiliar o projeto paulistano para a abertura da Copa do Mundo de 2014 e aventou a possibilidade de buscar parceria com a iniciativa privada. "Se São Paulo não for escolhida para a abertura da Copa, não vai gastar nada. Se for, o Estado vai participar do evento de abertura da Copa e quero dizer mais: nós vamos atrás da iniciativa privada para nos ajudar."

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